sábado, 13 de novembro de 2010
AEGISTHUS.
Filho de Thyestes e o amor de Clytemnestra. Ele ajudou Clytemnestra a matar seu marido Agamemnon após este retornar da guerra de Tróia.
Amazona.
O mito das amazonas, raça composta unicamente por mulheres guerreiras e caçadoras, encontrou sua formulação clássica na antiga Grécia, embora suas origens remontem às etapas primais do matriarcado.
Descendentes de Ares, deus da Guerra, e da ninfa Harmonia, as amazonas não compartilhavam sua vida com os homens, a não ser nos inevitáveis momentos da procriação. Os filhos que porventura tivessem eram sacrificados ou mutilados; as filhas, frutos desejados da união com os homens, eram treinadas para a guerra.
As amazonas habitavam o Cáucaso e as fronteiras da Cítia, mas transferiram-se para regiões mais distantes à medida que os gregos se expandiram, através de conquistas, pelo mar Negro. Teriam fundado várias cidades, entre as quais Éfeso, na Anatólia. Conta a lenda que lutaram contra os gregos em Tróia, mas Aquiles matou uma de suas rainhas, Pentesiléia. Quando Héracles (Hércules), em um de seus trabalhos, arrebatou o cinturão da rainha Hipólita, e sua irmã Antíope foi raptada por Teseu, as amazonas, em represália, invadiram Atenas, onde foram aniquiladas.
Essa lenda clássica foi revivida no século XVI, quando o explorador espanhol Francisco de Orellana, ao descer pela primeira vez o rio que em território brasileiro se chamaria depois rio "das amazonas", afirmou que combatera uma tribo de mulheres guerreiras. Uma das versões da lenda revivida relata que as amazonas iam apanhar no fundo do rio, para dar a seus noivos, como fetiche, os muiraquitãs ou pedras verdes, como penhor de felicidade eterna.
Em arte, as amazonas são em geral representadas a cavalo, armadas de arco e lança ou com machadinha de dois gumes e escudo.
[D.A]
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