quarta-feira, 26 de agosto de 2009
QUANDO EM DIAS DE CONFLITO.
A tranquilidade e o equilibrio se vão,
dias que mais se parecem noites,
sombrias como todo o mau.
A dor da solidão é inevitável.
Dizem que a dor purifica.
E que ninguém se conhece enquanto não sofrer.
Quando estou só eu me encontro andando por um caminho estreito,
florestas de imensas árvores negras.
A imensidão do céu sem estrelas,
apenas um enorme manto negro acima de mim,
abismos sem fim rodeiam o caminho,
uivos de animais famintos ecoam,
o frio gelado corta minha pele,
tuneis de cavernas gigantescas tenho que atravessar.
Isso tudo me atormenta os sentidos.
Caio de joelhos.
Deseperado choro.
perco os sentidos
Não vejo a noite passar.
Quando de súbito.
A nuvem negra se movimenta,
e pequenos raios de luz cortam a escuridão.
O sol me oferece sua face
Lentamente o cenário se transforma
A noite mais negra.
No dia mais claro.
O frio mais cortante.
No calor mais intenso.
Aquele que a pouco era o inferno,
se transforma no mais lindo paraiso.
Escuto agora não terríveis uivos,
e sim o canto da natureza.
Mas nada disso me agrada .
E a ferida não cicatriza nunca.
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