quinta-feira, 1 de abril de 2010

Anseio.

Abjeta diante de ti me ponho.
Quanto limite mora em mim!
Em cova funda, por vezes, me vejo.
Com ternura tomas tua flor-carmim
Queria tanto ser igual a ti.
Para onipotente te oferecer.
Com onisciência todo bem.
Que tu tens por merecer.
Nesse “desejo” percebes meu limite.
De mim nada careces.
Onipotência e Onisciência sendo.
Só almejas de mim as prece.
Rogo-te, pois detentor de minha história:
Faz-me mansa, humilde e de ti amante.
Que de tua ternura eu seja memória.
A todo aquele que no mundo é errante.
Ana Maria de Oliveira.

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