terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Alma Selvagem de um Celta.
Meus versos brotam da Alma
São versos druidas de origem
Silvestres flores que cingem
A Lira celta do bardo...
Meus versos: corcéis fogosos
(Ruidosos em seu tropel...)
E em tempos de desventura
(Contrapontos da amargura!)
Meus versos têm a textura
Do Pão, do Vinho, do Mel!
E a Pena-Azul do poeta
Vai construindo a Ilusão:
Arranha-céu de palavras
Às vezes, claras - prateadas
Outras - hermeticamente veladas...
Vitrais doirados de Sóis
Místicas Luas sombreadas...
(Cavalgo o Alazão-dos-Sonhos
Laço Estrelas e Arrebóis!)
Meus versos nascem no Agora
Mas têm o sabor de Outrora
E o Estigma da Dor...
Meus versos vencem Distâncias
Contêm meus ais - Velhas Ânsias:
Selvagens rimas de Amor!
J.J. Oliveira Gonçalves.
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