quarta-feira, 7 de abril de 2010

A FÊNIX QUE MORA EM MIM.


O mundo baila em carrosséis de brumas...
E, nele, às vezes, fico a meditar.
Enquanto o tempo embala o longe-estar
Dos sonhos meus que se vão como espumas...

E a inquietude, que me chega em rumas,
Atormentando o meu ser-avatar,
Desencadeia em meu peregrinar
Vertigens que contundem quais ascumas...

Mas trago a fé e as dádivas ancestrais
Que me prolongam perante os umbrais
De um reino de transcendental elã.

Somente assim eu atravesso as noites,
Buscando a luz, em meio aos meus aloites,
E a esperança em cada antemanhã.
Rubenio Marcelo.

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