São alfabetos baseados em letras conhecidas como runas, usados para escrever línguas germânicas do século II d.C. ao XV d.C.
Tal como no alfabeto latino e cirílico, o alfabeto rúnico tem certo número de variantes:
- As escandinavas são também conhecidas como futhark (ou fuþark, derivado das primeiras seis letras: F, U, Þ, A, R, e K);
- e a variante frísia e anglo-saxônica como futhorc ou fuþorc, devido às alterações fonéticas das mesmas seis letras no inglês antigo.
O fuþark antigo (Alfabeto), usado para escrever o proto-nórdico (urnordisk, urnordiska), consiste em 24 runas, freqüentemente arranjadas em três linhas ou colunas de oito. Esse alfabeto foi usado desde o século II d.C. e o mais antigo conjunto dessas runas em ordem seqüencial data de cerca de 400 d.C. e foi encontrado na Pedra Kylver, em Gotland
Assim, os glifos eram os símbolos que os antepassados conheciam (antes dos caracteres romanos), e que compunham a escrita alfabética Futhark.
Este alfabeto é um dos antigos alfabetos místicos, e é muito utilizado pelos povos nórdicos. Ainda hoje é utilizado, mas como oráculo: nas runas. De origem escandinava e germânica, trata-se de um dos oráculos mais antigos do mundo.
A palavra “runa” significa secreto. É empregue para indicar uma doutrina oculta ou um escrito hermético.
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