quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tradição das Fadas.


(Fairy Wicca)
Existe uma Tradição na Wicca que é especialmente dedicada a buscar a conexão com os
Deuses através do Povo das Fadas: é a Fairy Wicca, a Tradição dos Fays ou Fairies (Povo das Fadas).

A crença nos Fays (Fadas) é um aspecto importante do folclore gaélico até hoje. Atualmente, há várias versões que tentam explicar sua origem: as versões cristianizadas e, portanto, mais recentes,falam que eles são "anjos caídos", que foram negados a um lugar no céu por algum delito pouco sério, ou os Deuses antigos, que diminuíram de estatura como resultado da introdução do cristianismo entre seus
povos. Muitas pessoas entendem que os Fays são uma raça não-humana que também vive nesse planeta. Mas a tradição mais divulgada falam que os Fays são os remanescentes dos primitivos povos britânicos, mais conhecidos como "Velho Povo" (Fays).

Ao que parece, o Velho Povo habitava as Ilhas Britânicas na Idade do Bronze. Quando começou a invasão das suas terras, esse povo fugiu para as montanhas e colinas (chamadas, em gaélico, de Sidhe
ou Sidh - que significa "Terras Altas") para se protegerem das guerras, uma vez que eram povos pacíficos. Essas novas terras, ocupadas pelos Fays, passou a ser chamada de Fairland (Terra das Fadas).

A mitologia britânica, conserva o nome de alguns desses povos:
Os Daione Sidhe (pronúnica: di-na chi) - fadas das montanhas/subterrâneas;
Os Bwragedd Annwn (pronúncia: burageth anun) - fadas dos lagos;
Os Flidais - fadas das florestas e bosques;
Os Tylmyth Teg (pronúncia: tarluith-taig) - do país de Gales; e
Os Unseelie - da Escócia.
Menos conhecidos, também falam dos "Bons Vizinhos", os Seeli e o Povo Wee.

Nas montanhas, os Daione Sidhe construíram casas subterrâneas (chamadas "brugh"), cuja entrada era marcada por outeiros ou pequenos montes (chamados "knowe"). Os Bwragedd Annwn, por sua fez, tinha a entrada de suas cidades subterrâneas no fundo de lagos, riachos e córregos.

A atividade mais comum dos Fays é a criação de um gado malhado - chamado Gwartheg Y Llyn [pronúncia: guarr-they er thlin) -, que pastoreiam com a ajuda de grandes cães brancos com orelhas vermelhas - os Cwn Annwn (pronúncia: kun anun) ou "Cães dos Montes".

A Tradição Fairy Wicca quer resgatar a religiosidade desses antigos povos britânicos,
trabalhando com energias e espíritos da natureza, de acordo com rituais muito antigos, que dizem ser herança do próprio "Velho Povo".

A visão de "Fadas" que os bruxos da Fairy Wicca têm, é muito diferente da que estamos
acostumados. Não tem nada a ver com a "Sininho", do Peter Pan, ou a Fada Azul, do Pinóquio.
Eles entendem os Fays como elementais dos quatro Elementos, ou seja, para eles, os Silfos, as Salamandras, os Duendes, os Gnomos, as Ondinas, as Sereias, etc., são todos membros do mesmo Velho Povo. Justificam essa visão, lembrando que tudo que faz parte da Natureza, tem um ou mais Fays responsável. Cada folha de grama, cada pedaço de pedra, cada árvore, cada planta, cada porção de ar ou de água tem no mínimo um Fays ali. Portanto, estamos cercados de fadas por onde quer que andemos: a fibra vegetal de nossas roupas, a madeira da mesa e da cadeira, a água que bebemos e o ar
que respiramos... Em cada porção da Natureza, há um Fay responsável.

Por isso, a magia que os Fairy Wiccans usam visa exatamente estabelecer contato com as Fadas que estão espalhadas por todo o mundo e presentes em tudo que é natural. Chamam-na de Fairy Magick (Magia das Fadas). Seus rituais e práticas mágicas, visam "abrir a visão" para que se consiga ver membros do Velho Povo. Mas nem sempre os Fays querem ser vistos ou permitem que alguém os veja;
nesse caso, a tentativa provocará uma sensação desagradável de sufocamento, um profundo mal-estar.
Nesse caso, os Fairy Wiccans aconselham a desistir e, primeiro, tentar conquistar-lhes a confiança.

Trabalhar com Fairy Magick pode ser maravilhoso, mas implica muito estudo , conhecimento e aplicação, bem como uma vivência intensa do ritual de conexão com as fadas. Para que se compreenda bem a Fairy Magick é essencial compreender a mitologia Irlandesa, estudando os ciclos mitológicos de formação da Irlanda, em especial, os Thuata De Dannan (pronúncia: tudha dae donan, ou seja: os Filhos da Deusa). Não que só haja fadas na Irlanda; há no mundo todo. Mas nenhum povo como o irlandês
conseguiu captar, conhecer e compreender tão bem os Fays. provavelmente, por serem seus descendentes.

Vale lembrar que na Fairy Wicca, os Fays não substituem os Deuses. Eles não são deuses ou semi-deuses, como conhecemos da Cultura Greco-Romana. Os Fays são o Velho Povo que mudaram sua freqüência vibratória e já não ocupam a mesma realidade habitual em que vivemos, ou seja,compartilhamos o mesmo mundo, mas em níveis diferentes de existência. Não são mais humanos, mas também não são divinos. Apenas manifestações diferentes da Grande Mãe.

Na Fairy Wicca, a face da Deusa mais abordada é a Deusa Aine (pronúncia: o-ne) - Rainha das Fadas e Senhora da Lua; seu principal festival é no dia logo anterior ao Solstício de Verão. Portanto,conhecê-la, cultua-la e manter conexão constante com ela é imprescindível para quem quer comungar com os Fays. A face do Deus de Chifres, sua vez, é Gwynn Ap Nudd (pronúncia: guin ap niid) - o Rei por das Fadas e Senhor do Outro Mundo. A Fairy Wicca busca a comunhão com os Deuses como qualquer
wiccano, só que o fazem seguindo os costumes e os ritos dos Fays.

Os Fairy Wiccans também afirmam que as fadas não são só "mocinhas bonitinhas, com asinhas de borboleta". Há muitos tipos, desde as belas fadas das flores, as simpáticas fadas da grama (que eles afirmam parecer um "foguinho verde") e os simpáticos gnomos Pixels, até aquelas com dentes pontiagudos e garras afiadas cobertas de sangue... As Ban Sidh (pronúncia: ban-chi), por exemplo, são
anunciadoras da morte de entes queridos; as fadas dos espinheiros são muito perigosas se não contatadas corretamente. Como os Fays tiveram que partir para esse "outro mundo" por causa da perseguição de outros povos, muitas vezes eles não gostam de contato com humanos; não confiam. Por isso podem ser bem perigosos ao se defenderem. Além disso, eles têm seus próprios desejos e motivos para fazerem as coisas. Geralmente não dependem dos humanos. Aliás, para eles, nós somos apenas
mais um bicho na terra. Alguns Fays se preocupam com os humanos; outros resolutamente não gostam de pessoas, mas a maioria é indiferente e se suas ações estão causando algum prejuízo a uma pessoa,provavelmente não se importarão. São comuns as histórias de "changeling", ou seja, "troca de crianças":
quando um Fay percebe que seu filho está morrendo, procuram um bebe humano recém-nascido e pouco cuidado e substituem - levam o bebê sadio e deixam, no berço, o Fay moribundo.

É preciso, portanto, conquistar sua confiança. é esse é o objetivo da Fairy Magick e de estabelecer essa conexão sempre através da Grande Mãe - em sua fase Aine (a forma como os Fays conhecem a Deusa).

Depois de conquistar-lhes a confiança, é comum receber um Fairy Gift (presente de fada). Várias histórias populares nas Ilhas Britânicas relatam Fays dando presentes a humanos, desde pedras de ouro a bandeiras de fadas; no entanto, eles só são visíveis em estado alterado de consciência, ou seja, na mesma vibração dos Fays. Em nosso nível, eles se parecem com folhas murchas ou esterco.

Se quiser conhecer melhor essa tradição, procure os livros de Victor e Cora Anderson, Tom Delong (mais conhecido pelo seu nome pagão: Gwydion Penderwyn) e Starhawk ( ela também é uma
Fairy Wiccan).
Herne - The Hunter
O Mundo das Fadas.

O mundo das fadas é o reino místico deste folclore, destas pequenas pessoas que escondem-se em baixo de folhas. Colhem gotas de orvalho, voam por toda parte apanhando nectar e a luz do entardecer une-se à sua luz de fada. Agora você irá conhecer algumas histórias de seres mágicos,criadas pelo antigo povo da bretanha. Entre na lenda.
Duendes e Fadas.

Os duendes escondem-se em folhas e árvores, dispersando-se pela relva dos bosques. O
caminho das fadas é fácil de se encontrar, se você lembrar de não procurá-lo. Feche seus olhos, você cairá no mágico reino,que passos não podem encontrar.
AsparasGeralmente mulheres, também conhecidas como dançarinas do céu. Elas abençoam os humanos em fases importantes de suas vidas, e são vistas freqüentemente em casamentos. Elas vivem em árvores de figo e às vezes aparecem aos estudiosos ou cientistas, os seduz e os deixam, para terem certeza que não se arriscarão em áreas que o mundo dos espíritos julga impróprio.
Audah, Aurah e Aujah (a origem dos metais ouro, prata e bronze)

Três fadas com grandes poderes mágicos. Seus nomes eram Audah, Aurah, e Aujah. Elas foram mulheres jovens, com faces inteligentes e usavam belos vestidos. Audah tinha cabelos dourados, olhos azuis, e pele dourada. Aurah, com seus cabelos castanhos, olhos cinzentos e pele marrom, e Aujah

possuía lindos cabelos brancos como a neve e olhos castanhos. Elas viveram com os Flatheads, os que as serviam e obedeciam às suas ordens. Elas também ajudaram os Skeezers a construirem uma cúpula protetora em torno da bela Ilha Mágica. A Rainha Coo-ee-oh cobiçava seus poderes, e assim transformou:

Audah em ouro, Aurah em bronze e Aujah em prata; e as lançou no Lago Skeezer. Mas antes puderam pôr uma maldição na Rainha má: morrendo algum peixe-dourado do lago, a Rainha então perderia toda a sua magia, sucumbindo até a morte.
Beanshee (Pronuncia-se Bian Si).

Os escocêses a denominam de Bean-Nighe. Ela é um espírito da morte Irlândes. Tem os cabelos muito longos e seus olhos são vermelhos e molhados por estar sempre chorando. É a mensageira da morte, quando alguém a vê, sabe que sua morte é próxima.
Fir Darrig (Pronuncia-se "Fier Dirg".)

São fadas conhecidas por serem brincalhonas e piadistas. Gostam de pregar peças, e você tem que estar sempre disposto a participar de seus jogos e charadas. Seja legal com elas, pois do contrário, podem não lhe contar o fim de uma piada.
(A D)
Fadas.

Aquilo que o ser humano vê, ouve e sente nos primeiros anos de vida é normalmente chamado de fantasia. Mas será mesmo?... Os anos passam e a ignorância toma conta da mente, que perde a sua pureza e apreende aquilo que a sociedade lhe impõe. Ou seja, perdemos a capacidade de subir ao mundo astral, perdendo o contacto com o fantástico mundo das fadas. Mas elas continuam a coexistir com os humanos e o seu espaço físico. Não acreditar nesses seres etéreos pode mesmo tornar-se perigoso, pois sem querer estamos a duvidar de mundos paralelos ao nosso que têm uma importância
enorme para o equilíbrio e preservação do planeta. As fadas têm uma personalidade própria, os seus sentimentos, ideias e talentos. Tal como nós, são bastante sensíveis, tendo as suas manias, podendo gostar ou odiar certos elementos da natureza. Elas podem proteger e ajudar em determinadas áreas, mas podem também provocar incidentes ou causar problemas. A melhor maneira de chamar estes pequenos
seres ao seu convívio é convidá-los a entrar em sua casa e não exigir a sua presença. Segundo a tradição, as fadas são bastante receptivas a presentes, especialmente se lhes oferecer pão, leite,manteiga e bolos.
As Fadas que Protegem o Lar
Ban-tee: estas palavras têm o significado literal de dona de casa. As fadas Ban-tee podem ser encontradas a vigiar as crianças e os pequenos animais de estimação. Dizia-se na antiguidade que executavam todas as tarefas das mães quando estas estavam demasiado cansadas ou enquanto dormiam. Nessa altura eram elas que protegiam as crianças, evitando que corressem qualquer tipo de risco. A fada Ban-tee adora morangos frescos, cremes doces e tudo o que pede em troca destas guloseimas é que a deixem vigiar o lar.
Brownie: de origem escocesa, tem um aspecto físico pouco feminino, a pele escura e aparece sempre vestida de verde, azul ou castanho, com uma pequena capa sobre os ombros. Procura um ser humano que aceite os seus préstimos e dedica-se a ele para toda a vida. Mas para que isso aconteça a pessoa tem de ser humilde, simpática e meiga. É esta fada que pode afastar de casa todos os maus espíritos.
Procura sempre uma casa quente, mas não admite a existência de gatos. Adora receber como presentes leite, mel e pequenos objectos feitos em madeira.
Gan-cahn-ock: de origem irlandesa tem os olhos rasgados e as orelhas bicudas. Distingue-se por ser muito pequena e por ter um sorriso maquiavélico. Tem umas asas minúsculas que podem aparecer e desaparecer e adora pregar partidas aos seres humanos, principalmente aos jovens. Gosta de estar em locais quentes, de receber leite com açúcar e quando se dedica a um lar específico, protege-o de roubos
e incêndios.
Tomtra: do sexo masculino, aparece sempre com uma capa verde e um fato castanho, cor de terra. É de

origem finlandesa e adopta uma casa onde permanece a tempo inteiro, mas para que isso aconteça tem de se sentir recompensada. Caso não existam contrapartidas, pode tornar-se vingativa, acabando com toda a boa sorte do lar. Deve receber doces, geleia e mel puro em pequenas tigelas de vidro.
As Fadas que Protegem Pessoas
Din-geth-ai-noon: irlandesa, está ao serviço da deusa Aine, que protege especialmente a mulher. Pode

assumir as mais variadas formas. Dorme na floresta mais próxima da casa da mulher que protege. Para a convidar para a sua casa terá de escrever o nome Aine à entrada da porta e pronunciar em voz baixa todas as manhãs (quando sai de casa) a palavra Dinnshenc.
Guwer-geth-ain-noon: vinda do País de Gales, belíssima, de cabelos compridos e loiros. Adora crianças

e protege as mães. Tem quase o tamanho feminino e habita perto dos grandes lagos. É bastante temperamental e facilmente se ofende. Só sabe contar até ao número cinco (o número mágico das fadas).
É especialista em música e adora dançar, aproximando-se dos lares onde houve tocar piano ou harpa.
Twlwyth-tegs: também do País de Gales, protege pessoas de qualquer idade, sexo, raça ou cor. Vive em

grupos e desloca-se para verificar onde a sua presença está á fazer mais falta. Vive em ilhas com nevoeiro onde as tempestades sejam uma constante, pois é na água e na humidade que reencontra as suas energias. Adora jardins e de cuidar das flores, sente-se bem recebida quando lhe oferecem água fresca numa taça branca em sinal de amizade.
Mother Hole: de origem alemã, tem o aspecto de uma mulher idosa e respeitável, reconhece-se

facilmente pelos longos cabelos negros e pelo vestido comprido verde-escuro. A sua função é avisar do bem e do mal que se aproxima. Trabalha de modo honesto, mas a recompensa que pede é bastante cara:
OURO! Muitas vezes convida as pessoas a visitar a sua residência, no meio das searas, e ajuda-as no seu crescimento espiritual.
Urisks: embora sendo bastante feia, esta fada de origem escocesa é bastante amigável e procura a companhia do ser humano que deseja proteger ao longo da vida. É muito inteligente e psiquicamente desenvolvida, e encontra-se no meio dos bosques, onde tem a fama de assustar crianças, devido ao seu aspecto despenteado e à sua corcunda pouco estética. Para obter a sua amizade, é apenas necessário oferecer-lhe a sua amizade, visitando-a no bosque, chamando-a e dizendo que precisa do seu apoio.
Urisks não pede presentes materiais para socorrer seja quem for.)
Magia das Fadas.

canela sempre foi usada para magias de
prosperidade e pode ter seu resultado potencializado
se utilizada de acordo com esta receita originária
de uma antiga irmandade mística conhecida como
"A Senda das Fadas":

Acenda num jardim um incenso de canela,
escolha uma flor e, segurando sempre o incenso, faça
com que as cinzas caiam formando um círculo em volta
da flor escolhida.

Peça então que a fada dessa flor oriente seus
caminhos rumo ao sucesso. Há milênios as fadas
atendem esse código tão singular.
(A.D)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Superstições para o Ano Novo.


As superstições que giram em torno dapassagem de ano são intermináveis. Estas, dizem os entendidos, é a altura paraque as coisas positivas se multipliquem cada vez mais. E, querer é poder!

O início de um novo ano é mais uma caminhada longa para o futuro. Os desejos e a esperança de construir algo melhor são o mote para esta época. Mas, as superstições têm nesta época um papel muito importante para se certificar de que tudo corre como o previsto, e que garante a presença de energias positivas em torno de si. A importância das cores na noite de passagem de ano, as passas e as 12 badaladas, e tantos outros rituais, marcam, uma vez mais, a chegada de um novo ano.

A noite de passagem de ano deve ser um momento de alegria e de esperança para todos aqueles que desejam algumas mudanças na sua vida. Crentes de que a sua força não é suficiente, são muitas as pessoas que recorrem a pequenas superstições para garantir o atingir dos seus objetivos no ano seguinte, uns porque acreditam realmente nelas, outros por pura brincadeira. Assim, a cor das roupas desempenha um papel importante para a sua noite de passagem de ano. Saiba que, por exemplo, quanto mais claro o tom da roupa mais leve e espiritual é o seu desejo, e que quanto mais escuro mais material ele se revela.
Algumas curiosidades refletem o seu estado de espírito nesta noite única do ano: ir vestida de branco simboliza a paz, prosperidade, harmonia e luz; o prateado denota o desejo de espiritualidade, a conexão com a purificação e oração; o dourado revela o auge da espiritualidade, as riquezas em sentido amplo, mais voltadas para a futilidade; o lilás traduz um desejo de reflexão, a serenidade, os impulsos de espiritualidade; a cor azul demonstra um clima de harmonia de diálogos, relações, desejo de melhoria nas comunicações em geral.
Outras cores podem ainda ser representativas do seu estado de espírito: o verde é a cor ideal para desejos de saúde, de estabelecimento do equilíbrio e harmonia; o vermelho simboliza os desejos de forte emoção, paixão e sexualidade, sendo que esta é a cor tradicional para espantar o mal; o castanho traduz uma mensagem de ajuda na conquista ou melhoria de emprego, enquanto que o preto é demonstrativo do desejo por fortes mudanças, assuntos materiais em geral, e uma acentuada conotação da sexualidade.
Se pretende realizar os seus desejos nunca atraia o lado negativo das coisas. Em vez de começar o seu desejo pela palavra “não”, faça-o por forma a que seja interiorizado de modo positivo, sem conter a palavra “não” no início da frase. Não se esqueça de renovar o ambiente ao redor, para que a nova energia possa circular à sua volta. Faça uma limpeza geral em toda a sua casa, e no seu local de trabalho, limpe o pó muito bem, e deite fora tudo aquilo que não interessa. Tenha o cuidado de coser buracos, rasgões ou botões, para atrair a boa sorte! Só com tudo renovado é que pode garantir que a energia circula corretamente!
Existem diversas superstições, pequenas coisas que deve, ou não, fazer, para que comece o ano com o pé direito e bafejada pela sorte: evite discussões no primeiro dia do ano para não as ter o ano todo; o negociante deve entrar com o pé direito no seu estabelecimento, caso contrário não fará bons negócios posteriormente ; quanto maior o número de felicitações melhor, porque este será igual à quantidade de amigos fiéis que se terá durante todo o ano; se a primeira visita do dia 1 de Janeiro for um homem, esta trará felicidade para o ano todo.
Se está com problemas económicos o melhor é usar uma peça qualquer do vestuário da cor amarela para atrair o dinheiro, mas colocar uma nota dentro do sapato atrai também riqueza. Outra das superstições que garantem a entrada de dinheiro no seu lar é deitar moedas para fora da casa quando der a meia-noite, pois assim atrairá a riqueza para todos os que moram nela. Um pormenor: não use roupas apertadas durante a passagem de ano, para não ter dificuldades no ano que se inicia. Para garantir a felicidade, seja ela em que plano for, no começo deste novo ano não coma aves na ceia de ano novo por causa das asas, pois, segundo a tradição, a felicidade voará para longe.
As superstições não se ficam por aqui: se a palma direita da sua mão lhe der comichão isso é sinal de que irá receber algum dinheiro, mas se for a palma oposta o mais certo é perder dinheiro; comer ervilhas na ceia, trás sorte no Ano Novo, e a sorte aumentará se o prato for acompanhado de repolho verde; o chocolate atrai riquezas; as ostras atraem um ano farto em sexo; as uvas e maçãs devem fazer parte da ceia dos apaixonados, pois estes frutos representam a união e o amor; e deve comer-se doze passas, uma por cada badalada, ao mesmo tempo que se vão pedindo desejos, embora só se realizem se cada passa acompanhar cada badalada.
O dinheiro é, sem dúvida, um dos desejos mais requisitados por muitas pessoas, e há mesmo quem afirme que para atrair dinheiro durante o ano todo deve chupar sete sementes de romã na noite de passagem de ano, embrulhá-las num guardanapo e guardá-las na carteira, ou então colocar uma folha de louro na carteira e deixá-la lá o ano inteiro. Uma das tradições mais conhecidas de todos é aquela em que a pessoa dá três pulos com uma taça de champanhe na mão, sem derramar uma gota, e depois joga para trás todo o champanhe. Assim, tudo o que é ruim fará parte apenas do passado, e se alguém se molhar com a bebida o mais que certo que essa pessoa venha a ter sorte.
Mais algumas crenças para a passagem de ano que você pode facilmente fazer: subir com o pé direito num banco, degrau ou cadeira, pois é um impulso para subir na vida; pular só com o pé direito à meia-noite atrai coisas boas; para ter sorte no amor, à meia-noite, cumprimente, em primeiro lugar, uma pessoa do sexo oposto; não passe a passagem do ano com os bolsos vazios, porque assim eles vão continuar vazios o resto do ano; no último dia do ano faça uma limpeza na casa, mas deve varrê-la de trás para frente; o lixo deve ser colocado para fora, assim como todo e qualquer objeto partido, assim como as lâmpadas queimadas devem ser trocadas.
Para afastar mau agouro, lave as maçanetas das portas com sal grosso e água, borrifando em seguida com água benta. Use lençóis limpos na primeira noite do ano, para assim deixar os possíveis problemas do ano na máquina de lavar. Ah! Muito importante: jamais passe a noite de Ano Novo dormindo.

Tradições de Ano Novo no mundo.


A passagem do ano no Brasil tem características de todos os povos que colonizaram o país

No Brasil, a passagem do ano tem nome francês,
comida italiana e festa no melhor estilo brasileiro,
com muitos fogos de artifício,
confraternização entre os familiares e amigos
e oferendas às entidades do candomblé,
da umbanda e para os anjos da guarda.

Mas como será que essa data é comemorada nos outros países?

No Japão, a data é mais festejada do que o Natal, mas na China e em Israel é apenas um dia normal, já que esses dois países não seguem o calendário gregoriano.

Na China, a passagem é comemorada em setembro,
e em Israel, no começo de outubro, mas as datas variam de ano para ano.

Na Índia, a data é muito comemorada com festas nos hotéis e queima de fogos nas ruas.

Na Grécia, também há queima de fogos e peru assado, mas há dois pratos diferentes que são preparados especialmente para essa data.
Um é o melomakarona, um doce parecido com a nossa rosquinha feito com semolina, farinha, mel e canela.
O outro é feito com os mesmos ingredientes do panetone só que é em formato de bolo e contém também uma moeda de ouro.
Na passagem do ano, o bolo é cortado entre todos os participantes da festa e quem ganhar a moeda terá muita sorte durante todo o ano.
E é da Grécia que vem a tradição de comer romãs. Lá, eles a jogam no chão para quebrá-la e dividir entre todos.

Já a nossa tradição de comer lentilhas vem da Itália.
Assim como os bailes e comemorar dançando a noite inteira nas discos.

Mas no Oriente, mais especificamente no Japão, tudo é bem diferente.
Como não são católicos, comemoram muito mais a passagem do ano do que o Natal.
No dia 31 de dezembro as famílias vão aos templos de sua religião, xintoístas ou budistas, por isso as ruas ficam lotadas e há também queima de fogos.
Antes de irem aos templos, as famílias jantam macarrão.
Para eles, esse alimento trará fortuna para toda a família.
No dia seguinte, é costume no Japão saborear algum tipo de cozido bem saboroso feito especialmente para a data, geralmente à base de pargo (um tipo de peixe), ovas de peixe, camarão ou um tipo de feijão.
Antigamente, a festa durava três dias e o comércio não abria, mas hoje a tradição já está mudando.

Hogmanay, apesar de ser localizada na mesma ilha que a Inglaterra,
na Escócia a história é bem outra, com muitas festas e animação.
As atividades para comemorar o Hogmanay, o Réveillon escocês, começam às 8 horas do dia 31 de dezembro e só terminam às 6 horas do primeiro dia do ano-novo.
É uma data muito mais comemorada do que o Natal.
Na capital, Edinburgo, há desfiles de gaiteiros com suas saias típicas e acompanhados por dançarinos típicos na rua principal, a Princes Street.
À meia-noite, os canhões do Castelo de Edinburgo são disparados, há uma grande queima de fogos e um gaiteiro, especialmente iluminado e microfonado, começa a solar lá de cima do castelo.
A festa é regada a muito uísque e pratos à base de intestinos e testículos de carneiro, e o grande desfile acaba em festas espalhadas por todos os pubs da cidade.

Espanhóis comemoram dez dias.
O peru também é o prato principal servido na Espanha.
Além dele, também é feito um delicioso prato com bezugo (um tipo de peixe) assado com batatas.
São feitos também doces de marzipan com formas de figuras, pães doces amanteigados e torrões à base de amêndoa e mel.
Mas como o povo espanhol é muito festeiro, as comemorações já começam no dia 28 de dezembro, dia dos Santos Inocentes, que equivale ano nosso dia da mentira, e vai até o dia 5 de janeiro, quando eles comemoram a chegada dos reis Magos, que é até mais celebrado que o Natal.
Nesse dia fazem as cavalgadas de reis nas cidades e é preparada a rosca de reis. Dentro dessa rosca colocam várias figuras e brinquedinhos para as crianças.
E a passagem do ano em Madri é uma superfesta.
Lá, todos vão a Puerta del Sol, onde há um relógio, e cada um leva seu próprio pacote com 12 uvas.
A cada badalada do sino do relógio, comem uma uva e fazem um pedido. Quem não vai até lá, acompanha a transmissão da televisão.
Depois há uma grande confraternização e as pessoas brindam com cava, a champanhe espanhola, e bebem muito vinho e anis, sem gelo.

Nem mesmo o frio impede que os ingleses saiam de casa para comemorar a passagem do ano.
Em Londres, os jovens vão até a Trafalgar Square aguardar o Big Ben dar a última badalada do ano e festejar vendo os fogos de artifícios e tomando cervejas quentes.
E as famílias fazem verdadeiros piqueniques no Speaker's Corner do Hyde Park, um parque muito bonito perto do Palácio de Buckingham. Apesar de pertencer também ao Reino Unido, a Irlanda tem uma festa mais comportada, comemorada dentro dos pubs.

E no País de Gales, por causa do frio intenso, só os mais jovens costumam celebrar a data fazendo festa na praça central, tomando muito bayle, um cremoso licor irlandês e muita cerveja quente.

Charme ,é na França, que deu o nome Réveillon para a data, a passagem do ano é uma grande festa entre amigos, na qual se saboreia bons pratos, mas sem um menu fixo.
Alguns aproveitam para comer o tradicional fígado de pato e ostras cruas.
Mas o ápice da festa, sem dúvida, é a meia-noite, quando todos se beijam e tomam muita champanhe.
Na França, em alguns lugares, fala-se Réveillon e, em outros, dia de São Silvestre Em busca de poder, amor, sorte, dinheiro, felicidade, surgiram outras formas especiais de celebração do ano-novo.

Na Índia, são atirados na fogueira objetos que representam impurezas e doenças.

Na China, usa-se a cor preta para dar sorte.

No Japão, é comum fazer uma cerimônia de limpeza na casa e pendurar uma corda de arroz na entrada, para afastar os maus espíritos.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Alma Selvagem de um Celta.


Meus versos brotam da Alma
São versos druidas de origem
Silvestres flores que cingem
A Lira celta do bardo...

Meus versos: corcéis fogosos
(Ruidosos em seu tropel...)
E em tempos de desventura
(Contrapontos da amargura!)
Meus versos têm a textura
Do Pão, do Vinho, do Mel!

E a Pena-Azul do poeta
Vai construindo a Ilusão:

Arranha-céu de palavras
Às vezes, claras - prateadas
Outras - hermeticamente veladas...

Vitrais doirados de Sóis
Místicas Luas sombreadas...

(Cavalgo o Alazão-dos-Sonhos
Laço Estrelas e Arrebóis!)

Meus versos nascem no Agora
Mas têm o sabor de Outrora
E o Estigma da Dor...

Meus versos vencem Distâncias
Contêm meus ais - Velhas Ânsias:
Selvagens rimas de Amor!
J.J. Oliveira Gonçalves.

Storm Born.


Livro 1 –
Eugenie Markham é uma poderosa shaman que ganha à vida banindo espiritos que cruzam o mundo
mortal. Mercenária, sim, mas uma garota precisa comer. O seu caso mais recente, no entanto, foi o
bastante para arruinar seu apetite. Contratada para encontrar uma adolescente que foi levada para o
Outro mundo, Eugenie fica cara a cara com uma profecia – uma que revela segredos sobre o passado
dela e alega que o primeiro filho de Eugenie irá ameaçar o futuro do mundo como ela conhece.
Agora Eugenie é o alvo de cada demônio ambicioso, e os que não querem engravidar ela a querem
morta. Euguenie lida com uma Glock tão suavemente quando com uma varinha, mas ela precisa de
uns aliados formidáveis para um serviço assim. Ela encontra em Dorian, um rei fada sedutor com
gosto para escravidão, e Kiyo, um lindo transmorfo, que redefine a atração animal. Mas com os
inimigos crescendo e o tempo se esgotando, Eugenie percebe que o maior perigo ainda está por vir, e
está no poder negro que está se agitando a vida dentro dela…

Livro 2 – Thorn Queen.
Eugenie Markham é uma shaman por profissão, paga para banir ciraturas para o Outro Mundo. Mas depois da sua última batalha, ela também se tornou rainha da Terra Thorn. Dificilmente uma vida para se invejar, não com suas terras em farrapos, sua vida amorosa um caos e Eugenie está ansiosa para evitar a profecia sobre seu primogênito destruir a humanidade. E Agora jovens garotas estão desaparecendo do Outro Mundo e ninguém, exceto Eugenir, parace disposta a descobrir porquê.

Eugenie já derramou muito sangue nessa vida, mas esse inimigo é astuto, sutil e nutre um ressentimento muito pessoal. E o homem da sua vida não está facilitando as coisas. Seu namorado, Kiyo, está preocupado com sua ex que está gravida e o sexy Rei fada Dorian sempre representa uma distração prerigosa, com ou sem a ajuda deles, Eugenie deve se aventurar nas profundesas do Outro Mundo e confiar em um poder imprevisível que ela mal pode controlar. Reluante rainha, ou não, Eugenie jutou cumprir seu dever mesmo que isso signifique enfrentar os lados osbcuro e mortal de sua natureza…Richelle Mead.

Succubus Blues.


Livro 1 –
Quando se trata de trabalhos no inferno, ser uma Succubus parece bastante glamoroso.
Uma garota pode ser qualquer coisa que quiser. O Wardrobe é assassino, e os homens mortais farão qualquer coisa apenas por um toque.
Mas a vida da Succubus Georgina Kincaid de Seattle é muito menos exótica. O seu patrão é um demónio de média-gerência com uma “coisa” pelos filmes de John Cusack. Seus melhores amigos não pararam de arreliá-la sobre o tempo quando mudou de forma para a Deusa Demónio completa com o chicote e as asas.
E não pode ter um encontro decente sem sugar a alma da vida dos rapazes. Pelo menos o seu trabalho do dia é numa livraria-livre, com todo o café com chocolate branco que pode beber e fácil acesso ao bestselling, escritor sexy, Seth Mortensen, também chamado por “Aquele que dariam qualquer coisa para tocar mas não podem”.
Mas sonhar sobre Seth terá que esperar. Algo está mau no trabalho no submundo dos demónios de Seattle.
E por uma vez, todos os seus encantos quentes não a vão ajudar porque Georgina está prestes a descobrir que há algumas criaturas lá fora que tanto o céu como o inferno querem negar…

Livro 2 – Succubus on Top (Succubus Nights in UK).
O amor dói, e ninguém sabe disso melhor do que Georgina Kincaid. Se ela beijar seu novo namorado, ela drenará a sua força de vida. Georgina é uma súcubo – um demônio que retira seu poder do prazer de outros homens. Confessadamente, os bônus de transformação e imortalidade são ótimos, e sim, Georgina escolheu mesmo se juntar aos soldados do inferno há séculos. Mas parece completamente injusto que uma demônia cujo propósito é a sedução não pode ir até o fim com o único mortal que a conhece e a aceita como ela é.
Não é só sua vida pessoal que está um caos. Doug, o colega de trabalho de Georgina na livraria local, está exibindo um comportamento bizarro, e Georgina suspeita que algo bem mais demoníaco que expressos duplos está agindo. Ela podia ter uma ajudinha para descobrir, mas Bastien, o incubus irresistivelmente charmoso e seu melhor amigo imortal, está ocupado nos subúrbios corrompendo uma estrela de entrevistas de rádio ultra-conservadora – e dando a Georgina umas vibrações sedutoras altamente distraidoras. Georgina vai ter que agir só nessa – e rápido, porque logo a vida de Doug não será a única em perigo…

Livro 3 – Succubus Dreams.
“Alguns dias, uma garota apenas não consegue um descanso… especialmente quando a garota em questão é Georgina Kincaid, uma súcubos metamorfa que pega sua energia seduzindo homens. Primeiro há seu relacionamento com o deslumbrante escritor de bestsellers Seth Mortensen, que é insatisfatório em vários níveis. Isso não é só porque eles não podem fazer sexo no caso de Georgina inadvertidamente matar ele (geralmente é só um apagão para a maioria dos caras). Ultimamente, até mesmo passar um tempo juntos é um desafio. Seth está obcecado em terminar seu último romance, e Georgina está sob ordens de demônios para instruir a nova (e surpreendemente absurda) súcubos nas dificuldades. Então há os sonhos. Alguém, ou alguma coisa, está perturbando Georgina à noite, drenando sua energia, e plantando misteriosas visões do seu futuro. Georgina procura respostas de Dante, um intérprete de sonhos com ligações no submundo, mas seu charmoso flerte apenas a deixa mais confusa – especialmente quando a situação com Seth atinge o ponto de crise. Agora, Georgina encara um duplo desafio – as rédeas da sua vida amorosa estão fora de controle, e ela vai ficar cara a cara com um inimigo capaz de provocar sérias destruições entre a raça humana. Caso contrário, Georgina, e todo o mundo mortal, talvez nunca durmam tranqüilos de novo…”

Livro 4 – Succubus Heat.
“Georgina Kincaid tem sido uma súcubos muito, muito má…

… O que deveria ser uma coisa boa. Mas ultimamente, graças a seu péssimo humor por ter terminado seu namoro com o escritor de Best-Sellers, Seth Mortensen, ela tem sido tão inconveniente que o arquidemônio de Seattle, Jerome, decidiu “terceirizar” Georgina para um rival – e pede para que ela o espione durante o processo.

Ser exilada no Norte congelante – tá certo, Vancouver – e deixar Seth confortavelmente nos braços de sua nova namorada já era desagradável o suficiente. Então Jerome é raptado, e todos os imortais sob seu comando misteriosamente perdem seus poderes. Digno de nota: sem sua habilidade de sugar vidas, não há nada que impeça Georgina de deitar e rolar com Seth – nada, a não ser sua namorada. Agora, com a população sobrenatural tendo que se virar por conta própria, a recém-mortal Georgina deve resgatar seu chefe e descobrir quem os está enganando – ou o Inferno se desintegrará.Livro 1 – Succubus Blues
Quando se trata de trabalhos no inferno, ser uma Succubus parece bastante glamoroso.
Uma garota pode ser qualquer coisa que quiser. O Wardrobe é assassino, e os homens mortais farão qualquer coisa apenas por um toque.
Mas a vida da Succubus Georgina Kincaid de Seattle é muito menos exótica. O seu patrão é um demónio de média-gerência com uma “coisa” pelos filmes de John Cusack. Seus melhores amigos não pararam de arreliá-la sobre o tempo quando mudou de forma para a Deusa Demónio completa com o chicote e as asas.
E não pode ter um encontro decente sem sugar a alma da vida dos rapazes. Pelo menos o seu trabalho do dia é numa livraria-livre, com todo o café com chocolate branco que pode beber e fácil acesso ao bestselling, escritor sexy, Seth Mortensen, também chamado por “Aquele que dariam qualquer coisa para tocar mas não podem”.
Mas sonhar sobre Seth terá que esperar. Algo está mau no trabalho no submundo dos demónios de Seattle.
E por uma vez, todos os seus encantos quentes não a vão ajudar porque Georgina está prestes a descobrir que há algumas criaturas lá fora que tanto o céu como o inferno querem negar…

Livro 2 – Succubus on Top (Succubus Nights in UK)
O amor dói, e ninguém sabe disso melhor do que Georgina Kincaid. Se ela beijar seu novo namorado, ela drenará a sua força de vida. Georgina é uma súcubo – um demônio que retira seu poder do prazer de outros homens. Confessadamente, os bônus de transformação e imortalidade são ótimos, e sim, Georgina escolheu mesmo se juntar aos soldados do inferno há séculos. Mas parece completamente injusto que uma demônia cujo propósito é a sedução não pode ir até o fim com o único mortal que a conhece e a aceita como ela é.
Não é só sua vida pessoal que está um caos. Doug, o colega de trabalho de Georgina na livraria local, está exibindo um comportamento bizarro, e Georgina suspeita que algo bem mais demoníaco que expressos duplos está agindo. Ela podia ter uma ajudinha para descobrir, mas Bastien, o incubus irresistivelmente charmoso e seu melhor amigo imortal, está ocupado nos subúrbios corrompendo uma estrela de entrevistas de rádio ultra-conservadora – e dando a Georgina umas vibrações sedutoras altamente distraidoras. Georgina vai ter que agir só nessa – e rápido, porque logo a vida de Doug não será a única em perigo…

Livro 3 – Succubus Dreams
“Alguns dias, uma garota apenas não consegue um descanso… especialmente quando a garota em questão é Georgina Kincaid, uma súcubos metamorfa que pega sua energia seduzindo homens. Primeiro há seu relacionamento com o deslumbrante escritor de bestsellers Seth Mortensen, que é insatisfatório em vários níveis. Isso não é só porque eles não podem fazer sexo no caso de Georgina inadvertidamente matar ele (geralmente é só um apagão para a maioria dos caras). Ultimamente, até mesmo passar um tempo juntos é um desafio. Seth está obcecado em terminar seu último romance, e Georgina está sob ordens de demônios para instruir a nova (e surpreendemente absurda) súcubos nas dificuldades. Então há os sonhos. Alguém, ou alguma coisa, está perturbando Georgina à noite, drenando sua energia, e plantando misteriosas visões do seu futuro. Georgina procura respostas de Dante, um intérprete de sonhos com ligações no submundo, mas seu charmoso flerte apenas a deixa mais confusa – especialmente quando a situação com Seth atinge o ponto de crise. Agora, Georgina encara um duplo desafio – as rédeas da sua vida amorosa estão fora de controle, e ela vai ficar cara a cara com um inimigo capaz de provocar sérias destruições entre a raça humana. Caso contrário, Georgina, e todo o mundo mortal, talvez nunca durmam tranqüilos de novo…”

Livro 4 – Succubus Heat
“Georgina Kincaid tem sido uma súcubos muito, muito má…

… O que deveria ser uma coisa boa. Mas ultimamente, graças a seu péssimo humor por ter terminado seu namoro com o escritor de Best-Sellers, Seth Mortensen, ela tem sido tão inconveniente que o arquidemônio de Seattle, Jerome, decidiu “terceirizar” Georgina para um rival – e pede para que ela o espione durante o processo.

Ser exilada no Norte congelante – tá certo, Vancouver – e deixar Seth confortavelmente nos braços de sua nova namorada já era desagradável o suficiente. Então Jerome é raptado, e todos os imortais sob seu comando misteriosamente perdem seus poderes. Digno de nota: sem sua habilidade de sugar vidas, não há nada que impeça Georgina de deitar e rolar com Seth – nada, a não ser sua namorada. Agora, com a população sobrenatural tendo que se virar por conta própria, a recém-mortal Georgina deve resgatar seu chefe e descobrir quem os está enganando – ou o Inferno se desintegrará.Richelle Mead.

DEUSAS CELTAS.


Abnoba: Deusa da Floresta negra (Forêt-Noire, Schwarzwald).

Aine: Aine é uma deusa primária da Irlanda, soberana da terra e do sol, associada ao Sostício de Verão, que sobreviveu na forma de uma Fada Rainha. Seu nome significa: prazer, alegria, esplendor. Ela é irmã gêmea de Grian, a Rainha dos Elfos e era também considerada um dos aspectos da Deusa Mãe dos celtas Ana, Anu, Danu ou Don. Juntas Grian e Aine, alternavam-se como Deusas do Sol Crescente e Minguante da Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício.

Os pagãos acreditam que na entrada do Solstício de Verão, todos os Povos pequenos vêm a Terra em grande quantidade, pois é um período de equilíbrio entre Luz e Trevas. Se estiver em paz com eles, acredita-se que, ao ficar de pé no centro de um anel-das-fadas é possível vê-los. É um período excelente para fazer amizade com as fadas e outros seres do gênero.

Rainha dos reinos encantados e mulher do Lado, ela é a Deusa do amor, da fertilidade e do desejo. É filha de Dannann, e esposa e algumas vezes filha de Manannan Mac Liir, e mãe de Earl Gerald. Como feiticeira poderosa, seus símbolos mágicos são "A égua vermelha", plantações férteis, o gado e o ganso selvagem.

Existem duas colinas, perto de Lough Gur, consagradas à Deusa, onde ainda hoje ocorrem ritos em honra a fada Aine. Uma, a três milhas a sudoeste, é chamada Knockaine, em homenagem a esta deusa. Nessa colina possui uma pedra que dá inspiração poética a seus devotos meritórios e a loucura à aqueles que são por Ela rejeitados.

Esta é uma Deusa-Fada que segundo a tradição celta ajudava os viajantes perdidos nos bosques irlandeses. Diziam que para chamá-la bastava bater três vezes no tronco de uma árvore com flores brancas. Sempre que se sentir "perdido", faça o mesmo, chame por Aine batendo três vezes no tronco de uma árvore de flores brancas. Ela não vai tardar em ajudar.

Andrasta: Deusa guerreira. Aparece com a rainha Budica. Tinha um esposo de que foi identificado com Marte (deus da guerra) romano.

Arduina: Deusa de Ardennes. Foi identificada pelos romanos como Diana, a Ártemis grega.

Arianrhod: Ela é a guardiã da "roda de prata" que circunda as estrelas, considerada símbolo do tempo e do carma. É igualmente deusa da reencarnação, da Lua Cheia dos namorados e a Grande mãe Frutuosa.

Arianrhod aparece no Mabinogion, uma coleção de relatos escritos entre o século XI e XIII d.C., como filha do deus Don e mãe dos gêmeos Lleu Llow Gyffes e Dylan.

Esta deusa é a figura primal de poder e autoridade feminina, considerada a Deusa dos Ancestrais Celtas. Vive em um reino estelar, Caer Arianrhod, na constelação Corona Borealis, com suas sacerdotisas e de lá decide o destino dos mortos, carregando-os para a Lua ou para a sua constelação.

É também uma deusa da fertilidade e de tudo que é eterno. O espírito de Arianrhod é símbolo de profecia e sonhos. Ela controla a dimensão do tempo. O viajante que a seguir deve estar com o coração e a mente aberta para seus ensinamentos. Convide-a para ajudar-lhe com dificuldades passadas e para contatar o povo das estrelas.

Na Tradição Avalônica ela corresponde ao elemento Fogo e seu chakra correspondente é o cardíaco. Já na tradição celta esta deusa apresenta três aspectos: donzela, mãe e crone, representando os três estágios da vida de uma mulher.

A Arianrhod é atribuído os poderes da coruja, que através de seus olhos vê o subconsciente da alma humana. A coruja é um pássaro nocturno que simboliza a morte, renovação, sabedoria, a magia da lua e as iniciações.

Armid:Airmid é a Deusa da Cura dos celtas. É filha de Daincecht, avô de Lugh, e possuía quatro irmãos: Miach, Cian, Cethe e Cu.

Lugh foi o guerreiro que tinha uma lança mágica que disparava fogo e rugia e libertou o rei Nuada e os Tuatha Dé Danann das mãos dos Formori, os demônios da noite que tinham um só olho. Nuada perdeu sua mão direita durante um combate e, para que pudesse continuar a ser rei, ele precisava estar inteiro, então, o médico Dianchecht construiu uma maravilhosa prótese de prata, o que rendeu a Nuada o apelido de "Mão de Prata".

A estória da Deusa Airmid inicia-se quando faz uma visita ao castelo do rei Nuada.

Conta-se que os portões do castelo do rei Nuada era guardado por um homem que não tinha um dos olhos e trazia escondido em sua capa um gato. Quando Airmid e seu irmão Miach, em visita ao castelo, apresentaram-se como curandeiros, o tal homem pediu-lhes para reconstituir o olho perdido. Os deusemédicos concordaram e transplantaram o olho do gato para o espaço do olho vazio do porteiro. Entretanto, não tinham como mudar as características do olho do animal. Sendo assim, a noite ele ficava aberto em busca de caça e durante o dia fechava-se exausto. Mas o porteiro ficou muito feliz por ter novamente os dois olhos.


Banba, Eriu e Fodla:Trio de deusas filhas de Fiachna que personificam o Espírito da Irlanda.

Blodeuwedd: Seu nome foi traduzido como "flor branca", sendo representada, muitas vezes, com um lírio branco nas cerimônias de iniciação celtas de Gales. Criada por Math e Gwydion, o Druida, para ser esposa de Lleu, foi transformada em coruja por causa do seu adultério e da conspiração para a morte do marido. Aspecto virginal da Deusa Tríplice dos galeses, Blodeuwed tinha por símbolo uma coruja. Seu domínio é o das flores, sabedoria, mistérios lunares e iniciações.

Boann:Deusa da água e da fertilidade, seu animal sagrado é a vaca branca.

Branwen: Irmã de Bran e esposa do rei irlandês Matholwch. Vênus dos Mares do Norte, filha de Llyr, uma das três matriarcas da Grã-Bretanha. Branwen é chamada Dama do Lago, sendo a deusa do amor e da beleza no panteão galês.

Brigit: Irmã do deus Oengus, o Cupido irlandês, divindade do amor. Brigit é uma deusa tríplice, a menos que haja três irmãs com o mesmo nome. É venerada pelos poetas, ferreiros e pelos médicos. Enquanto deusa das estações do ano, seu culto se celebrava no
primeiro dia de fevereiro, dia do Imbolc, a grande festa de purificação.

Cerridwen / Ceridwen / Caridwen: Deusa da Lua do panteão galês, sendo chamada de Grande Mãe e A Senhora. Deusa da natureza, Cerridwen era esposa do gigante Tegid e mãe de uma linda donzela, Creirwy, e de um feio rapaz, Avagdu. Os bardos galeses chamavam a si mesmos de Cerddorion, filhos de Cerridwen. Há uma lenda que diz que o grande bardo Taliesin, druida da corte do rei Arthur, nascera de Cerridwen e se tornara grande mago após tomar algumas gotas de uma poderosa poção de inspiração que Cerridwen preparava no seu caldeirão. Cerridwen é ainda a deusa da Morte, da fertilidade, da regeneração, da inspiração, magia, astrologia, ervas, poesia, encantamentos e conhecimento.

Cliodna: Deusa da beleza e do Outro mundo, mais tarde se tornou uma Rainha-fada.

Cuchulainn: As aventuras de Cuchulainn (diz-se Cu-hu-lim) constituem a epopéia principal do ciclo heróico de Ulster. Ao nascer, chamava-se Setanta; era filho de Dechtiré, irmã do rei Conchobar, casada com Sualtan, o profeta. Seu pais verdadeiro, porém, era o deus Lug, mito solar dos Tuatha Dê Danann. Foi criado entre os demais filhos dos vassalos e guerreiros do rei. Com sete anos matou o terrível cão de guarda de Culann, chefe dos ferreiros de Ulster; vem daí o nome Cuchulainn, "Cão de Culann". O menino possuia uma força incrível e, quando dominado pela ira, lançava calor intenso e suas feições transformavam-se, pavorosamente. Algum tempo depois de matar o cão, massacrou três guerreiros mágicos gigantes, que tinham desafiado os nobres do Ramo Vermelho (uma milícia ou ordem primitiva de cavaleria de Usler, provavelmente). Depois, mandam-no para Scâthach, a Rainha das Trevas, epônima da ilha Skye, onde conclui sua educação. A feiticeira ensina a ele a arte da magia. Antes de voltar para casa, decide matar uma inimiga de sua professora, a amazona Aiffé, uma mortal. Não só a derrota mas deixa-a grávida. Volta, assim, para Ulster, munido de armas prodigiosas. Pouco tempo passado, se apaixona por Emer (diz-se Avair), filha de Forgall Manach, mágico poderoso. Este não permite o relacionamento; Cuchulainn, então, rapta-a, depois de ter matado toda a guarnição e o pai da moça. Neste período é que as grandes batalhas e aventuras tomam lugar.

Dama Branca:Conhecida em todos os países celtas, era identificada como Macha, Rainha dos Mortos, a forma idosa da Deusa. Simbolizava a morte e a destruição. Algumas lendas chamam-na de Banshee, aquela que traz a morte.

Dana: Segundo uma lenda, Dana nasceu em uma Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

O "Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur, nos apresenta o dia 31 de março como o dia de celebrar esta deusa da prosperidade e abundância. Conta ainda, que os celtas neste dia, acreditavam que dava muito azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da prosperidade. Uma antiga, mas eficaz simpatia, mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poética, "Água do Céu".

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.

Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".

Druantia: Na mitologia britânica, Druantia era a deusa druida do nascimento, sabedoria, morte e metempsicose. É a mãe do alfabeto das árvores irlandês.

Épona: "A Cavaleira" ou "A Amazona". É representada sempre a cavalo, sentada de lado, como as amazonas do século passado; na cabeça tras um diadema; ao seu lado vê-se uma jumenta ou um poldro, que, às vezes, é alimetado pela deusa. Seus atributos eram a cornucópia, uma pátera e frutos. Presidia, também, à fecundidade do solo, fertilizado pelas águas.

Elaine: Na mitologia celta, Elaine (Lily-Maid) era a deusa virgem da beleza e da lua.

Eriu / Erin: Filha do Dagda, Erin era uma das três rainhas dos Tuatha de Dannan da Irlanda.

Flidais: Deusa da floresta, dos bosques e criaturas selvagens do povo irlandês. Viajava numa carruagem puxada por veados e tinha a capacidade de mudar de forma.

Mm: Na mitologia celta, Mm era a deusa do pensamento dos povos independentes do Norte.

Morgana: Morgana representa na lenda arturiana, a figura de uma Deusa Tríplice da morte, da ressureição e do nascimento, incorporando uma jovem e bela donzela, uma vigorosa mãe criadora ou uma bruxa portadora da morte. Sua comunidade consta de um total de nove sacerdotisas (Gliten, Tyrone, Mazoe, Glitonea, Cliten, Thitis, Thetis, Moronoe e Morgana) que, nos tempos romanos, habitavam uma ilha diante das costas da Bretanha. Falam também das nove donzelas que, no submundo galês, vigiam o caldeirão que Artur procura, como pressagiando a procura do Santo Graal. Morgana faz seu debut literário no poema de Godofredo de Monntouth intitulado "Vita Merlini", como feiticeira benigna. Mas sob a pressão religiosa, os autores a convertem em uma irmã bastarda do rei, ambígua, freqüentemente maliciosa, tutelada por Merlim, perturbadora e fonte de problemas.

Nenhum personagem feminino foi tão confusamente descrito e distorcido como Morgana ou Morgan Le Fay. A tradição cristã a apresenta como uma bruxa perversa que seduz seu irmão mais novo, Artur, e dele concebe o filho. Entretanto, nesta época, em outras tribos celtas, como em muitas outras culturas, o sangue real não se misturava e era muito comum casarem irmãos, sem que isso acarretasse o estigma do incesto.

Morgana e Artur tiveram um filho fruto de um Matrimônio Sagrado entre a Deusa (Morgana encarna como Sacerdotisa) e o futuro rei.

O "Matrimônio Sagrado" era um ritual, no qual a vida sexual da mulher era dedicada à própria Deusa através de um ato de prostituição executado no templo. Essas práticas parecem, sob o ponto de vista da nossa experiência puritana, meramente licenciosas. Mas não podemos ignorar que elas faziam parte de uma religião, ou seja, eram um meio de adaptação ao reino interior ou espiritual. Práticas religiosas são baseadas em uma necessidade psicológica. A necessidade interior ou espiritual era aqui projectada no mundo concreto e encontrada através de um ato simbólico Se os rituais de prostituição sagrada fossem examinados sob essa luz, torna-se evidente que todas as mulheres devessem, uma vez na vida, dar-se não a um homem em particular, mas à Deusa, a seu próprio instinto, ao princípio Eros que nela existia. Para a mulher, o significado da experiência devia residir na sua submissão ao instinto, não importando que forma a experiência lhe acontecesse.

Morrigan: Morrigan era a deusa celta da guerra e da morte.

Rhiannon: Grande rainha dos galeses, Rhiannon era a protectora dos cavalos e das aves. Rege os encantamentos, a fertilidade e o submundo. Aparece sempre montando um veloz cavalo branco.

Rosmerta: Na mitologia celta gaulesa, deusa do fogo, calor, prosperidade e abundância.

Scathach / Scota / Scatha / Scath: Seu nome traduzia-se como A Sombra, Aquela que combate o medo. Deusa do submundo, Scath era a deusa da escuridão, aspecto destruidor da Senhora. Mulher guerreira e profetisa que viveu em Albion, na Escócia, e que ensinava artes marciais para os guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era tida como dura e impiedosa. Não foi à toa que o adestramento do herói Cu Chulainn foi levado a cabo por ela mesma, considerada a maior guerreira de toda a Irlanda. Scath era ainda a patrona dos ferreiros, das curas, magia, profecia e artes marciais.

Sulis: Na mitologia celta, deusa de profecia, inspiração, sabedoria e morte.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A Senhora da Magia.Brumas de Avalon.


O romance não se detém meramente em narrar os fatos políticos e religiosos que se confrontam na Bretanha. Mais que isso, Marion - famosa por suas histórias que descobrem o véu do universo feminino - mostra toda a força e complexidade dos atos e escolhas das mulheres (ignoradas na História das Civilizações)- abre portas na lenda da Excalibur em que se encontram o misticismo da origem da espada, ritos pagãos que foram sufocados pela cristianização, a importância das uniões políticas entre os povos e o resultado da submissão ou não das mulheres frente aos homens.

A primeira metade do volume é centrada basicamente na vida cotidiana da jovem pagã Igraine, casada contra a vontade com o Duque Gorlois da Cornualha e passando por uma série de conflitos e alguns poucos momentos felizes ao lado dele e de sua filha Morgana, ao mesmo tempo em que é pressionada por Avalon a se casar com Uther Pendragon e, com ele, gerar o filho que salvará a Bretanha: o futuro Rei Arthur. E embora seja tomada por um amor incontrolável por Uther e cumpra o que lhe era cobrado, Igraine corta relações com Avalon, passando a se comportar como uma cristã fervorosa, embora, secretamente, continuasse adorando a Deusa de Avalon.

O restante do volume se centra na adolescência e juventude de Morgana, levada por Viviane, a Senhora do Lago e irmã mais velha de Igraine, para Avalon e treinada por anos para se tornar uma sacerdotisa da Deusa. Entretanto, enquanto Morgana cumpre um dos rituais, Viviane a faz ter relações com seu irmão Arthur, sem que ambos se reconheçam, com a intenção de fazer com que Morgana gere um filho da linhagem pura de Avalon, já que a mãe de ambos é da Família Real de Avalon. Mas quando Morgana descobre que se deitou com o irmão e agora está grávida dele, sua relação com Viviane se deteriora, fazendo-a abandonar o sacerdócio e deixar Avalon.

Neste volume temos os fatos que servirão de fundo para o romance:

* o papel da mulher, importância e conseqüência dos casamentos arranjados
* o choque de culturas e poderio dos sexos
* como eram realizadas as sucessões de trono
* o ritualismo pagão para a ascensão do novo rei
* o simbolismo por trás de entrega da sagrada espada
* a ascensão de Arthur ao trono, após a morte de Uther

* A Grande Rainha*

No segundo volume, que começa pouco depois da coroação de Arthur como Grande Rei da Bretanha, há um amadurecimento das personagens, já enfrentando as conseqüências de suas escolhas.

A personagem que recebe maior destaque nesse volume é Guinevere (Gwenhwyfar), a princesa escolhida para se casar com Arthur e se tornar a Grande Rainha da Bretanha. Ela é uma cristã fanática, com ideias extremamente patriarcais e um profundo complexo de inferioridade por ser mulher. Guinevere se apaixona por Lancelote, o principal cavaleiro de Arthur, desde que o vê pela primeira vez. E como não consegue dar um filho a Artur, entende que isso é um castigo de Deus contra seu amor adúltero. Assim, para se redimir, Guinevere cobra de Arthur que ele se torne o mais cristão dos reis e tenta impor à Corte um estilo de vida cristão cada vez mais radical. Ao mesmo tempo, ela desenvolve um ódio crescente contra Morgana, em parte por ela não aceitar se tornar cristã e viver com a liberdade de uma mulher pagã, em parte pelo ciúme que sente de Morgana com Lancelote. E Arthur, supondo que o estéril do Casal Real talvez seja ele, permite que Guinevere se torne amante de Lancelote, para dar um herdeiro ao trono.

Outros acontecimentos:

* Morgana vai para a corte de Morgause, agora já rainha em outra região por união política
* nascimento de Mordred, o filho de Morgana e Arthur
* a escolha por meio de dote da noiva do rei
* o começo da formação dos cavaleiros da Távola Redonda
* as cobranças sobre uma mulher para a existência de um herdeiro
* o isolamento de Morgana
* a morte de Igraine, sem saber que Morgana e Arthur tiveram um filho juntos
* O Gamo Rei*

No penúltimo volume desta série revolucionária, alguns temas tristes e complexos serão abordados.

De modo geral, numa idade já madura nesse volume, os personagens começam a lamentar as perdas que sofreram ao longo da vida e os sonhos que não conseguiram concretizar.

Já idosa, Viviane é assassinada pelo filho de uma mulher de quem ela provocou a morte (a seu próprio pedido) para livrá-la das terríveis dores de uma doença incurável. Taliesin, o antigo Merlin da Bretanha, também morre de velhice logo depois. E Kevin, o novo Merlin, assume uma postura cada vez mais cristã, preocupando profundamente Morgana, que vê nisso a decadência dos ritos pagãos.

Com a morte inesperada de Viviane, sua sucessora Niniane assume o poder sobre Avalon, tornando-se a nova Senhora do Lago, embora seja jovem demais e ainda não esteja pronta para isso, deixando os pagãos sem uma matriarca nem um patriarca fortes como os que tinham antes para seguir.

Na Corte de Arthur, o caso de Guinevere e Lancelote logo passa a ser de conhecimento público, tornando-se piada, pouco depois, em toda a Bretanha. E Lancelote revela a Morgana que sempre lutou contra uma homossexualidade reprimida. E que, embora se sinta atraído por Guinevere, Arthur também é desejado e amado por ele (algumas passagens dão a entender que Arthur também sente algo parecido por Lancelote). E Morgana, através de uma armadilha, faz com que Lancelote seja forçado a se casar com Elaine e deixar a Corte. Com isso, ela pretendia afastar Lancelote de Guinevere e Arthur e, ao mesmo tempo, salvar o casamento de Arthur do descrédito em que vinha caindo diante do povo.

Morgana se casa com o Rei de Gales do Norte e consegue, até um certo ponto, se tornar uma matriarca pagã naquela corte, embora escondida dos cristãos.
* O Prisioneiro da Árvore*

Visto que Artur deixa de lado os costumes antigos, traindo assim a confiança do povo antigo da ilha, Morgana deseja retomar para Avalon o que havia sido oferecido mediante o juramento na Ilha do Dragão, no volume I. Para isso, encontra em Acolon, seu jovem enteado criado nos costumes antigos, um apoio para uma tentativa de retornar aos velhos preceitos.

Kevin, sucessor de Taliesin, é acusado de traição por ceder a Artur os símbolos sagrados (como o Graal) para uma nova interpretação cristã, com intuito que não fossem assim esquecidos, já que não acreditava mais na possibilidade de um retorno aos costumes antigos. A punição por sua traição vem pelas mãos de Nimue, uma filha de Lancelot que foi levada por Morgana a Avalon e se tornou sacerdotisa.

Gwenhwyfar é flagrada por cavaleiros da Távola cometendo adultério com Lancelot, e ambos fogem do reino. A sucessora de Viviane é morta acidentalmente por Mordred. Avalon fica sem uma Senhora do Lago. Mordred, agora homem feito, enfrenta o pai.

O desfecho da lenda do Rei Arthur é conhecido, mas interpretação feita por Marion Z. Bradley reserva muitas surpresas e detalhes - Como pode-se observar desde o início do livro.
Localização*

Segundo o livro, Avalon se localiza ao sul da Bretanha, atual Inglaterra, que era uma província do Império Romano. Vários autores citam a atual cidade de Glastonbury como sendo a ilha sagrada. Avalon era conhecida também como o País do Verão.

É nesse ambiente fictício que, por volta do século V, passa-se a história do lendário Rei que teria papel fundamental na Bretanha, no momento em que o paganismo estava começando a perder terreno para o cristianismo.Marion Zimmer Bradley.

A Grande Rainha.Brumas de Avalon .


A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore são os quatro volumes que compõem As Brumas de Avalon – a grande obra de Marion Zimmer Bradley -, que reconta a lenda do rei Artur através da perspectiva de suas heroínas.
Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
Ao acompanhar a evolução da história de Guinevere e de Morgana, assim como dos numerosos personagens que as cercam, acompanhamos também o destino das terras que mais tarde seriam conhecidas com Grã-Bretanha.
As Brumas de Avalon evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária – desde as suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até a sua morte e o fim da influência mítica por ele representada.
Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.

Segue Resenha…
Esse volume começa pouco depois da coroação de Arthur como Grande Rei da Bretanha. Veremos como as personagens amadureceram com o decorrer do tempo e como enfrentarão as conseqüências das suas escolhas.
Morgana está morando com sua tia Morgause, rainha de Orkney. Nesse castelo nasce Mordred, filho da união de Arthur e Morgana.
A personagem que recebe maior destaque é Guinevere, a princesa escolhida para se casar com Arthur e se tornar a Grande Rainha da Bretanha.
Uma cristã fanática, com idéias extremamente patriarcais e um profundo complexo de inferioridade por ser mulher. Guinevere se apaixona perdidamente por Lancelote, o principal cavaleiro da Távola Redonda, desde que o viu pela primeira vez.
Por não conseguir dar um filho à Arthur, entende que Deus a está castigando por ser adúltera. Assim, para se redimir, Guinevere faz com Arthur se torne o mais cristão dos reis da Bretanha e impõe à Corte um estilo de vida cristão cada vez mais radical.
Morgana se torna alvo do ódio de Guinevere, primeiro, por não aceitar se tornar uma cristã e viver livre como uma mulher pagã; Segundo, porque Guinevere sente ciúmes do relacionamento dela e Lancelote. Esse será o maior embate do livro, pois Morgana representa a mulher pagã, forte e livre; e Guinevere representa as leis cristãs e uma mulher mais frágil, porém forte em certos aspectos. Essa rivalidade promete muitas emoções.
Arthur crê que ele é o culpado por não terem um filho, portanto permite que Guinevere se deite com Lancelote, seu melhor amigo, para ter um herdeiro ao trono.
Com o tempo Morgana passa a se isolar de tudo e de todos no país das fadas , onde o tempo não é exatamente como o nosso.
Igraine, a mãe de Arthur e Morgana morre sem saber que estes tiveram um filho juntos.
Marion Zimmer Bradley.

Esperança do Amanhecer.


Filha dos sonhos vá agora,
Corra e abra a porta
Do velho carvalho sem demora.

O poente se aproxima
Então, escute seus segredos
Onde a vida começa e termina.

Dance até cair à última folha
E pegue o galho dourado,
Antes que a noite o recolha.

Corra, pois o tempo voa,
Atravesse de novo o portal
Siga até a margem daquela lagoa.

Pegue o galho prateado
E atravesse mais um portal.
A Lua ilumina o caminho sagrado.

Corra, pois a barca lhe espera.
As sementes da esperança germinam
Despertando os Deuses na primavera.

Toque o seu coração
E abrace os seus sonhos.
A tua mão alcança além da ilusão.

Traga-o de volta novamente,
Através da Arte e do amor.
A Senhora nunca mente.

Acredite na força da magia,
Que hoje aqui se fez presente.
Abençoados nesta linda sintonia!
Rowena Arnehoy Seneween.

Filhos das Estrelas.


Vindos nas asas de Erin, pelas bênçãos de Dana
Mestres da magia, ouçam o nosso chamado
Mostre-nos a Lia Fáil, a pedra do destino soberana.
Pela espada de Nuada, seja a justiça equilibrada
Em nome dos nossos Deuses antigos
Que a lança de Lugh, ilumine a nossa jornada.
Conceda-nos a vitória sobre o orgulho desmedido
E que o caldeirão da transformação do Grande Dagda,
Renove-nos todos os dias, sempre renascido.
Abençoe-nos com fartura e bem-aventurança
E pela triqueta sagrada, apresentem-se hábeis filhos,
Tuatha Dé Danann, o código de honra, a nobre aliança.
Tanto nos montes e nas florestas abaixo da terra,
Façam-se presentes em nós, através da vossa sabedoria,
Assim como, toda a terra acima dessa terra.
Possam nos levar adiante neste propósito maior,
No principio da tua mais perfeita criação,
Sempre em benefício da criatura e do criador.
A luz brilha na escuridão e o amor guia o coração,
Salve os Filhos das Estrelas Brilhantes,
Esperança do amanhecer, a eterna promessa do verão!
Rowena Arnehoy Seneween.

A Lição do Fogo.


Um membro de um determinado grupo ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram. Cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Influência Pagã.


Quase todas as religiões no mundo tem um mito maior acerca do nascimento de um mito especial e/ou divina criança, que cresce para ser um líder espiritual, héroi ou ambos. Sabemos que Jesus, não nasceu em 25 de dezembro. Estudiosos defendem como data de seu nascimento um dia entre os meses mais quentes. Esta data, 25 de dezembro, foi escolhida por volta de 273 E.C (Era Comum = AD), pelos pais da Igreja para coincidir com, e absorver, os festivais celebrando o nascimento de deuses pagãos. Segundo Peg Aloi, que escreveu um artigo para a Internet, chamado, "Você chama isto de Natal, nós chamamos isto de Yule", diz o seguinte : "Era comum aos pagãos celebrar o nascimento do Sol.... quando os Doutores da Igreja perceberam que os cristãos, pendiam para este Festival, eles de comum acordo resolveram que a verdadeira natividade, deveria ser solenizada neste dia". Mais da metade da história da natividade ( como é geralmente conhecida) foi escrita por Lucas. Ao menos 40 anos após a morte de Jesus. Do ponto de vista grego, adicionando detalhes que confirmariam a "Divindade" deste para as comunidades pagãs. Aqui estão as maiores coincidências entre a história da natividade de Jesus e as de nossos deuses:
01- Como Adonis ( grego) , ele nasceu de uma virgem.
02- Como Mithra (persa) e muitos outros, ele nasceu no Solstício de Inverno ou 25 de dezembro.
Nota 1: 25 de dezembro era com freqüência celebrado em vez do real Solstício, porque 25, era a prova concreta nos céus que os dias de fato, tornavam-se mais longos.
03- Como Krishina ( hindu) e Osiris ( egípcio), seu nascimento foi anunciado por uma estrela especial e por um anjo.
04- Como Osiris, seu nascimento foi seguido por três magos, sábios.
05- Como Adonis, ele nasceu em Belém.
Nota 2: Belém significa "a casa do pão", portanto "a casa do trigo e do Deus milho". Notem a inclusão do pão sagrado na comunhão cristã. Belém era um bosque dedicado à Adonis ou tamuz, o deus assírio/ babilônico da morte/renascimento, Deus dos grãos e o consorte da Deusa Ishtar. Os antigos adoravam Tamuz ( Ezequiel 8,14).
06- Como Mithra, seu renascimento foi testemunhado por pastores e magos.
Nota 3: As religiões, ditas da Terra, eram religiões dos povos rurais, do campo, e , esta é que é a origem da palavra pagã, que vem de pagien, do latim paganus, do francês, paysan, e significa, ..."que não está no limite das cidades".
07- Como Krishna , foi perseguido por um rei que tentou matar todos os recém - nascidos homens.
08- Como Dionísio ( grego) e muitos outros heróis pagãos, ele foi forçado a fugir e se esconder nos seus primeiros anos de vida.
Jesus era também chamado de Adonai, que é apenas a forma semítica do nome grego Adonis. O título Cristo, usado por ele é uma variação para se referir a Attis, Adonis, tamuz e Osiris. Todos estes Deuses tiveram uma morte sacrificial e foram conhecidos como "Deuses Salvadores". Os Festivais romanos do Solstício de Inverno, Saturnália, incorporam os nascimentos de Attis, Osiris e o Baal sírio. Estes deuses como muito outros, incluindo Jesus, eram designados como "Criança Divina", o "Filho do Homem", "Luz do Mundo ", "Sol da Retidão" e "Salvador". Os povos nórdicos celebram o nascimento de seu "Deus salvador", Frey no Solstício de Inverno, e chamavam a véspera de Natal de "Monarect"a noite da Mãe. Para os celtas, o Deus do crescente luz/ano, nascia no Solstício de Inverno. Muito do restante da história de Jesus, eram incidentes que copiaram os maiores eventos ou símbolos nas vidas de deuses pagãos. Isto levaria muito tempo para cobrir toda esta história. Mas ainda , sob a luz do Novo Testamento, especialmente no Evangelho de João, e prática cristã, Jesus é essencialmente o "Deus Avatar" ( Santo Mensageiro) da nova luz. Não existe um grande abismo na idéia do nascimento do Sol/Filho das Deusas, trazendo esperança e a promessa de um ano melhor para o desenvolvimento físico e espiritual do mundo e o nascimento de um 'reino de Deus' também para este mundo. A palavra Christmas (Natal) , apenas significa o 'o povo do Cristo' e também missa do Cristo. Os pagãos têm deuses Cristos e a partilha do vinho abençoado é basicamente a mesma coisa da comunhão na missa cristã. Na versão pagã da 'missa do Cristo' no Yuletide, eles celebram a 'vinda da nova luz e esperança no mundo'. A grande diferença é que os pagãos celebram isto todos os anos, e para os cristãos , isto aconteceu apenas uma vez. Um aspecto na vida de Jesus que merece ser vista é a importância da figura de Maria. Maria é aversão cristã do nome "Mari"- conhecido através do mundo ocidental como a Deusa da Lua e do Mar. Símbolos da Virgem Maria. Três Marias testemunharam e assistiram a morte de Jesus e a sua ressurreição. As 3 presenças nesta história seriam derivadas da imagem tripla da Deusa. As 3 faces como ela é normalmente adorada. A Virgem, a Mãe e a Anciã.

Práticas seculares cristãs e suas raízes pagãs.

A árvore de Natal.
Provavelmente as formas mais antigas de árvore de Natal, não eram cortadas e nem trazidas para dentro de casa. Elas eram deixadas de fora e decoradas com sementes e frutos, porque os antigos tinham compreendido que eles eram aparentados com os animais e com as aves. Eles tinham entendido que estas criaturas, também 'crianças da Deusa', precisavam sobreviver através do inverno. Então suas oferendas nas árvores eram presentes de comida. Normalmente as árvores eram as sempreverdes, que em todas as culturas simbolizavam a habilidade da vida em sobreviver o inverno, a despeito da fria esterilidade. Nos tempos romanos, um dos sagrados pinheiros eram "abatidos" e decorados com a esfinge do Deus Attis. Esta espécie de prática foi seguida em muitas culturas - árvore representando a Árvore do Mundo, com variação do Axis Mundi, ou Ophalos, o umbigo do mundo e o centro do corpo da Deusa, portanto a fonte de toda vida. A colocação da esfinge do Deus sobre a árvore representava o Deus estando no interior da Deusa e nascido dela. Uma imagem muito apropriada para o Yuletide. ( O grão que volta para o interior da terra e renasce de suas entranhas).

A acha do Yule.
Tanto o Solstício de Inverno, como o Solstício de Verão, são festivais maiores do Fogo. São também, os que os de língua inglesa chamam de "pivotal point", cujo significado seriam os pontos de giro do crescer e do decrescer do 'grande Fogo nos céus'. A acha de natal, era a representação simbólica deste grande Fogo. Ela era acesa a partir das cinzas do "Ano velho" simbolizando a transferência de energia do fogo. Em outras culturas velas novas também eram acesas ,a partirdestas mesmas cinzas. Elas eram re-acesas durante doze noites. Por e nascer do Sol eram observados cuidadosamente para se Ter a certeza que a luz do Sol, estava realmente crescendo. Normalmente a acha de carvalho, obviamente simbolizando o nascimento do Deus carvalho, representando a parte crescente do ano.

Azevinho.
O azevinho é aquela plantinha verde com frutinhos vermelhos, que costumamos enfeitar nossos arranjos de Natal. Como vimos anteriormente o Deus da parte crescente do Ano, é o Carvalho, o Azevinho é o Deus de sua parte decrescente. No paganismo, o tempo é circular e não linear. Neste movimento vamos crescendo, chegamos as ápice, voltamos a decrescer, morremos para voltarmos a renascer. Os reinos destes deuses termina no alto de suas vitalidades. Para os pagãos , a vida começa com a morte e a representação do azevinho, que é também uma sempreverde, é que a morte carrega a vida no seu interior até que ela possa renascer. Esta é a planta da morte e do renascimento para os Druidas. Segundo Janet e Stweart Farrar, a conexão entre o deus Azevinho e o romano Júpiter ( Deus doador de presentes, nesta época do Ano, é a verdadeira origem de Santa Claus, o Papai Noel ) . Um outro predecessor é uma fada bruxa italiana, Benfana, que cavalgava sua vassoura, descia pelas chaminés e deixava presentes.

Visgo.
O visgo é um outro símbolo da vida que sobrevive a morte. O visgo é uma planta simbiótica - ela cresce sobre outras plantas, em vez de tocar diretamente o solo. Em todo Mundo - da Europa, Japão, África, ele é considerado uma das mais poderosas plantas curadores - o tudo cura. Os Druidas, consideravam que qualquer visgo que crescesse diretamente sobre o Carvalho, era enviado dos Deuses, por isso podiam ser relacionados com o aspecto popular 'salvador, curador e mensageiro'.

Conclusão.

Quase tudo relacionado ao feriado conhecido como natal, está relacionado à velhos mitos e lendas pagãs. A finalidade desta aula, como também da Sociedade Teosófica ao encorajar o estudo comparado das religiões, e não criticar nenhuma delas. Desta maneira nos enchemos de dados e de certezas de que "Todas as religiões tem uma única fonte. A essência é a mesma para todas elas, porque a diversidade é UNA". Se compararmos lendas, mitos, histórias, Deuses, Heróis e Avatares, não importa, notamos as coincidências e semelhanças. Não serão estas as maneiras que a Divindade nos mostra que somos todos filhos e filhas dos Deuses, e por isso mesmo somos iguais, somos UNOS. Um outro aspecto importante refere-se ao que a mitologia tenta explicar o inexplicável. Como todos os lugares, em todos os tempos e em todas as épocas a linguagem mais entendida era a linguagem dos símbolos, a linguagem simbólica. E por que ? Primeiramente, estes símbolos pertencem ao inconsciente , aos arquétipos comuns a todos os povos. Eles falam de algo mais profundo em níveis de energia também muito mais profundos, aos mundos internos, subjetivos. Starhawk, chama a isso de Self mais jovem que se comunica com a Divindade inerente a todos nós. Através destes símbolos, os Antigos, conseguiram passar este conhecimento, em tempos de perseguição e repressão. É sempre mais fácil entender a imagem do que a palavra. Principalmente sobre coisas em níveis de energia bem mais abrangente. E finalmente , porque o que está em cima é igual o que está em baixo. No Amor e na Sabedoria dos Deuses.Naida.

A Origem da Missa do Galo.


Tradicionalmente, a Missa celebrada na véspera do Natal é denominada Missa do Galo. Este é o nome dado à celebração da Eucaristia que deve acontecer a meia-noite do dia 24 de dezembro, isto é, na véspera de Natal. A Missa foi instituída pelo Papa São Telesforo, no ano 143.
Desde o século IV, um hino latino cantado na cerimônia do Natal aponta o nascimento do Cristo no meio da noite. Daí o costume de assumir a meia-noite como hora do nascimento de Jesus.
A comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação a Belém, para participarem da Missa do Natal, na primeira vigília da noite dos judeus, na hora do primeiro canto do galo. Anteriormente, no dia 25 de dezembro, as festividades eram pagãs, já que nesta data celebrava-se o Deus do Sol. O Imperador romano Constantino era cristão e instituiu a Festa de Natal neste dia. Em Roma, a celebração da Missa do Galo acontece, desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior.
Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio, o nome "Missa do Galo" teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar. Só a Missa do Galo e a Missa de Páscoa são celebradas à meia-noite, pois nelas há o sentido de procurar a luz no meio da noite.
O galo era considerado uma ave sagrada no antigo Império Romano. O animal passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Monsenhor Devellard explica que esta ave é a primeira a ver os raios de sol e, portanto, ao reverenciar o sol nascente, o galo estaria louvando, primeiramente, a Jesus Cristo. Ele lembra que as Igrejas mais antigas têm um galo em seus campanários, como o caso da Irmandade Nossa Senhora da Glória do Outeiro, na Glória, e da Ordem Terceira São Francisco de Paula, no Largo de São Francisco.
Por fim, por causa da violência, em algumas cidades, como a do Rio de Janeiro, o galo começou a cantar mais cedo, lamenta Monsenhor Devellard, referindo-se à necessidade de antecipar o horário da Missa da véspera do Natal.Padre Benedito.

Uma lenda siberiana.


Uma lenda do koryak (Sibéria) conta que o herói da cultura, Grande Corvo, numa passagem , ele capturou uma baleia, que estava à sua frente, e queria soltá-la para traz no mar, mas era incapaz de devolvê-lo ao mar por ser tão pesado.

O deus Vahiyinin (existência) disse-lhe que deveria comer espíritos do wapaq para ter a força. Vahiyinin cuspiu em cima da terra e as plantas brancas pequenas - os espíritos do wapaq - apareceram: tinham chapéus vermelhos, e o cuspe de Vahiyinin congelado como os flocos brancos de neve. Ao comer o wapaq, Grande Corvo tornou-se excepcionalmente forte e conseguiu atirá-la ao mar.

A partir daí o cogumelo crescerá para sempre na Terra, e os povos podem aprender o que ele ensina. Wapaq é a mosca Agarica, um presente diretamente de Vahiyinin - plantas dos deuses.

Nas biografias legendárias de alguns adeptos do budismo, há alguns indícios que podem ser interpretados para revelar que eles consumiam o cogumelo Amanita muscaria para conseguir a iluminação.

Eles mantinham o voto de manter o segredo dessas práticas, tanto que sua identidade foi escondida atrás de um jogo de símbolos.

Alguns pesquisadores acreditam que ele é o soma, dos Vedas (a mais antiga literatura sagrada da humanidade).

Soma era mais do que uma bebida, e seu sumo expressa um deus. Sugere-se o deus Agni, deus do fogo. O soma é simbolizado pelo touro, o símbolo do rig veda (hino aos deuses) da força.

Nas pesquisas, o uso do amanita aparece também em tradições da Ásia do Norte e do Sul, nas tradições germânicas ligadas a Odhin, em usos xamânicos mais adiantados nas florestas da Eurásia do Norte. Visto também, por muitos anos, no distrito de Kanto, no Japão; no Norte da Europa; Índia; e na América Central por muitos anos.

Também identificado como o Haoma, dos Persas. Esses cogumelos sagrados foram utilizados por xamãs para a cura espiritual; era a entrada para incorporar o reino dos deuses.

O cogumelo sagrado Amanita Muscaria, segundo alguns pesquisadores, é o mesmo citado por Lewis Carroll em "Alice no País das Maravilhas" Teria Lewis ingerido o enteógeno para escrever seu livro ?

Relata-se também efeitos analgésicos significativos, para curar males da garganta, feridas cancerígenas, artrites.

O amanita contém os princípios ativos muscazon, ácido ibotênico, muscimelk e bufoteína. Os efeitos começam entre 20 e 30 minutos após a ingestão e duram de 6 a 8 horas.

Geralmente, o usuário experimenta visões semelhantes aos sonhos.

O Amanita muscaria, em suma, é um dos cogumelos mais bonitos, com um encanto misterioso.LÉO ARTÉSE.

Papai Noel e o Xamanismo.


O Natal sempre marca o solstício de inverno no hemisfério norte. É nesse período que os xamãs, até hoje, realizam rituais de passagem para um novo ciclo anual.

Muitos povos xamânicos também comemoravam a cerimônia da árvore, representando a "Árvore do Mundo". Será por isso que levamos uma para dentro de nossas casas e a enfeitamos?

Partimos da crença de que a lenda do Papai Noel nasceu na Sibéria. Existia uma tribo na antiga Sibéria chamada O Povo das Renas.

As renas eram para os siberianos o que o búfalo representa para os nativos americanos; eram também consideradas a manifestação do Grande Espírito Rena, invocado pelos xamãs para resolver os problemas do povo. Nas suas jornadas xamânicas, ele viajava, em transe, em um trenó de renas voadoras.

Existe na Sibéria um enteógeno poderoso chamado Amanita muscária, um cogumelo vermelho com manchas brancas. É o sacramento de seus trabalhos espirituais. A Amanita muscária é um cogumelo enteógeno, que proporciona visões e introvisões de profundo significado. Esse cogumelo contém elementos que permanecem intactos em sua passagem pelo organismo, por isso os xamãs siberianos guardavam e consumiam a própria urina para ser bebida no inverno, quando não havia o cogumelo.

Não eram só os xamãs que usavam amanita, as renas também comiam. Eles até conseguiam atrair renas com a urina, que chegavam a brigar para tomá-la e as laçavam enquanto bebiam.

Alguns caçadores davam pedaços de amanita para as renas para aumentar a sua força e resistência física, e assim suportarem melhor as longas distâncias. Se as renas fossem abatidas por alguém nesse momento, quando estavam na manifestação do enteógeno, os efeitos do amanita passariam para quem comesse a sua carne.

Caçadores, ao se alimentarem de renas que haviam ingerido amanita, tiveram uma visão coletiva de um homem vestido de vermelho e branco (cor do cogumelo), um xamã que levava presentes para a população.

Eles viram o xamã voando em um trenó de renas.

Daí, conta-se que Papai Noel foi uma visão de homens que se alimentaram das renas que consumiram amanita.

A roupa do Papai Noel, por sinal, é de origem lapônica.

Tradicionalmente, os xamãs siberianos eram conduzidos em suas viagens extáticas (jornadas xamânicas) aos mundos profundos (transe) por um trenó de renas. Isso explica a origem de Papai Noel viajando por um trenó de renas. Os habitantes sentiam que os xamãs sempre lhe traziam presentes espirituais. Além disso, a fumaça do fogo onde faziam seu trabalhos saía por uma abertura nas casas (chaminés ), e era por ali que entravam e saiam os espíritos, o que também explica a origem de Papai Noel entrando pela chaminé.

O que quero dizer, na verdade, é que nosso doce e querido Papai Noel nasceu na Sibéria e tem sua origem no xamanismo. Léo Artese.