terça-feira, 1 de setembro de 2009

OS ELEMENTAIS.




Seu Reino e suas aventuras
Talvez a descrição ideal do Reino dos Elementais tenha sido feita pelo escritor inglês, Sir Willian Shakespeare, em seu conto "Sonhos de uma Noite de Verão." Nesta pequena comédia recolhida das lendas populares da antiga Bretanha, o reino de Titânea e Oberon é desvelado, na noite do solstício de verão, a alguns humanos que se perdem numa floresta.
O rei e a rainha do reino das fadas, apesar de consortes, representam forças opostas da natureza e permanecem em constante disputa. No conto de Shakespeare o embate é em relação a uma criança que foi raptada pelas fadas. Como Titânea recusa-se a ceder o pequeno à Oberon, este, em reprimenda, rouba a poção de amor, que é fabricada pelos elfos e manda o duende Puck, ministrar algumas gotas aos olhos de Titânea quando estivesse dormindo. Graças ao encantamento ela ficaria perdidamente apaixonada pela primeira criatura na qual pusesse os olhos ao acordar. A intenção de Oberon era estar ele mesmo presente após o sono da fada para, através do encanto, conseguir seus favores. Só que as coisas não saem como ele esperava. Puck, com suas trapalhadas, acaba envolvendo mortais na história, incluindo uma troupe de atores que ensaiavam na floresta. Um deles, um moleiro de nome Apuleio, que se gabava de ser muito sábio, é transformado por Oberon, em metade homem e metade jumento. Atordoado e envergonhado, afasta-se do grupo e acaba dirigindo-se ao sítio onde Titânea se encontra adormecida. Puck, julgando tratar-se de Oberon, verte a poção nos olhos de Titânea. Quando esta acorda dá com o moleiro e apaixona-se perdidamente. Apuleio é então levado para o Reino das Fadas e tratado como um deus, pelo menos até enquanto dura o encanto.

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