terça-feira, 9 de março de 2010

Da era Peixes a Aquário.

Em pleno predomínio, desde o momento em que Jesus nasceu em Belém, Peixes já iniciou seu declive. Durante seu reinado predominou fundamentalmente o cristianismo em nosso planeta, que, além disso e curiosamente, apoderou-se em seus inícios dos símbolos próprios deste signo aquático: seus pregadores eram pescadores de almas, seus seguidores agrupavam-se sob o signo de peixes e sua máxima oferenda era o sacrifício do cordeiro pascoal, símbolo de Áries, como dando a entender a total superação desta era, que foi a imediatamente anterior.
O político e o social não escaparam tampouco à influência de Peixes: foi, ainda é em parte, uma era de dogmatismo, de unidade buscada no uniforme, com escasso ou nulo respeito para a individualidade. Durante os últimos vinte séculos, ser original, independente, individual, significava ser perseguido, marginalizado ou exterminado.
Era de Aquario.
Como parece lógico, um signo de água teve a água como protagonista: Peixes foi um signo oceânico, regido por Netuno, e nele não faltaram em nenhum momento as grandes empresas navais.
O mar foi motivo e meio para os povos, como se com o começo de Peixes o homem tivesse descoberto a água e sobre ela exercido seu império, decidindo nos mares o destino das guerras e procurando nos mares o caminho de seu progresso.
É vislumbrado um novo futuro.
Estamos, pois, saindo de uma era de grandes movimentos espirituais, porém escuros, ameaçadores, sangrentos em sua prática. Está terminando uma humanidade que foi passiva, uniformada e disciplinada em seu aspecto, mas tormentosa no interior, com paixões, impulsos e desejos, sempre controlados, sempre contidos. Uma era de fanáticos e navegantes, de militares e sacerdotes.
O nascimento de aquário.
Vistas assim as coisas, não foi muito grata a era que está terminando. Ao contrário, a nova era de aquário, que está começando, é muito mais promissora. A era de Aquário corresponde à casa 11, regida por Urano, e é uma das mais harmônicas e belas do zodíaco. Isto, que é bom para nossos imediatos descendentes, é bastante enfadonho para nós, os que estamos assistindo à mudança de uma a outra era, porque é tão radical a diferença entre ambas, são tão opostas, que a transição há de ser forçosamente tempestuosa, tremenda em muitos sentidos, sangrenta com toda probabilidade. Algo disto já começou a acontecer.Wikepédia.

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