quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Almas indecisas...

Almas ansiosas, trêmulas, inquietas, Fugitivas abelhas delicadas Das colméias de luz das alvoradas, Almas de melancólicos poetas. Que dor fatal e que emoções secretas vos tornam sempre assim desconsoladas, Na pungência de todas as espadas, Na dolência de todos os ascetas?! Nessa esfera em que andais, sempre indecisa, Que tormento cruel vos nirvaniza, Que agonias titânicas são estas?! Por que não vindes, Almas imprevistas, Para a missão das límpidas Conquistas E das augustas, imortais Promessas?! Cruz e Souza.

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