quarta-feira, 5 de agosto de 2009
No Egito.
No Egito o zoormorfismo (deuses em formas de animais) e o antropomorfismo (deuses em forma humana) faziam parte da religião. O Faraó era considerado uma teofania, uma encarnação do deus principal dos egípcios. Desse modo, cria-se que a natureza era regulada pela intercessão faraônica. Na qualidade de deus cabia ao faraó o papel de mediador dos homens perante as divindades, devendo para isso construir templo, residir cultos, organizar ritos funerários, norteado sempre pelos ensinamentos dos deuses.
Embusca da vida eterna, tumbas especiais e pirâmides eram erigidas a cada dia. Ritos, os mais diversos e até macabros, eram praticados para garantir a vida pós-morte. De maneira geral os egípcios eram completamente supersticiosos e todas as sua atitudes giravam em tordo dos auspícios do dia-a-dia. O culto dos mortos era uma prática egípcia das mais importantes, dentre os ritos mágicos. A grande pirâmide de Quéops mostra o quanto os egípcios eram fiéis as suas convicções religiosas.
Entre os egípcios, era comum também a crença de que os astros tinham influência sobre as diferentes partes do corpo. Assim, por exemplo, a cabeça pertencia ao deus Ra; os dentes, à deusa Selk; os joelhos, à deusa Neit; os pés, a Ftá; esses deuses se relacionavam com os astros. Quando alguém ficava doente, invocava-se o deus relacionado com ela. Magia e religião estavam intimamente ligadas no Egito.
Os símbolos ocultistas utilizados na magia eram: a serpente, o escaravelho e a chama. Também a numerologia tinha sua influência na vida, segundo as crenças egípcias.
As estatuas falantes era outra crença egípcia. Acreditava-se que a alma do morto podia ser consultada através de uma estátua. Os deuses por sua vez, também se incorporavam nas estátuas e podiam, assim, ser consultadas. A mais famosa estátua falante foi a de Amom, consultada pelos faraós antes de qualquer decisão a ser tomada.
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