contos sol e lua

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sábado, 26 de março de 2011

A partida do filho do sol.


De onde vens, peregrino errante?
Em teus olhos luminosos trazes o brilho de Anar,
A noite primeva teu espírito sincero desdenha,
Para o Oeste distante tua face sempre se volta, temerosa,
De onde vens, peregrino errante?

Que trazes consigo, arauto da luz?
Em teu rosto sofrido refletem-se batalhas vencidas,
Pela morte honrosa teu coração destemido anseia,
Para a luz ancestral tua face sempre se volta, ansiosa,
Que trazes consigo, arauto da luz?

Que pretendes fazer, filho mais novo?
Em teus braços cansados carregas o peso dos anos,
A lida brutal tua vida sofrida vergou,
Para os braços de Eru teu ser agora caminha, confiante,
Que pretendes fazer, Filho mais novo?

Para onde vais então, filho do Sol?
Em tua tez serena refletes o brilho de Arien,
O descanso merecido teu ser solitário deseja,
Para o horizonte distante teus braços se estendem, confiantes,
Para onde vais então, filho do sol?

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