És como a nuvem da tarde
flutuando no céu do meu sonho.
Posso criar-te e modelar-te segundo
os caprichos do meu amor.
E és minha, ó habitante dos meus
sonhos infinitos.
Os teus pés estão orvalhados pela gloria
do meu desejo, ó respingadora dos meus cânticos
da tarde.
Os teus lábios tornaram-se amargos e doces
pelo vinho da minha dor.
E és minha, ó habitante dos meus
sonhos solitários.
É a sombra das minhas paixões que torna
sombrios os teus olhos. És a alucinação do
meu olhar.
Eis que te prendi e envolvi nas malhas dos
meus cânticos, ó meu amor.
E és minha, ó habitante dos meus
sonhos imortais.
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