No abismo profundo eu ouço,
Ouço uma voz que me conforta
A dor de tempos já não existe
Ela me diz para resistir à tortura
Esta feita sem piedade pela escuridão
A mesma que sempre me acompanhou
Quer mais que minha morte
A voz aveludada eclodia no desespero
No semblante da misericórdia
E eu sentia que não podia libertar-me
Quando inúmeras vozes me chamavam
Ficava com medo do meu destino
Estava tudo ficando tão claro
Eu estava ali para ser apanhado pelas almas
Que surgiam de minha mente
E sem mais, me dominavam
Aquela voz ao fim de tudo
Era uma ilusão do meu sonho
Um falso sonho.
Guardian.
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