Os princípios que regeram a formação religiosa do antigo Egito são os mesmos aplicados à explicação religiosa da Mesopotâmia, com exceção de que o rei na mesopotâmia era apenas um escolhido dos deuses enquanto que no Egito esse rei ou faraó era a própria encarnação do deus principal. A ideologia religiosa desse povo envolvia um panteão numeroso de personalidades divinas, governado por deuses arbitrários, bons e ruins. Nesse contexto sociológico erguia-se um complexo sistema de relações, no qual incluía o culto, o exorcismo e a magia. Segundo relação encontrada na biblioteca de Assurbanipal (668-626), em Nínive, mais de 2.500 entidades eram divinizadas pelos mesopotâmicas. Marduk, deus da Babilônia, é elevado a deus principal pelo código de Hamurabi (XX a.C.). A religião de Marduk converteu-se na última das grandes sínteses das correntes espirituais mesopotâmicas. Nesse sentido o sincretismo ganhou importância. A figura de Marduk (Baal ou Bel) tinha dois rostos, correspondendo à sua dupla personalidade, como filho do sol e deus da magia, filho das águas profundas.
Para eles à hora da morte era uma decisão dos deuses. O mundo dos mortos consistia num universo de sombras e trevas que se esvaíam, como uma prisão sem saída.A primeira forma do culto consistia na oração e na liturgia de atendimento aos deuses. Estes como os mortais, deviam comer e beber, dormir e amar. Oferendas diárias deveriam ser oferecidas aos deuses, suas imagens expostas como forma de proteção, seus símbolos usados como sinal de bom agouro.
As rezas e preces, por vezes cantada em coro, expressava a admiração dos celebrantes, exaltava o poder da divindade e suplicava por sua intervenção.
A prática da consulta aos horóscopos é de origem caldaica (6), mas se tornou popular em toda a mesopotâmia. O horóscopo, sistema que relaciona datas e lugares geográficos à posição dos astros, passou a ser usado para previsões do futuro.
Os babilônicos acreditavam que todo o mal, físico ou psíquico, ligava-se ao pecado ou ocorria por ação de demônios, instigados por feiticeiros.
A prática de exorcismo era uma atividade mágica na religião mesopotâmica. Rezas, penitências, ritos especiais e outras práticas orientadas por sacerdotes eram feitas com o intuito de afastar as forças maléficas e abolir as causas do mal.
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