segunda-feira, 5 de maio de 2014

poema.

Onde quer que possas estar, Onde quer que te detenhas a meditar, Seja longe, em terras estranhas, Ou simplesmente no lar, doce lar, Sempre sentes um grande prazer, Que faz vibrar as cordas do coração, Apenas em ouvir a fraterna saudação “Vejo que tens viajado muito, Irmão!” Quando recebes a saudação do Irmão E ele te toma pela mão Isso comove-te e toca-te no íntimo, Numa emoção incontida, por demais profunda. Sentes que aquela união de Irmãos, Que é um anseio da humanidade inteira, Que se realiza no estender das mãos E na voz a dizer fraternalmente: “Vejo que tens viajado muito, Irmão” E se és um estranho, Solitário em estranhas terras, Se o destino te deixou derreado, Batido e à beira da morte, longe do lar, Não há sentimento mais completo Que aquele que te sacode sob a saudação “Vejo que tens viajado muito, Irmão” E quando chegar, finalmente, tua derradeira hora, O momento de empreender a mais longa das viagens, Revestido do branco avental de cordeiro E sob a a escolta dos Irmãos que já passaram, O Cobridor da Porta de Ouro, Com Esquadro, Régua e Prumo Pedir-te-á a Palavra de Passe E dir-te-á, então, “Passa. Vejo que tens viajado muito, Irmão” Autor: desconhecido, do Oriente de Montana - USA.

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