quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Tradições de Ano Novo no mundo.
A passagem do ano no Brasil tem características de todos os povos que colonizaram o país
No Brasil, a passagem do ano tem nome francês,
comida italiana e festa no melhor estilo brasileiro,
com muitos fogos de artifício,
confraternização entre os familiares e amigos
e oferendas às entidades do candomblé,
da umbanda e para os anjos da guarda.
Mas como será que essa data é comemorada nos outros países?
No Japão, a data é mais festejada do que o Natal, mas na China e em Israel é apenas um dia normal, já que esses dois países não seguem o calendário gregoriano.
Na China, a passagem é comemorada em setembro,
e em Israel, no começo de outubro, mas as datas variam de ano para ano.
Na Índia, a data é muito comemorada com festas nos hotéis e queima de fogos nas ruas.
Na Grécia, também há queima de fogos e peru assado, mas há dois pratos diferentes que são preparados especialmente para essa data.
Um é o melomakarona, um doce parecido com a nossa rosquinha feito com semolina, farinha, mel e canela.
O outro é feito com os mesmos ingredientes do panetone só que é em formato de bolo e contém também uma moeda de ouro.
Na passagem do ano, o bolo é cortado entre todos os participantes da festa e quem ganhar a moeda terá muita sorte durante todo o ano.
E é da Grécia que vem a tradição de comer romãs. Lá, eles a jogam no chão para quebrá-la e dividir entre todos.
Já a nossa tradição de comer lentilhas vem da Itália.
Assim como os bailes e comemorar dançando a noite inteira nas discos.
Mas no Oriente, mais especificamente no Japão, tudo é bem diferente.
Como não são católicos, comemoram muito mais a passagem do ano do que o Natal.
No dia 31 de dezembro as famílias vão aos templos de sua religião, xintoístas ou budistas, por isso as ruas ficam lotadas e há também queima de fogos.
Antes de irem aos templos, as famílias jantam macarrão.
Para eles, esse alimento trará fortuna para toda a família.
No dia seguinte, é costume no Japão saborear algum tipo de cozido bem saboroso feito especialmente para a data, geralmente à base de pargo (um tipo de peixe), ovas de peixe, camarão ou um tipo de feijão.
Antigamente, a festa durava três dias e o comércio não abria, mas hoje a tradição já está mudando.
Hogmanay, apesar de ser localizada na mesma ilha que a Inglaterra,
na Escócia a história é bem outra, com muitas festas e animação.
As atividades para comemorar o Hogmanay, o Réveillon escocês, começam às 8 horas do dia 31 de dezembro e só terminam às 6 horas do primeiro dia do ano-novo.
É uma data muito mais comemorada do que o Natal.
Na capital, Edinburgo, há desfiles de gaiteiros com suas saias típicas e acompanhados por dançarinos típicos na rua principal, a Princes Street.
À meia-noite, os canhões do Castelo de Edinburgo são disparados, há uma grande queima de fogos e um gaiteiro, especialmente iluminado e microfonado, começa a solar lá de cima do castelo.
A festa é regada a muito uísque e pratos à base de intestinos e testículos de carneiro, e o grande desfile acaba em festas espalhadas por todos os pubs da cidade.
Espanhóis comemoram dez dias.
O peru também é o prato principal servido na Espanha.
Além dele, também é feito um delicioso prato com bezugo (um tipo de peixe) assado com batatas.
São feitos também doces de marzipan com formas de figuras, pães doces amanteigados e torrões à base de amêndoa e mel.
Mas como o povo espanhol é muito festeiro, as comemorações já começam no dia 28 de dezembro, dia dos Santos Inocentes, que equivale ano nosso dia da mentira, e vai até o dia 5 de janeiro, quando eles comemoram a chegada dos reis Magos, que é até mais celebrado que o Natal.
Nesse dia fazem as cavalgadas de reis nas cidades e é preparada a rosca de reis. Dentro dessa rosca colocam várias figuras e brinquedinhos para as crianças.
E a passagem do ano em Madri é uma superfesta.
Lá, todos vão a Puerta del Sol, onde há um relógio, e cada um leva seu próprio pacote com 12 uvas.
A cada badalada do sino do relógio, comem uma uva e fazem um pedido. Quem não vai até lá, acompanha a transmissão da televisão.
Depois há uma grande confraternização e as pessoas brindam com cava, a champanhe espanhola, e bebem muito vinho e anis, sem gelo.
Nem mesmo o frio impede que os ingleses saiam de casa para comemorar a passagem do ano.
Em Londres, os jovens vão até a Trafalgar Square aguardar o Big Ben dar a última badalada do ano e festejar vendo os fogos de artifícios e tomando cervejas quentes.
E as famílias fazem verdadeiros piqueniques no Speaker's Corner do Hyde Park, um parque muito bonito perto do Palácio de Buckingham. Apesar de pertencer também ao Reino Unido, a Irlanda tem uma festa mais comportada, comemorada dentro dos pubs.
E no País de Gales, por causa do frio intenso, só os mais jovens costumam celebrar a data fazendo festa na praça central, tomando muito bayle, um cremoso licor irlandês e muita cerveja quente.
Charme ,é na França, que deu o nome Réveillon para a data, a passagem do ano é uma grande festa entre amigos, na qual se saboreia bons pratos, mas sem um menu fixo.
Alguns aproveitam para comer o tradicional fígado de pato e ostras cruas.
Mas o ápice da festa, sem dúvida, é a meia-noite, quando todos se beijam e tomam muita champanhe.
Na França, em alguns lugares, fala-se Réveillon e, em outros, dia de São Silvestre Em busca de poder, amor, sorte, dinheiro, felicidade, surgiram outras formas especiais de celebração do ano-novo.
Na Índia, são atirados na fogueira objetos que representam impurezas e doenças.
Na China, usa-se a cor preta para dar sorte.
No Japão, é comum fazer uma cerimônia de limpeza na casa e pendurar uma corda de arroz na entrada, para afastar os maus espíritos.
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