Sou a alma em flor que labuta a vida
Que floresce nas madrugadas ventanas
Sou o hemistíquio solto, a guarida
Sou a tamanha florada ozana!
E que seja feliz em meus caminhos!
Pelos beija-flores ser beijada...
Pelas montanhas de oiro, sem espinhos
Sou a acariciante flor amalgamada!
E se sorrio pro mundo, pros receios!
Recrio sonhos em meu próprio seio...
Sou a flor que silva na estrada!
E que quer ser nuamente amada
Nas tardes ao vento, ser cortejada
Com meus sinais de méis, eu creio!
Ledalge.
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