terça-feira, 1 de dezembro de 2009
A ciência imita os místicos.
Nas últimas décadas, a ciência vem aprendendo a dominar parcelas cada vez maiores da luz astral, produzindo verdadeiros milagres sobre a matéria, façanha antes realizada apenas por místicos e grandes iogues.
Ter pensamentos, perceber o futuro, caminhar sobre as águas, levitar, mover objetos com a força da mente ou desmate- rializá-los e rematerializá-los no mesmo instante a grande distância. A força da mente parece infinita, e a história humana está repleta de relatos sobre os poderes extraordinários conquistados por santos e iogues adiantados.
De onde vêm esses poderes que tantos sábios (e mesmo pessoas comuns) têm demonstrado possuir ao longo da história? Qual o ponto de encontro desses fatos com o pensamento científico atual? Não se pode dizer que o progresso científico seja a única forma de ampliação da força mental humana. Há formas de expansão que o pensamento racional ainda não pode descrever com facilidade.
"A mente humana é um mistério”, escreve o cientista Adrian W. Clark, em um livro dedicado ao fenômeno da psicocinese (capacidade de movimentar objetos físicos com a força mental). “Quanto mais tentamos saber sobre o funcionamento da mente, mais misteriosa ela fica. Como ela funciona? O que são percepções extra-sensoriais e como ocorrem? Qual é o limite da inteligência do cérebro? Como os cérebros humanos se associam para produzir façanhas como o pouso de homens na Lua (...), a invenção da televisão, os radares, os automóveis e aviões? Há limites para os estranhos poderes da mente?” (Psycho-Kinesis, Moving Matter with the Mind, de Adrian V. Clark, Parker Publishing Company, Nova Iorque, 1973.)
Na verdade, o futuro da mente é de uma glória e de uma felicidade sem limites. O desenvolvimento humano apenas começou. Os sábios e iogues com poderes extraordinários são precursores da humanidade. Abrem caminho para que o resto da população expanda mais rapidamente sua consciência.
O iogue Paramahansa Yogananda discute em sua autobiografia a relação entre a ciência moderna e a sabedoria do Oriente. Com a conversibilidade da matéria em energia e da energia em matéria, os físicos de vanguarda redescobriram, segundo Yogananda, a antiga lei de maya, de acordo com a qual o universo físico é de certo modo uma ilusão sensorial que não tem existência de fato, exceto em um plano superficial da realidade.
E, se a matéria pode ser convertida em energia pura, temos a explicação para os “milagres”. Segundo Yogananda, “mestres capazes de materializar e desmaterializar seus corpos e outros objetos, de mover-se com a velocidade da luz e de utilizar os raios da luz criadora para produzir instantaneamente qualquer manifestação física têm, do ponto de vista da física, uma quantidade imponderável, ou infinita, de massa”. E ele acrescenta: “A consciência de um iogue perfeito identifica-se, sem esforço, não com um corpo limitado, mas com a estrutura do universo. A lei da gravitação (...) é impotente para obrigar um mestre a exibir a propriedade do peso, que é condição inerente a todos os objetos materiais. Quem tem consciência de ser espírito onipresente não está mais sujeito à solidez do corpo no espaço e no tempo.”
A “luz criadora” de que fala Yogananda é a luz astral, ou o akasha da filosofia esotérica, e constitui uma contrapartida sutil e invisível do mundo físico. Ela possui vários níveis de densidade e sutileza. Os seus níveis mais elevados são território do espírito imortal e controlam o que é externo e denso. Assim no céu como na terra, assim no espírito como na matéria. No livro O Universo Inteligente, o físico Fred Hoyle afirma que o universo evolui e é controlado do seu interior, e sua evolução flui sempre de dentro para fora (O Universo Inteligente, Fred Hoyle, Editorial Presença, Lisboa, 1993). O mesmo ocorre com cada um de nós. Nosso comportamento físico é guiado por nossas emoções, que são guiadas pelos nossos pensamentos, que são guiados pelas nossas intuições mais elevadas, algumas das quais são quase desconhecidas do nosso cérebro consciente.R.Planeta.
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