domingo, 27 de setembro de 2009
NOITE ESCURA DA ALMA.
Os nossos quatro corpos podem passar pela Noite Escura da Alma-NEA (emocional, físico, mental, espiritual ) Eu já tive alguns desafios de passar por essas duras passagens, e através da fé e esperança, ao final,obter o crescimento necessário para seguir a jornada e me tornar um ser melhor.
A NEA acontece quando passamos pela escuridão, nos sentimos sem saída e parece que nosso mundo desabou. Sentimos a perda de nossa conexão com o Criador e com o Universo. Nos sentimos sós, abandonados, ninguém pode nos compreender, sentimos medo da vida e da morte. Sentimos incertezas, conflitos, preocupações, perdas.
Jamie Sams, diz que os nativos norte-americanos consideram a NEA, como um rito de passagem, que pode fortalecer a natureza guerreira que é parte de nosso espírito. Todos nós temos essa coragem, e conquistamos a vitória sobre a NEA, simplesmente por haver sobrevivido a ela. Esse duro rito de passagem, nos torna bravos e corajosos e nos leva à nossa essência espiritual. No desenrolar de nossa existência, somos envolvidos de tal forma pelas atividades do dia-a-dia, pelos nossos costumes, pensamentos, crenças e podemos não perceber os sinais que o Universo nos manda, informando a necessidade de mudança em nossas vidas. A NEA pode chegar nos quatro corpos, porém todos estão profundamente interligados uns aos outros. Um afeta o outro.
Se agirmos à partir de nossa natureza guerreira, enfrentando o que está diante de nós, em vez de nos fecharmos nos momentos difíceis, não precisaremos repetir as duras lições quando somos obrigados a encarar questões desagradáveis. Só então começamos a compreender a força oculta de nosso poder de cura pessoal.
É uma passagem em que a nossa alma faz pela escuridão. O caos, o desespero, a aflição, os medos existenciais, nos forçam a mudar nossa vida dramaticamente. Nesse período passamos por uma reavaliação de nossos hábitos, costumes e crenças. Pode haver um sentimento de abandono por nossos guias espirituais, parece que não temos mais escapatória, nos sentimos condenados, punidos, muitas vezes até injustiçados. Não entendemos porque o fato está acontecendo justamente conosco. Pode-se até perder a fé em Deus. O cenário mostra-se caótico, nos sentimos perdidos, confusos, sozinhos e incompreendidos.
Quando aceitamos esse momento difícil, essa dura lição, esse remédio amargo e enfrentamos a situação, conseguimos transformá-la com fé no Criador e acessamos nosso poder de cura. Ao contrário, se não nos responsabilizarmos pelas mudanças, a NEA vai e volta podendo trazer mais dores. Tudo depende da nossa atitude.
Aqueles que já passaram positivamente pela NEA, tiveram que trabalhar a coragem, desenvolveram a resistência, encontraram uma força que desconheciam e, fundamentalmente, aprenderam mais sobre si mesmos, compreenderam seus defeitos e tornaram-se seres humanos melhores.
A NEA pode ser desencadeada por várias situações da vida. Doenças, traições, abandonos, perdas, acidentes e outros fatores. Pode levar meses, anos, para se resolver e cicatrizar as feridas. Ela pode nos aproximar mais das pessoas queridas, que nos oferecem apoio e evocam nossa fé na vida. Aqueles que passam por ela desenvolvem um poder pessoal, coragem e força interior.
Ela nos mostra que a saúde não tem garantias, que quando adoecemos é porque infringimos nossa própria natureza, não respeitamos as leis da saúde. Acidentes podem fazer as pessoas terem mais determinação, mais força de viver, como resultados dos esforços de superação. Ela pode ensinar a ajudar mais o próximo, a sermos mais pacientes e tolerantes.
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