segunda-feira, 20 de julho de 2009

DONZELA CELTA.

Oiço a doce melodia do violino
Da minha graciosa donzela celta
De cabelo solto no meu olhar cristalino
Dançando fervorosa, ligeira e esbelta.

Toca e dança, deslumbra e encanta.
Completa-me com o seu ser.
Ouro. Muito ouro. Todo o ouro. Não adianta.
Tudo o que quero é vê-la feliz até morrer.

Para o Mundo, a minha donzela
Não passa de ilusão e loucura,
Mas é-me em tudo bela,
E vive em mim trancada sem fechadura.

Ela respira e faz-me viver.
Ela toca e dança de noite e de dia.
Vive por mim em mim sem morrer,
Porque a minha donzela é a poesia.
A.Wintermoo.

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