quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O livro dos sábios.


o "LIVRO DOS SÁBIOS", expressa grande reverência ao Mestre que, pelo ano de 1850,
começou a era da ampla e conhecida divulgação dos mistérios iniciáticos reais, os quais não haviam sido jamais publicados na Europa de forma tão clara, metódica e completa; tanto assim que, Papus,proclama com respeito e júbilo, sua admiração por Eliphas Levi, quem depois de ter verificado toda a tradição oriental, judaico-cabalística e cristã, põe de manifesto em suas obras, a identidade absoluta
dos ensinamentos tradicionais, demonstra a realidade da realização mágica e deixa na mais absoluta evidência o funcionamento das leis do mundo e da relação de todos os seres: naturais, humanos e celestes, dando até o detalhe das conseqüências morais, sociais e teológicas que resultam de tão admirável explanação.As obras de Eliphas Levi causaram, não somente um movimento de interesse nos estudos da verdade esotérica, se não que, até os Rosa-cruzes da Inglaterra, aos quais Eliphas Levi estava afiliado, "protestaram", por achar que ele havia sido demasiado claro nas suas revelações. O que o público não soube então e oque, ainda hoje, poucos sabem, é que Eliphas Levi iniciava assim a ação que, alguns lustros depois, Papus comentaria com as seguintes palavras: "Sempre pode-se dizer tudo,porque somente compreenderá quem deve compreender". O "Livro dos Sábios", verdadeira Síntese de toda a realização de Eliphas Levi, é precisamente isso:"Um Verbo Humano claro, preciso como um teorema, honesto como uma lei natural em ação, belo como uma elegia expontânea, vibrante como um hino de amor ao Criador e as suas múltiplas manifestações. Um Verbo Humano que chega a unir-se em tal forma ao Verbo Manifesto que reflete a sua Verdade, com Sua modéstia e Sua beleza." Discípulos reverentes de Eliphas Levi e de Papus,hoje, não poderíamos deixar de por em primeiro plano e de publicar em primeiro plano a obra do mestre que, podendo ter sido um Príncipe da Igreja Romana preferiu ser o modesto, quase miserável dono de uma banca de verduras, com cuja ocupação sintetizava a dupla condição de humildade e sacrifício, e de ocultar com anteface simbólica, sob o "homem" esquecido por todos, o SER luminoso colocado à serviço da Verdade; o Hierofante Secreto, cuja ação perdura, multiplicando-se no silêncio,
como a Pedra Filosofal. Colocamos à disposição dos Homens de Desejo esta jóia do saber e da devoção.Sociedade das Ciências Antigas.Eliphas Lévi.

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