segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Rosa-Cruz.
A história dos rosa-cruzes teve início na cidade alemã de Kassel no ano de 1614, com a publicação de um documento anônimo intitulado Fama Fraternitatis (Testemunho da Fraternidade). Ele foi seguido, um ano depois, pelo Confessio Fraternitatis (Confissões da Fraternidade) e, em 1616, por O casamento alquímico de Christian Rosenkreutz. Esses três documentos estabeleceram a história, os estatutos e o programa de uma fraternidade até então desconhecida, chamada de a “Ilustre Ordem dos Rosa-cruzes”. Em uma época de enorme tumulto político e religioso, esses documentos louvavam a importância da espiritualidade, que poderia salvar o homem dos erros ocasionados pelos costumes mundanos. Os textos alcançaram um público inesperadamente numeroso, e foram publicados em vários países. A Europa inteira tomou-se de entusiasmo pelo personagem que ocupava o centro desses novos ensinamentos, um personagem de perfil lendário: Christian Rosenkreutz.
De acordo com o Fama Fraternitatis, Christian Rosenkreutz – de início mencionado apenas pelas iniciais C.R. – nasceu em 1378 nas margens do Rio Reno, filho de uma família pobre, mas fidalga. Aos 4 anos foi entregue aos cuidados de uma abadia, onde aprendeu o grego, o latim, o hebraico, e teve noções de magia. Aos 16 anos, foi confiado aos cuidados de um monge que o levou em peregrinação à Terra Santa. Contudo, o monge faleceu em Chipre, e Rosenkreutz prosseguiu sozinho a viagem, até que uma doença o obrigou a permanecer por algum tempo na Arábia. Ali, ele foi curado por sábios que lhe transmitiram ensinamentos sobre um conhecimento ancestral, e o iniciaram em práticas científicas secretas. Em seguida, confiaram-lhe a missão de propagar esses conhecimentos pelo mundo cristão da Europa Ocidental, e de criar uma irmandade secreta, que “possua uma quantidade suficiente de ouro e pedras preciosas, e que possa educar os monarcas”.
Rosencreutz voltou à Europa e passou cinco anos na Espanha. Ali, três companheiros lhe juraram lealdade e, sob sua orientação, redigiram os documentos basilares da fraternidade. Em um local secreto, os quatro homens formaram o “Novo Templo do Espírito Santo”, onde curavam doentes e confortavam desamparados. Rosenkreutz foi aos poucos construindo a fraternidade que leva seu nome e que conduz a sua obra missionária. Uma vez por ano, a fraternidade se reúne no Templo do Espírito santo.
A fim de manter o número de membros da ordem, cada rosa-cruz deve nomear um sucessor antes de sua morte, se possível. Quanto ao fundador, afirma-se que ele teria morrido em 1484 aos 106 anos. Seu túmulo teria sido descoberto em 1604, 120 anos após sua morte, tal como ele próprio havia predito.
A mirabolante história de C.R. parece ter a intenção de simbolizar uma outra narrativa mais profunda. Felizmente, os registros nos dão um vislumbre das idéias da fraternidade.
O Fama Fraternitatis consiste de três seções. A primeira delas examina de modo crítico e, em parte, satírico as condições sociais e espirituais da época.Ele fornece numerosas sugestões para resolver todos os problemas referentes à religião, à arte e à ciência. O documento afirma que a redenção só pode ocorrer através de uma religião voltada para o coração e o ardor místico. A segunda parte dirige críticas à alquimia, atividade “ateísta e maldita” que procura transformar em ouro os metais não-preciosos. A terceira seção narra a vida de C.R. O enigma da criação do mundo é discutido no Confessio Fraternitatis. Nesse documento, o Papa é chamado de serpente e Anticristo. Também aprendemos aqui que a fraternidade usa um código secreto, atribui grande importância à astrologia e rejeita a concepção ptolomaica do Universo – Para a qual a Terra é o centro do sistema solar. É a essa altura que o nome completo de C.R. é revelado.
O último texto, O casamento alquímico, foi publicado em Kassel e na cidade francesa de Estrasburgo. Em frases carregadas de simbolismo, ele narra um episódio decisivo na vida de Christian Rosenkreutz – uma experiência de iluminação mística que durou sete dias ocorrida quando ele tinha 81 anos de idade. Durante esse episódio, o eremita passou por sucessivas revelações e testes, que vieram a constituir as bases de sua experiência espiritual.
Em qualquer outra época, esses três livros provavelmente teriam sido considerados uma leitura pouco mais que interessante, ainda que fora do comum. Mas não foi esse o caso. Em uma Europa dilacerada por guerras religiosas entre católicos e protestantes, o conteúdo dos manifestos rosa-cruzes encontrou solo fértil. Os panfletos circularam rapidamente e logo as idéias da fraterniadade eram assunto de conhecimento geral.
Havia diversas razões para tal sucesso. Muitas pessoas se sentiam atraídas pela personalidade de Christian Rosenkreutz e pela independência de suas idéias. Ao mesmo tempo, europeus de mentalidade progressista simpatizavam com os objetivos e as declarações da fraternidade, visto que, quando se tratava de admitir novos membros, os rosa-cruzes não faziam distinção de raça, sexo ou posição social. Em vez disso, eles achavam que as pessoas inteligentes de todo o mundo deveriam unir-se para melhorar a sorte da humanidade e aprofundar seus conhecimentos sobre Deus e a natureza.
Os objetivos da ordem correspondiam aos propósitos sociais, espirituais e intelectuais das novas elites literárias e científicas européias. Os mais conhecidos adeptos – ou pelo menos simpatizantes – dos rosa-cruzes foram o matemático, físico e astrônomo inglês Sir Isaac Newton (1673-1727), o filósofo e cientista francês René Descartes (1596-1650) e o filósofo holandês Baruch Spinoza.
Após a publicação dos documentos e instauração da fraternidade, os rosa-cruzes se tornaram um importante tema de debates, inspirando uma verdadeira avalanche de publicações. Por volta de 1717, nada menos que mil comentários, teses, notas e panfletos, de mais de 400 autores, já haviam sido publicados.
Em meio a essa multidão de documentos, somente um elucidava a origem dos rosa-cruzes. Em um documento publicado em 1617, o editor do terceiro manifesto rosa-cruz revelou a própria identidade: Johann Valentin Andreae (1586-1654), um pastor protestante de Württemberg, no sul da Alemanha. Andreae era parentede um pastor de grande renome e tornou-se um dos homens mais eruditos de sua época. Tendo aprendido a falar com fluência línguas antigas e modernas, além de ter se dedicado a geografia, história, genealogia, matemática e teologia, Andreae era um homem de vasta cultura. Ele alegava ter escrito O casamento alquímico de Christian Rosenkreutz.
Na verdade tudo indicava que que os dois primeiros manifestos eram fruto de sua pena. Eles pareciam ser o resultado do trabalho conjunto de Andreae e dois amigos seus, Christoph Besold e Arndt Gerhardt. Em tempos violentos como aqueles, os autores provavelmente adotaram o anonimato por medida de segurança.
Andreae, que fora profundamente impressionado pelos ensinamentos de Martinho Lutero – líder da Reforma protestante – também desenhou a rosa-cruz, o símbolo dos rosa-cruzes. Inspirado no brasão de armas do próprio Lutero, ele era formado por uma cruz de santo André em forma de X emoldurada por uma rosa.
Mas o que Andreae não foi simplesmente apresentar-se como autor da obra. Em um livro intitulado Menippus, ele também afirmou que O casamento químico de Christian Rosenkreutz não passara de um ludibrium, palavra latina para “farsa, logro”, com o qual ele quisera estimular de maneira divertida as reivindicações por reformas sociais. Em outras palavras, a rosa-cruz não passava de uma invenção literária. O impacto de seus livros acabou sendo muito diferente do que ele imaginara. Ao que parece, o jovem e entusiasmado escritor criou, de modo involuntário, um poderoso movimento espiritual, que logo ganhou autonomia e nem mesmo seu fundador foi capaz de detê-lo. As primeiras irmandades rosa-cruzes formadas durante o século XVII eram, em sua maioria, associações informais sem muito rigor ou regulamentos, mas as fraternidades que surgiram a partir delas eram muito mais organizadas. Já no século XVIII, era cada vez maior o número de grupos que adotavam o símbolo da rosa e da cruz.
A mais famosa organização rosa-cruz continua a ser, até hoje, a Irmandade da Ordem Dourada e Rosa-Cruz, fundada em 1710 por Samuel Richter da Silésia (hoje parte da Polônia). Essa sociedade secreta era uma ordem organizada hierarquicamente e administrada por um conselho de diretores. Antes de se tornar um membro, o candidato tinha de ser submetido a rituais de admissão. Os membros da ordem usavam itens específicos de joalheria e revelavam essa condição uns aos outros através de palavras, sinais e apertos de mão. Muito em breve os rituais dos rosa-cruzes começaram a se assemelhar aos de outra fraternidade secreta, a dos maçons, a qual surgiu das atividades e rituais dos pedreiros (“franc-maçons”) da Idade Média. Outras fraternidades famosas se associaram aos ideais da rosa-cruz, tais como os Illuminati de Avignon, no sul da França, fundada em 1716, e os Illuminati da Baviera, no sul da Alemanha, fundada dos anos depois.
Por volta do final do século XIX, a tradição rosa-cruz experimentou um reflorescimento. Em 1888, o poeta e advogado francês Stanislas de Guaïta (1861 - 1897), um ardente adepto do ocultismo, fundou uma irmandade rosa-cruz na França, com o romancista Joséphin Péladan (1859 – 1918). Pouco depois, no entanto, Péladan abandonou a irmandade, queixando-se de que seu perfil era demasiado anticatólico para seu gosto. Ele fundou outra organização, também sob o rótulo da rosa-cruz, dedicada ao amor fraternal e às atividades intelectuais e artísticas. Péladan abriu um salão rosa-cruz em uma galeria de arte em Paris, que acabou por se tornar um ponto de encontro muito freqüentado e de grande influência, especialmente para as pessoas ligadas ao mundo das artes.
Ordens rosa-cruzes também foram fundadas no século XX: por exemplo, a sociedade esotérica AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosa-Cruz) foi criada em 1915 na Califórnia. Hoje, essa sociedade possui lojas em mais de 50 países.
Atualmente, mais de três séculos após o aparecimento do primeiro manifesto rosa-cruz, os ensinamentos dessa ordem continuam surpreendentemente a vigorar. Isto é especialmente notável se considerarmos que não era esta a intenção de seu autor. Mas, mesmo que o Fama Fraternitatis, o Confessio Fraternitatis e O casamento químico de Christian RosenKreutz tenham surgido como uma brincadeira intelectual, eles transmitem o espírito inquieto e curioso da época em que foram criados. A mensagem rosa-cruz, de amor fraterno, busca do conhecimento e cooperação entre as pessoas, é atemporal e, ainda hoje, continua a encantar muita gente.Wikepédia
MAAT.
Um estudo dos textos antigos da religião egípcia convencerá a qualquer um que os egípcios acreditavam em só um deus, que existia por si mesmo, imortal, invisível, eterno, onipresente, todo poderoso e inescrutável. Não é mesmo certo que ao longo dos anos desenvolveram uma série de crenças politeístas, e que as cultivavam em certos períodos de sua história, influindo nas nações que os rodiavam, e que inclusive aplicavam aos estrangeiros, e que por isso tem legado até nossos dias a idéia de que os egípcios foram um povo politeísta e idolatra.
Passando dos textos religiosos aos que contêm preceitos morais, encontramos que estes últimos jogam muita luz sobre a idéia que tinham os antigos egípcios sobre estes conceitos, e um destes é o "conceito de Maat". Maat é o conceito abstrato do bem, da ordem e da verdade dos antigos egípcios, personificado como uma mulher com uma pluma de avestruz em sua cabeça, era considerada como filha do deus criador Atum-Rá, surge com os "mitos da criação" estando associada a Thoth, ptahe Khemenu neste trabalho, seu nome significa "retidão" e enfatiza o que é correto, verdadeiro, confiável, real, genuíno, justo, inalterável e coisas por este estilo. Este papel foi estabelecido por seu predecessor divino Horus, que derrotou as forças do deus caótico Seth É a responsável pelas estações, o dia e a noite, o movimento dos astros e a chuva. Os juizes em esferas humanas e divinas foram conhecidos como representantes de Maat.
De acordo com alguns egiptólogos, seu antiquíssimo culto contou com seus próprios sacerdotes e um templo em Tebas. O culto de Maat foi difundido desde Tebas e o limite sul de Kemet até o delta do Nilo. Outro trecho que fala do sem-número de seguidores é que muitos faraós incorporam seus nomes no elemento Maat. A personificação de Maat como deusa pode-se ver no "Livro dos Mortos", onde no " Salão de duas verdades " o coração do defunto seria pesado por Anubis de encontro à pena da verdade, que era símbolo de Maat. Se o veredito fosse favorável então o defunto poderia olhar para a frente e ter uma pós-vida feliz; se não, a alma era devorada rapidamente pela Ammut híbrida.
Qualquer que seja sua descrição, seu conteúdo é o mesmo, o coração deve ser tão leve como Maat para chegar a ser "O da palavra verdadeira" ou o "justificado" e poder entrar no reino de Osíris. Esta era a culminação das metas de qualquer egípcio, uma vez que a região do inframundo estava ao alcançe do povo em geral. A idéia conceitual de Maat também pode ser descrita como uma personificação da deusa. Muitos templos egípcios tem representações de cenas de culto onde o faraó ou o sumo sacerdote, sustenta em suas mãos elevadas uma
estatuinha de Maat que representa uma divindade criadora.
Desta forma a oferenda de Maat aos deuses como parte de um ritual diário no templo, simboliza a unidade, e a harmonia dentro do cosmos. Já que sua presença difundida profundamente dentro dos templos era a personificação da ordem cósmica, da ordem social e o comportamento da humanidade, já que estes valores ditam o nível de "retitude do grupo", já que "o mal é inerente ao não existente" e por tanto estava presente desde antes da criação.
Os preceitos de Maat podem ser encontrados em vários documentos e considerados como "instruções", assim uma pessoa correta que conduz sua vida pelo caminho de Maat, será justificada na morte e existirá eternamente na "Região do mortos abençoados". Um caráter secundário de Maat é sua personificação, a qual como idéia abstrata se assemelha a idéia judeo-cristã da arca da aliança que contém os dez mandamentos.Wikepédia.
Passando dos textos religiosos aos que contêm preceitos morais, encontramos que estes últimos jogam muita luz sobre a idéia que tinham os antigos egípcios sobre estes conceitos, e um destes é o "conceito de Maat". Maat é o conceito abstrato do bem, da ordem e da verdade dos antigos egípcios, personificado como uma mulher com uma pluma de avestruz em sua cabeça, era considerada como filha do deus criador Atum-Rá, surge com os "mitos da criação" estando associada a Thoth, ptahe Khemenu neste trabalho, seu nome significa "retidão" e enfatiza o que é correto, verdadeiro, confiável, real, genuíno, justo, inalterável e coisas por este estilo. Este papel foi estabelecido por seu predecessor divino Horus, que derrotou as forças do deus caótico Seth É a responsável pelas estações, o dia e a noite, o movimento dos astros e a chuva. Os juizes em esferas humanas e divinas foram conhecidos como representantes de Maat.
De acordo com alguns egiptólogos, seu antiquíssimo culto contou com seus próprios sacerdotes e um templo em Tebas. O culto de Maat foi difundido desde Tebas e o limite sul de Kemet até o delta do Nilo. Outro trecho que fala do sem-número de seguidores é que muitos faraós incorporam seus nomes no elemento Maat. A personificação de Maat como deusa pode-se ver no "Livro dos Mortos", onde no " Salão de duas verdades " o coração do defunto seria pesado por Anubis de encontro à pena da verdade, que era símbolo de Maat. Se o veredito fosse favorável então o defunto poderia olhar para a frente e ter uma pós-vida feliz; se não, a alma era devorada rapidamente pela Ammut híbrida.
Qualquer que seja sua descrição, seu conteúdo é o mesmo, o coração deve ser tão leve como Maat para chegar a ser "O da palavra verdadeira" ou o "justificado" e poder entrar no reino de Osíris. Esta era a culminação das metas de qualquer egípcio, uma vez que a região do inframundo estava ao alcançe do povo em geral. A idéia conceitual de Maat também pode ser descrita como uma personificação da deusa. Muitos templos egípcios tem representações de cenas de culto onde o faraó ou o sumo sacerdote, sustenta em suas mãos elevadas uma
estatuinha de Maat que representa uma divindade criadora.
Desta forma a oferenda de Maat aos deuses como parte de um ritual diário no templo, simboliza a unidade, e a harmonia dentro do cosmos. Já que sua presença difundida profundamente dentro dos templos era a personificação da ordem cósmica, da ordem social e o comportamento da humanidade, já que estes valores ditam o nível de "retitude do grupo", já que "o mal é inerente ao não existente" e por tanto estava presente desde antes da criação.
Os preceitos de Maat podem ser encontrados em vários documentos e considerados como "instruções", assim uma pessoa correta que conduz sua vida pelo caminho de Maat, será justificada na morte e existirá eternamente na "Região do mortos abençoados". Um caráter secundário de Maat é sua personificação, a qual como idéia abstrata se assemelha a idéia judeo-cristã da arca da aliança que contém os dez mandamentos.Wikepédia.
domingo, 29 de novembro de 2009
Nós, os Animais de Deus.
Os irracionais, a quem chamamos animais
Animais como nós, irmãos em Deus
Através de suas vidas nos comunicam
A doçura da sinceridade plena
A plenitude do afeto desinteressado
Para que possamos aprender o que é isso.
Nos olhos dos bichos Deus se manifesta
Para que o bicho-homem possa saber que Deus existe
Embora na verdade nada exista
E seja tudo mera ilusão da Mente.
Fora da Mente não há nada,
A não ser a Luz Eterna, Incriada
Que por não ter tido começo não tem fim
Entoando pelos séculos dos séculos,
Na sua sagrada esfera,
Os sons da Iniciação Maior
Sem nunca ser aniquilada.
Animais, anjinhos da Luz Eterna
Mesmo que sejam enormes,
Como o elefante e o leão,
Serão sempre pequeninos, humildes,
Iluminados de dentro para fora,
Pela Luz Maior a qual o bicho-homem adora,
Para que o homem possa saber o que é isso.
Os animais, ditos irracionais,
São nossos irmãos menores
Assim como nós somos irmãos menores
Dos 13 Irmãos Maiores da
Rosa+Cruz Eterna e Invisível
Que promove a evolução da
Consciência nos vários Planos de Existência.
É nosso dever proteger os animais
Dando comida àqueles que têm fome
Dando água àqueles que têm sede
Dando afeto àqueles que o pedem
Levando a cura aos que estão doentes.
Procedendo assim o bicho-homem
Torna-se um animal melhor diante de Deus
Apesar de ser racional e tolo,
Presunçoso e arrogante,
Pois pela compaixão aos pequeninos
Poderá se redimir de tais estigmas.
Olha a gota de orvalho,
A folhinha que cai da árvore,
Os olhinhos dos bichinhos,
A pequena lagarta que se encasula
Para a metamorfose.
Aquele que puder compreender
O significado de tanta pureza
Será digno de ser irmão dos animais
Ainda nesta vida.
A Vida é Eterna,
As criaturas são transitórias.
Seja digno ainda nesta vida
Para ser um animal mais decente
Que possa ser realmente irmão dos bichos
Sendo assim apreciado por Deus
Para que possa ser salvo de si mesmo.
I. Therezinha Marcier.
Illuminati: os soldados da Nova Ordem.
Os iluminados de idéias radicais que se rebelaram contra a Igreja no século 18 e se misturaram à maçonaria para criar a mais poderosa organização subterrânea que já existiu.
No livro Anjos e Demônios, de Dan Brown, o professor Robert Langdon faz uma descoberta assustadora. Ao analisar o peito de um físico assassinado, ele vê a marca de uma antiga fraternidade secreta conhecida como Illuminati – a mais poderosa organização subterrânea que já existiu. Seus membros ressurgem das sombras para concluir a batalha contra seu pior inimigo: a Igreja Católica.
Parece mesmo livro de ficção. No entanto, muitos pesquisadores garantem que há algo de verdade nessa história. E vão além, dizendo que os Illuminati estão por aí até hoje e pretendem acabar com as identidades nacionais, destronar os monarcas e estabelecer o que chamam de Nova Ordem Mundial – uma espécie de governo global dominado por meia dúzia de mentes brilhantes. “Graças à fuga de vários membros dos illuminati, começamos a conhecer a existência de um plano infernal que pretende submeter 99% da humanidade aos caprichos malvados de 1%”, diz o escritor e numerólogo americano Robert Goodman, que acaba de lançar na Espanha El Libro Negro de los Illuminati (“O Livro Negro dos Illuminati”, inédito no Brasil).
Os mais perfeitos.
Goodman joga no time dos “teóricos da conspiração”, que vêem rastros da antiga irmandade em todo canto – dos atentados do 11 de Setembro à morte de Diana, a princesa de Gales. Outros investigadores são menos alarmistas, mas não deixam de expressar medo.
Ao longo dos séculos, o termo illuminati (“iluminados”, em latim) foi usado para denominar diversas organizações, reais e fictícias. Hoje, ele se refere principalmente aos Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta criada na Alemanha pelo filósofo Adam Weinshaupt, no ano de 1776. Weinshaupt foi educado por padres jesuítas, mas tinha uma queda por rituais pagãos e pelo maniqueísmo – uma religião fundada pelo profeta persa Mani, no atual Irã, cujo dogma é dualístico: diz que a luz e a escuridão (Deus e o Diabo) estão em constante disputa para reclamar a alma das pessoas.
"Weinshaupt decidiu formar um corpo de conspiradores para libertar o mundo do que chamava de dominação jesuíta da Igreja em Roma, trazendo de volta a pura fé dos mártires cristãos”, diz Sylvia. “Foi assim que ele fundou a Sociedade dos Mais Perfeitos, nome que mudou para Illuminati (na sua tradução, os ‘intelectualmente inspirados’). Os 5 membros originais foram escolhidos entre os alunos da Universidade de Ingolstadt, onde ele ensinava direito canônico.”
Os pupilos tinham de jurar obediência à organização, que se dividia em 3 categorias. A mais baixa, Berçário, incluía os níveis Preparação, Noviço, Minerval e Illuminatus Menor. Depois vinha a Maçonaria, com os graus Illuminatus Major e Illuminatus Dirigens. Já a mais alta, Mistérios, englobava os graus Presbítero, Regente, Magus e Rex – o supremo.
Nas reuniões do grupo, Weinshaupt atendia pelo nome de Spartacus e transmitia aos alunos ensinamentos proibidos pelo clero. Embora alguns pesquisadores digam que ele conseguiu ingressar na maçonaria, ninguém parece ter provas de que os maçons apoiaram suas idéias radicais. Certo é que o grupo de 5 iniciados se expandiu pela Alemanha, despertou a desconfiança do governo e virou alvo de intensa repressão. Tanto que Weinshaupt precisou fugir do país em 1784. Para muitos, foi o fim dos Illuminati. Outros acreditam que o grupo continuou a operar na clandestinidade, defendendo ideologias como o anarquismo e o comunismo. Assim, estariam por trás da Revolução Francesa, da Revolução Russa e do nascimento dos EUA.
Governo global.
Segundo a turma da conspiração, a influência dos Illuminati nos EUA foi tamanha que vários de seus símbolos estão estampados na nota de US$ 1 (leia mais no quadro acima). “Eles usam sinais para transmitir informação entre si. O presidente Roosevelt, maçom de grau 33, aproveitou o desenho na nota para incluir toda essa informação como pista para novos projetos dos Illuminati”, diz Goodman. “Um deles seria a 2ª Guerra Mundial, uma espécie de ensaio geral da Nova Ordem.”
Para alguns pesquisadores, grupos herdeiros dos Illuminati hoje manejam as finanças, a imprensa e a política internacionais. Entre essas organizações estariam sociedades secretas como a “Crânio e Ossos” (Skull and Bones), uma fraternidade dos estudantes da Universidade Yale, e o clube Bilderberg, que reúne políticos, empresários, banqueiros e barões da comunicação (leia mais nas reportagens das págs. 60 e 62). “Acredita-se que eles querem um único governo global”.
Onde estão as pistas
1. Olho que tudo vê.
2. Pirâmide de tijolos iguais.
3. Inscrição Novus Ordo Seclorum.
4. 13 estrelas.
5. 13 frutos e folhas.
6. 13 listras verticais.
7. 13 flechas.
8. Coruja.
El Libro Negro de los Illuminati
Robert Goodmam, Ediciones Hermetica, 2008 (em espanhol).
Sociedades secretas.
Rituais estranhos e códigos que os integrantes devem levar para o túmulo fazem parte das organizações mais misteriosas do mundo. Conheça as principais
A trama de O Código Da Vinci, o maior sucesso editorial dos últimos anos, foi toda construída a partir da fascinante idéia de que sociedades secretas não só existem como podem mudar o rumo dos acontecimentos e da história como a conhecemos hoje. Algumas dessas sociedades ocultas, como o Priorado de Sião e o Opus Dei, têm papel de destaque na aventura descrita pelo escritor americano Dan Brown. A essas organizações misteriosas credita-se o conhecimento de informações secretas, algumas místicas até. Essas sociedades também seriam responsáveis por planos conspiratórios que teriam um único objetivo final: dominar o mundo.
A popularidade do livro, que já vendeu mais de 30 milhões de exemplares no mundo todo, renovou a curiosidade sobre organizações das quais muito se fala, mas, concretamente, pouco se sabe, dentre elas a Maçonaria, a Illuminati, os Templários e a Skull and Bones – sociedade da qual faria parte o presidente americano George W. Bush (leia mais na próxima página). Todas essas associações exclusivistas têm em comum a confidencialidade e um rigoroso processo na hora de selecionar novos integrantes. Para os que estão de fora, o real poder e a influência dessas organizações é tão nebuloso quanto essas instituições em si. Nesse terreno, o que não falta é especulação.
O interesse recente suscitado pelo romance de Brown trouxe à tona uma tradição que acompanha o ser humano há centenas de anos. Muitos historiadores acreditam que existiram diversas sociedades secretas organizadas já no Egito antigo, no período faraônico. “Sociedades secretas no Egito antigo não são atestadas historicamente. Entretanto, por volta dos séculos 3 e 4 a.C., há relatos de gregos e romanos que viajaram ao Egito em busca de conhecimento hermético e foram iniciados nos mistérios de Isis”, explica o egiptólogo Julio Gralha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O grego Pitágoras, que viveu entre 580 e 500 a.C., fundou sua própria sociedade secreta ao retornar do Egito. O genial filósofo acreditava no caráter místico da matemática. Para ele, “tudo é número”. A escola pitagórica tinha um código de conduta bastante rígido: os candidatos eram submetidos a árduas provas físicas e psicológicas. Quem passava fazia um voto de silêncio que deveria ser cumprido ao longo dos cinco primeiros anos.
Eles também acreditavam na transmigração das almas, ou seja, que não se podia matar ou comer qualquer animal, pois tinha a possibilidade de este ser a última morada de um ente querido falecido.
Os ensinamentos da fraternidade pitagórica eram transmitidos oralmente. O caráter exclusivo e sigiloso da sociedade de Pitágoras atraiu a atenção e, pouco depois, a ira pública. Por fim, a escola foi destruída e seu fundador, assassinado.
Os templários.
A Ordem dos Cavaleiros do Templo também teve um final trágico. Fundada em 1118, a ordem formada pelos cavaleiros templários tinha como função proteger os peregrinos que viajavam até a Terra Santa. Os templários compunham um exército que fazia a segurança do trajeto entre Jerusalém e a Europa. A ordem era apoiada pela Igreja Católica e seus integrantes foram os responsáveis pela criação das bases do sistema bancário. Funcionava da seguinte maneira: um peregrino podia deixar dinheiro num posto templário numa parte da Europa e retirar a mesma soma em outra localidade. Os templários cobravam uma taxa pela transação e, em razão desse serviço e das conexões com a Igreja, a ordem se tornou extremamente rica e, por conseqüência, poderosa
A fortuna, somada ao mistério que rondava os templários, despertou a inveja de Felipe, o Belo, rei da França que armou uma cilada para acabar com a ordem e confiscar seus bens. O monarca acusou os templários de sodomia e heresia. O rei alegou que a ordem cultuava um demônio de três cabeças chamado Baphomet. Apoiado nessas falsas acusações, um plano para exterminar a ordem foi posto em prática numa sexta-feira 13 de 1307, em todo o território francês. Uma das lendas dá conta de que os cavaleiros cultuavam uma cabeça embalsamada, a de Jesus Cristo, encontrada nas ruínas do Templo de Salomão. Daí viria o poder da ordem e a razão pela qual eles teriam sido massacrados.
Os Maçons.
A Maçonaria, a sociedade secreta mais famosa do mundo, também teria raízes no Egito antigo. Ela teria surgido nos ritos iniciáticos na Grande Pirâmide (Quéops). Essas práticas foram se consolidando e a tradição oral foi passada de geração a geração até a construção do Templo de Salomão, em Jerusalém. Aliás, é a partir de construção do Templo de Salomão que começa, de fato, a história maçônica. A palavra “maçom” tem sua origem em mason, que significa pedreiro. Segundo a lenda maçônica, a ordem começou com um episódio trágico. O engenheiro-chefe, Hiram Afiff, foi assassinado por três ajudantes quando se recusou a revelar o segredo da construção – erigida sem o uso de martelo, pois todos os blocos se encaixaram perfeitamente.
Outra lenda liga a origem da Maçonaria aos cavaleiros templários, enquanto outros historiadores acreditam que a irmandade tenha surgido em espécies de sindicatos de pedreiros da Idade Média. A primeira loja maçônica – local onde os integrantes da ordem se encontram –, nos moldes existentes até hoje, foi fundada em Londres, em 1717. Para se tornar um maçom, uma pessoa precisa ser convidada, passar por um ritual simbólico e, após essa iniciação, tomaria conhecimento de um segredo grandioso. Nem é preciso dizer que ninguém, pelo menos do lado de cá da organização, conhece o tal segredo.
O principal objetivo da Maçonaria, definida como uma ordem progressista, seria lutar contra o obscurantismo e promover os ideais de “liberdade, igualdade e fraternidade” entre os homens. Esse mesmo lema foi adotado pelos insurgentes durante a Revolução Francesa. Muita gente acredita que a revolução que varreu a monarquia e guilhotinou os reis franceses em 1789 tenha sido orquestrada pela Maçonaria, em represália ao massacre dos cavaleiros templários no início do século 14. À Maçonaria costuma-se atribuir um poder maior do que se pode provar. Os adeptos também seriam conspiradores políticos dispostos a implantar uma nova ordem mundial. Já os maçons afirmam que a principal função da ordem é promover a filantropia e discutir o sentido da vida.
A Illuminati.
Outra sociedade secreta que teve certo prestígio, embora não tenha durado muito, é a Ordem dos Iluminados, conhecida como Illuminati. Fundada pelo maçom Adam Weishaupt, na Bavária, em 1776, a ordem era contra a Igreja e a monarquia. Inspirada nos ideais do Iluminismo francês, tinha como objetivo promover o conhecimento, acabar com crendices (muitas das quais propagadas pelas religiões, acreditavam eles) e trabalhar pela unificação européia. A idéia de criar um governo planetário não durou muito. Os alemães não gostaram de ter em seu território uma sociedade secreta conspirando contra o Estado germânico e destruíram a irmandade, em 1784. Mas nem todo mundo acredita no fim da Illuminati. Segundo muitos conspiradores, ela continua mais atuante do que nunca e até teria um braço norte-americano, a misteriosa Skull and Bones.
De volta ao Código Da Vinci, uma sociedade misteriosa retratada no livro de maneira pouco lisonjeira é o Opus Dei. Criado em 1928 na Espanha, o Opus Dei (Obra de Deus) é uma organização espiritual católica vinculada ao Vaticano. A prelazia, célebre pela austeridade moral, conta com cerca de 85 mil adeptos no mundo todo. Para entrar para o Opus Dei, não basta querer. É preciso conhecer a instituição, ou conhecer alguém de lá, e manifestar uma vocação antes de o pedido de filiação ser aceito. Ao ser admitido, cada integrante é obrigado a cumprir um plano de vida diário, descrito no livro Opus Dei – Os Mitos e a Realidade, de John L. Allen Jr. O mistério que cerca o Opus Dei gera muitas especulações. Acredita-se que a organização tenha poder e dinheiro suficientes para influir em grandes questões da Igreja. Segundo John L. Allen Jr., no Vaticano corre o boato de que era o Opus Dei quem comandava a Santa Sé nos últimos anos do pontificado de João Paulo II, que morreu no ano passado. Segundo os adeptos do Opus Dei, tudo isso não passa de uma teoria conspiratória sem fundamento. Será?
Skull and bones: fábrica de presidentes.
A ordem Skull and Bones (Caveira e Ossos) surgiu na Universidade de Yale, uma das instituições mais elitizadas dos Estados Unidos, em meados do século 19. Mas só chamou a atenção do público quando dois de seus integrantes disputaram a Presidência americana nas eleições de 2004: o republicano George W. Bush e o democrata John Kerry. Questionados durante a campanha presidencial, os dois candidatos não negaram ser membros do Skull and Bones, mas se recusaram a detalhar a atuação da fraternidade. “Isso é tão secreto que nem podemos falar sobre o assunto”, declarou Bush, cujo pai, o ex-presidente George Bush, também é membro do Skull and Bones. É bem possível que a sociedade secreta que goza da lealdade de Bush pai e filho não passe de uma dessas agremiações estudantis cujos sócios nada mais fazem do que compartilhar bebidas e aventuras sexuais. Mas o mistério que cerca o Skull and Bones dá margem a todo tipo de especulação. Há quem diga que os bonesmen (“homens de ossos”), como são conhecidos seus integrantes, são um grupo de conspiradores que está por trás dos fatos históricos mais importantes do último século, como o lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima, no Japão, em 1945. Comenta-se que os membros dessa exclusiva sociedade se ajudam para que alcancem posições privilegiadas na sociedade. Além disso, a ordem cuidaria da segurança financeira de seus integrantes para que nenhum deles tenha de vender os segredos da sociedade em caso de falência. A cada ano, apenas 15 pessoas são escolhidas para fazer parte da sociedade. Atualmente, o Skull and Bones conta com 800 membros.
Priorado de Sião: alvo de piada surrealista
No best-seller O Código Da Vinci, a trama gira em torno de um segredo que uma sociedade secreta secular foi incumbida de proteger. Essa sociedade é o Priorado de Sião, que teria como função guardar o segredo de que Jesus teve uma família com Maria Madalena e proteger seus descendentes. O Priorado teria sido fundado em 1090 pelo cruzado Godofredo de Bulhão, conquistador e futuro rei cristão de Jerusalém. Além disso, credita-se aos membros do Priorado a criação de um braço armado, a Ordem dos Cavaleiros Templários. No início de 1300, a ordem teria passado para a clandestinidade com o objetivo de evitar o mesmo fim dos templários. Teria mudado seu nome para Ordem Rosa-Cruz Veritas (que não tem relação com o movimento gnóstico Rosa Cruz), da qual pouco se sabe. Em 1982, Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln publicaram O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, livro que os autores afirmam ter sido plagiado por O Código Da Vinci. O trio de autores diz ter encontrado na Biblioteca Nacional da França, em Paris, provas da existência do Priorado. Os “Dossiês Secretos”, descobertos em 1956, traziam informações sobre o Priorado e seus grão-mestres. Segundo o documento, personalidades como Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Victor Hugo, Claude Debussy e Jean Cocteau teriam sido membros do Priorado. A sociedade antiga pode até ter existido, mas os tais manuscritos descobertos na década de 50 provaram-se falsos. Tudo não passava de uma brincadeira de um certo Pierre Plantard e de alguns amigos surrealistas entediados, que se divertiram produzindo “documentos secretos”.wikepédia.
sábado, 28 de novembro de 2009
Sauron: O Senhor dos Anéis .
Sauron originalmente era um Maiar de Aulë, o Ferreiro dos Valar. Ele foi corrompido por Melkor ainda durante a formação de Arda, se tornando seu principal tenente. Durante as guerras de Beleriand Sauron já era poderoso, mas apenas um dos servos de Morgoth, mas após a Guerra da Ira e da expulsão do Senhor do Escuro para fora das esferas do mundo, Sauron se tornou o novo Senhor Negro. Sauron foi um dos mais poderosos (talvez o mais poderoso) dos Maiar, e um dos favoritos de Aulë. Com ele Sauron aprendeu muito da feitura das coisas, conhecimento que muitas Eras depois utilizaria para a construção de Barad-dûr e a forja do Um Anel.
Sauron na Primeira Era:
Antes do banimento do Morgoth, Sauron trabalhava na Terra-média como Senhor de Angband, conhecida pelos elfos como "A Prisão de Ferro". Durante muitas eras Morgoth foi aprisionado pelos Valar no continente de Aman, sua prisão ocorreu após os elfos despertarem e os Valar correrem em seu socorro. A batalha foi terrível, e a fortaleza de Utumno foi destruída pelos Valar e Maiar e Morgoth foi feito prisioneiro... mas Sauron escapou. Embora Sauron continuasse os trabalhos dele indubitavelmente a serviço de Morgoth, nós não ouvimos falar nada a seu respeito durante muitos séculos depois do retorno de seu mestre, até os dias depois do Dagor Bragollach. Durante dois anos depois do próprio Dagor Bragollach, a torre de Finrod de Minas Tirith tinha vigiado a Passagem de Sirion contra as forças de Morgoth. No ano 457 da Primeira Era, o próprio Sauron veio contra a torre; ele lançou um feitiço de medo nos Elfos que lá viviam, e eles foram mortos ou fugiram com Finrod para Nargothrond.
Depois da batalha de Dagor Bragollach, a última sobra da Casa de Bëor se transformou em umas pessoas espalhadas. Barahir, seu senhor, buscou abrigo nos planaltos de Dorthonion no lago Aeluin com o filho Beren e onze outros, onde durante algum tempo, pode se esconder de Morgoth. Sauron foi enviado achar e destruir este grupo desesperado de bandidos. Isto ele fez capturando Gorlim, um dos seguidores de Barahir, e usando a feitiçaria para descobrir o acampamento dos bandidos. quase todos foram mortos no ataque.
O próprio Beren fugiu para o sul pelos caminhos traiçoeiros do Ered Gorgoroth, e o exército de Sauron de lobisomens não o capturou. O destino dirigiu Beren eventualmente as mãos de Sauron, entretanto, alguns anos depois como um viajante ele foi aprisionado em sua busca pelo Silmaril, Sauron o capturou juntamente com Finrod e seus companheiros os prendendo em Tol-em-Gaurhoth.
Sauron não sabia sobre a busca de Beren, mas sentindo-se desconfiado enviou lobos ao longo das terras dos Elfos buscando por possíveis sobreviventes. Enquanto isso ele arremessou Beren, Finrod e seus companheiros em uma cova funda. Lá eles foram devorados um após o outro por um lobisomem monstruoso, quando finalmente Finrod foi morto, Beren pensou que tudo estava perdido. Porém Lhútien descobriu a Ilha de Sauron com Huan, o Cão de caça de Valinor. Sauron enviou lobo depois de lobo para investigar a canção de Lúthien, e cada um deles foi morto por Huan. Afinal, ele enviou Draugluin, o lobo mais poderoso que tinha vivido até então, e ele também estava mortalmente ferido por Huan, mas com a respiração agonizante voltou a Sauron e o advertiu do perigo.
Assim Sauron partiu para uma de suas maiores derrotas. Ele vestiu a forma conhecida como Lobo-Sauron, a forma de um lobisomem poderoso, e saiu para confrontar seus inimigos. Primeiro, ele atacou Lúthien, mas debaixo do encanto dela tropeçou, e Huan pulou sobre ele. Embora trocasse forma e lutasse não pôde escapar; tendo afinal se rendido e dado o comando da Torre a Lúthien. Huan o libertou e Sauron fugiu para o leste, derrotado e humilhado.
Sauron na Segunda Era:
Depois da Guerra de Ira e a derrota de Morgoth, Sauron fugiu durante muito tempo se escondendo a leste do mundo. Seguiu-se um período de mil anos no qual Sauron não foi visto no oeste da Terra-média. Como a virada do primeiro milênio da Segunda Era, Sauron reapareceu. Ele reuniu os orcs dispersos nas terras de Mordor, e lá começou a construir a Torre da Escuridão, Barad-dûr.
O começo do reinado de Sauron como Senhor Negro pode ser datado deste tempo: ele fixou como meta nada menos que a conquista da Terra-média, e talvez até mesmo do próprio reino de Númenor. Durante seiscentos anos, ele procurou uma estratégia de conquista. No disfarce de Annatar, o Doador de Dons, ele ensinou os Elfos de Eregion, e enquanto lhes ensinava as coisas secretas que só um Maia das pessoas de Aulë poderia saber tentava aos poucos seduzi-los e corrompê-los. Do conhecimento dele, foram forjados os Anéis de Poder, mas enquanto trabalhava com os Elfos Sauron continuou a fortificação de Mordor para fazer dele um lugar seguro e inexpugnável.
Na montanha de Orodruin ele forjou o Um Anel secretamente. Este deveria ser o primeiro golpe na conquista e do oeste - um dispositivo pelo qual ele poderia conhecer e controlar os pensamentos dos portadores dos outros Anéis. Entretanto seu plano falhou, os Elfos se deram conta da presença malévola de Sauron e tiraram seus anéis, escondendo todos os outros.
Enfurecido por este retrocesso, Sauron soltou as hordas de Mordor, e infestou Eriador destruindo as terras de Eregion onde os Anéis foram feitos. Os Elfos chamaram em Númenor por ajuda, entretanto, apesar de o exército de Piche-Minastir ter derrotado as forças de Sauron, ele chegou tarde para Salvar Eriador e a maioria dos Elfos que viviam lá. Depois disto, Sauron buscou aumentar seu poder nos países orientais tendo praticamente desaparecido. Quando Ar-Pharazôn usurpou o trono de Númenor em 3255 (Segunda Era), ele viu Sauron e seu reino oriental como uma ameaça. Construindo e equipando uma frota poderosa, ele velejou para Terra-média, e atracou em Umbar, para o sul das Bocas de Anduin. Ar-Pharazôn exigiu aquele Sauron submetem à autoridade dele e, vendo que o poder dos Númenorianos concordou e rendeu-se.
Em Númenor, Sauron conseguiu por astúcia se tornar o principal conselheiro do Rei. Ele viu seu medo da morte e o levou a crer que tomando pela guerra as Terras Imortais de Aman ele mesmo se tornaria um Deus imortal. Desesperado pelo medo da morte, Ar-Pharazon levou a maior armada que o mundo já havia visto as costas de Valinor, mas mal havia ele desembarcado e o castigo dos Valar veio. Toda a ilha de Númenor caiu em um abismo, quase todos desapareceram, o Rei e os seus exércitos que estavam nas costas de Aman foram destruídos por um enorme vagalhão,e esse foi o fim de Númenor.
Sauron sobreviveu a queda de Númenor, mas nunca mais pode assumir uma forma agradável aos olhos, tendo assumido deste dia em diante a forma de um olho flamejante sem pálpebra que inspirava horror a todos que o vissem. Na Terra-média, Elendil, um dos poucos Númenorianos a sobreviver fez a guerra contra Sauron. Essa foi à última aliança entre homens e elfos, na qual o Senhor do Escuro teve suas terras arrasadas, seus exércitos destruídos, e a torre negra de Barad-dûr sitiada por sete longos anos antes de ser vencido. Isildur cortou o dedo de Sauron onde estava o Um Anel, e sua forma se perdeu nas trevas, assim termina a história de Sauron na Segunda Era.
Sauron na Terceira Era:
Durante centenas de anos, Sauron se manteve escondido, disfarçado para não ser reconhecido e tentando de todas as formas ser esquecido por todos. Em segredo, ele tentava reconstruir seu poder em Mordor, os Nazgûl estava lá reunindo os orcs, escravizando os homens semi-bárbaros que lá viviam, e reerguendo a torre de Barad-dûr... tudo isso sem chamar a atenção do mundo externo. O poder dos Orcs cresceu primeiro em Mirkwood, perto de Dol Guldur nas montanhas nubladas. Em 1300 os Nazgûl reapareciam em Mordor, e o reino de Angmar em Eriador se reuniu a eles. Depois de Seiscentos anos de terror, caiu Angmar, mas o reino de Minas Morgul surgiu em Gondor,e lá novamente os Orcs se multiplicarão.
Na Guerra do Anel, o último grande conflito da Terceira Era do Sol, as legiões de Orcs estavam em todos os lugares. Das montanhas nubladas as sombras de Mirkwood os Orcs vieram com bandeiras negras e vermelhas. Uruk-hai destemidos levavam o emblema da mão branca de Saruman saindo de Isengard. Sob o comando de Sauron estavam incontáveis Orcs em Mordor, Orcs de todos as raças eram marcados com o símbolo do olho vermelho. Todos se preparavam para a guerra, foram travadas numerosas lutas e feitas muitas emboscadas, grandes batalhas como a de Hornburg e a de Pelennor Fields, a Batalha debaixo das Árvores. Em todas essas os Orcs foram derrotados, mas a derrota era falsa pois Sauron manteve a maior parte do seu exército dentro de Mordor, e quando o inimigo estava em seus portões o grande ataque foi feito.
Na Batalha de Morannon foram reunidas as forças de todos os povos da Terra-média. A luta parecia perdida para os povos livres, mas naquele mesmo momento Frodo desfez o Um Anel, e o mundo de Sauron foi destruído. O portão negro e a torre de Barad-dûr desmoronaram. Os servos mais poderosos de Sauron foram consumidos pelo fogo, e o senhor negro se transformou em névoa.
AMOR DE FADA.
O meu amor é feérico
Corre por entre árvores
Voa por sobre montanhas
E navega no mar de ti.
Protege-te do destino
Dos encantamentos e do mal
Guardando-te entre letras
Do fluxo das correntezas.
Como Morgana, em Avalon,
Ou Dília, a fada da lua.
Trago-te sorte e felicidade
Meu elfo, amante e amigo.
Sim, asas de libélula e varinhas de condão
Transformam-me em Lorelei,
Sininho, sílfide ou sereia.
O olhar é teu e a luz é minha.
Etérea e translúcida sigo a te guiar
Moldando meu corpo a teu pensamento
E na hora dourada da canção
Vou caminhando nas asas do vento.
L. SAAVEDRA.
Corre por entre árvores
Voa por sobre montanhas
E navega no mar de ti.
Protege-te do destino
Dos encantamentos e do mal
Guardando-te entre letras
Do fluxo das correntezas.
Como Morgana, em Avalon,
Ou Dília, a fada da lua.
Trago-te sorte e felicidade
Meu elfo, amante e amigo.
Sim, asas de libélula e varinhas de condão
Transformam-me em Lorelei,
Sininho, sílfide ou sereia.
O olhar é teu e a luz é minha.
Etérea e translúcida sigo a te guiar
Moldando meu corpo a teu pensamento
E na hora dourada da canção
Vou caminhando nas asas do vento.
L. SAAVEDRA.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Tábua de Esmeralda.
Alguns autores dizem que o verdadeiro nome de Hortulano é Jones Grasseus, que teria vivido no século XV; o historiador A. E. Waite, na obra A Irmandade Rosa-Cruz, menciona um alquimista parisiense do século XIV de nome Ortholanus, autor de uma Alquimia Prática e de uns Comentários à Tábua de Esmeralda; já Julius Évola, em seu livro A Tradição Hermética, cita Ortulano e os Comentários à Tábua Esmeraldina, que aparecem como parte da Bibliothèque des Philosophes Chimiques, compilação de textos e autores de Alquimia realizada por Salmon no século XVIII. Mas não se sabe com certeza quem foi Hortulano, uma vez que este seguiu o costume comum entre os alquimistas, que realizavam seu trabalho na segurança do segredo e do anonimato.
Louvor, honra e glória lhe sejam dadas para sempre, Oh! Senhor Deus Todo Poderoso! com vosso querido filho Jesus Cristo, nosso Salvador, verdadeiro Deus e único Homem Perfeito, e com o Santo Espírito Consolador – Trindade Santa –, Vós que sois o único Deus. Dou-Vos graças porque, havendo conhecido as coisas passageiras deste mundo, inimigo nosso, vós me retirastes dele, por vossa misericórdia, para que eu não fosse pervertido por suas voluptuosidades enganosas. E como vejo a muitos que trabalham nessa arte não seguirem o reto caminho, suplico-vos, meu Senhor e meu Deus, que, se assim lhe aprouver, eu possa desviar do erro, pela ciência que me destes, a todos meus queridos e bem amados, a fim de que, conhecendo a verdade, possam louvar vosso Santo Nome, que seja eternamente bendito. Assim, pois, eu, Hortulano, – isto é, Jardineiro –, assim chamado por causa dos jardins marítimos, indigno como sou de ser chamado discípulo da Filosofia, movido pela amizade que devo a meus amados, quis deixar escrita a declaração e explicação das palavras de Hermes, pai dos Filósofos, ainda que sejam obscuras, aclarando sinceramente toda a prática da verdadeira Obra. Certamente, de nada serve que os Filósofos queiram esconder a ciência em seus escritos quando está operando a doutrina do Espírito Santo.
A Arte da Alquimia é Certa e Verdadeira.
O Filósofo disse: “é verdade”, referindo-se a que a arte da Alquimia nos foi dada. “Sem mentira”, disse, para convencer a quem diz que a ciência é mentirosa ou falsa. “Certo”, isto é, experimentando, pois tudo o que foi experimentado é muito certo. E “muito verdadeiro”, pois o muito verdadeiro Sol é procriado pela arte. Disse “muito verdadeiro” em modo superlativo, porque o Sol engendrado por esta arte ultrapassa a todo Sol natural em todas suas propriedades, tanto medicinais como outras.
A Pedra se Dividirá em duas Partes.
Continuando sua exposição, trata da operação da pedra, dizendo que “o que está embaixo é igual ao que está em cima”. Disse isso porque, pelo Magistério, a pedra se divide em duas partes principais: a parte superior, que vai para cima, e a inferior, que permanece embaixo, fixa e clara. E, sem dúvida, estas duas partes são semelhantes em virtude, daí haver dito: “O que está em cima é como o que está embaixo”. Certamente, esta divisão é necessária. “Para fazer os milagres de uma só coisa”, isto é, da Pedra, pois a parte inferior é a Terra, a nutriente e o fermento; a parte superior é a Alma, que vivifica toda a Pedra e a ressuscita. Por isso, uma vez realizadas a separação e a conjunção, aparecem os “numerosos milagres” na Obra secreta da Natureza.
A Pedra Possui, em si Mesma, os Quatro Elementos.
E “do mesmo modo que todas as coisas são e vêm do Uno por mediação do Uno”. Aqui o Filósofo exemplifica, dizendo que todas as coisas “são e vêm do Uno”, isto é, de um globo confuso ou de uma massa confusa, “por mediação”, quer dizer, pelo pensamento e pela criação do Uno, ou seja, de Deus Todo Poderoso. Assim, todas as coisas nasceram, ou saíram, desta coisa única, que é uma massa confusa, “por adaptação”, unicamente pelo mandato e milagre de Deus, assim, nossa Pedra nasce e surge de uma massa confusa, que contém em si todos os elementos e que foi criada por Deus, e por seu milagre nossa Pedra sai dali e nasce.
A Pedra tem Pai e Mãe,
que são o Sol e a Lua.
Do mesmo modo que vemos um animal gerar naturalmente outros animais com ele parecidos, assim o Sol gera artificialmente o Sol, pela virtude da multiplicação da pedra, e por isso continua: “o Sol é seu Pai” – o Ouro dos Filósofos. E, dado que em todas as gerações naturais há de haver um lugar próprio para receber as sementes com certa conformidade de semelhança entre suas partes, assim também é preciso que, nesta geração artificial da Pedra, o Sol tenha uma matéria que seja a matriz adequada para receber seu esperma e sua tintura. E isto é a Prata dos Filósofos, por isso continua dizendo: “a Lua é sua mãe”.
A Conjunção das Partes é a
Concepção e a Geração da Pedra.
Quando ambos se recebem um ao outro na concepção da Pedra, esta é engendrada no seio do Vento, e isto é dito em seguida: “O Vento a trouxe em seu seio”. Sabe-se que o Vento é o ar, e o ar é vida, e a vida é a alma, que, como já foi dito antes, vivifica a Pedra. Assim, pois, é necessário que o Vento traga toda a Pedra e a transporte, gerando o Magistério. Disso se infere que a Pedra deva receber o alimento de sua nutriente, a Terra. Disse ainda o Filósofo: “a Terra é sua nutriente”. Pois, como a criança que sem o alimento que recebe de sua mãe não cresceria jamais, assim também nossa Pedra jamais chegaria a existir sem a fermentação da Terra, e o fermento se chama alimento. Deste modo, por conjunção do pai com a mãe se gera os filhos, semelhantes aos pais, e que, se são submetidos a um demorado cozimento, tornar-se-ão semelhantes à mãe e terão o peso do pai.
A Pedra é Perfeita se a Alma se Fixa no Corpo.
“O pai de tudo, o Telesma de todo o mundo está aqui”. Isto é, na obra da Pedra há uma via final. E nota que o Filósofo chama a operação de o “pai de tudo”, o “Telesma”, ou seja, de todo o tesouro ou segredo de todo o mundo, ou ainda, de toda Pedra que se tenha podido encontrar neste mundo. “Está aqui”, como se dissesse: “aqui te mostro”. Pois o Filósofo disse: “Queres que mostre quando está acabada e perfeita a força da Pedra? Será quando ela se tenha transformado e convertido em sua Terra”, por isso disse: “sua força e potência serão completas, isto é, perfeitas, converte-se e se transforma em Terra”. Isto é, se a alma da Pedra (da qual antes se fez menção, dizendo que a alma é chamada Vento ou Ar e que nela está toda a vida e força da Pedra) se transforma em Terra da Pedra e se fixa, de tal maneira que toda a substância da Pedra esteja de tal modo unida à sua nutriente (a Terra) que toda a Pedra se transforme em fermento. De igual modo, quando se faz pão, um pouco de levedura nutre e fermenta uma grande quantidade de massa, mudando assim toda a substância da pasta em fermento, da mesma maneira o Filósofo indica que nossa Pedra terá de ser fermentada de modo a servir, ela mesma, de fermento para sua própria fermentação.
A Purificação da Pedra.
Continuando, ensina como se há de multiplicar a Pedra mas, antes, faz referências à purificação da mesma e à separação de suas partes, dizendo: “Separarás a Terra do Fogo, o sutil do espesso, suavemente e com grande perícia”. “Suavemente”, ou seja, pouco a pouco e sem violência, ou melhor, com espírito e habilidade, e por meio do excremento ou esterqueiro filosofal. “Separarás”, isto é, dissolverás, pois a dissolução é a separação das partes. “A Terra do Fogo, o sutil do espesso”, isto é, a sujeira e a imundície do Fogo, do Ar, da Água e de toda a substância da pedra, de modo que permaneça, em sua totalidade, sem mancha alguma.
A Parte não Fixada da Pedra há
de se Separar da Parte Fixa e Elevar-se.
Assim preparada, a Pedra já pode ser multiplicada. Por isso, aqui coloca a multiplicação e fala da fácil liquefação ou fusão desta por aquela, virtude que tem de ser penetrante nos corpos densos e sutis, dizendo: “Subirá da Terra ao Céu e de novo descerá à Terra”. Aqui, há que indicar que, ainda que nossa Pedra, durante sua primeira operação se divida em quatro partes – os quatro elementos –, existem nela duas partes principais, como já se disse antes: uma que sobe, chamada não fixa ou volátil, e outra que permanece fixa embaixo, chamada Terra ou fermento. Mas há que se ter uma grande quantidade da parte não fixa para se dar à Pedra quando esta estiver limpa e sem manchas, e terá que ser dada por meio do Magistério tantas vezes quantas sejam necessárias, até que, por virtude do Espírito, ao sublimá-la e fazê-la sutil, toda a Pedra seja levada para cima. Disto fala o Filósofo quando diz: “Sobe da Terra ao Céu”.
Logo Terá de ser Fixada a Pedra Volátil
Feito tudo isso, há que se incinerar esta pedra (assim exaltada e elevada ou sublimada), com o azeite extraído dela mesma durante a primeira operação, chamado água da Pedra. E se a fará retornar amiúde, sublimando-a, até que, pela virtude da fermentação da Terra (com a Pedra elevada ou sublimada), toda a Pedra desça ao seio da Terra por reiteração, permanecendo fixa e fluida. É isso que disse o Filósofo: “e descerá de novo à Terra, deste modo recebe a força das coisas superiores”, sublimando, “e das inferiores”, descendo, isto é, o corporal se tornará espiritual durante a sublimação e o espiritual se tornará corporal durante a descida, quer dizer, quando se reveste de matéria.
Da Utilidade da Arte e da Eficácia da Pedra.
"Por esse meio, terás a glória do mundo”, isto é, com esta Pedra, assim composta, terás a glória de todo o mundo e “toda a obscuridade se afastará de ti”. Quer dizer, toda pobreza e enfermidade. “É a força forte de toda força”, pois não há comparação entre a força desta Pedra e as outras forças deste mundo, “pois vencerá toda coisa sutil e penetrará toda coisa sólida”. “Vencerá”, ou seja, ao vencer e ao elevar-se, transformará e mudará o mercúrio vivo, congelando-o, por mais que seja sutil e brando, e penetrará os demais metais, que são corpos duros, sólidos e firmes.
O Magistério imita a criação do Universo.
o Filósofo dá um exemplo da composição de sua Pedra, dizendo: “Assim foi criado o mundo”. Assim, temos que nossa pedra se faz da mesma maneira que foi criado o mundo, pois as primeiras coisas de todo o mundo, e tudo o que no mundo tenha havido foi previamente uma massa confusa, sem ordem, um caos, como dito antes. E, depois, por artifício do soberano Criador, essa massa confusa, após ter sido admiravelmente separada e retificada, foi dividida em quatro elementos; e, devido a tal separação, são feitas diversas e diferentes coisas. Assim também se pode fazer diversas e diferentes coisas pela produção e disposição de nossa Obra e pela separação dos elementos dos diversos corpos. “Disso sairão admiráveis adaptações”, isto é, se separas os elementos, far-se-ão as admiráveis composições próprias de nossa Obra, na composição de nossa Pedra, por conjunção dos elementos retificados. Das quais, isto é, destas coisas admiráveis e adequadas a tal fim, o “meio”, quer dizer, o meio de proceder “está aqui”.
Declaração Enigmática da Matéria da Pedra.
"Por isso sou chamado Hermes Trismegisto”, isto é, Mercúrio três vezes muito grande. Depois de haver mostrado a composição da Pedra, o Filósofo declara, de modo enigmático, de que é feita nossa Pedra, nomeando-se a si mesmo. Em primeiro lugar, para que seus discípulos, quando chegarem a esta ciência, recordem-se sempre de seu nome. Sem dúvida, aquilo com que se faz a Pedra é tratado a seguir, quando ele diz: “Porque tenho as três partes da Filosofia de todo o mundo”, que estão, as três, contidas em nossa Pedra, isto é, no Mercúrio dos Filósofos.
Por que se diz que a Pedra é Perfeita?
Diz-se que essa Pedra é perfeita porque ela tem, em si, a natureza das coisas minerais, vegetais e animais, daí ser chamada tríplice e também tri-una, isto é tríplice e única, que possui em si quatro naturezas, os quatro elementos, e três cores: o negro, o branco e o vermelho. Ela também é chamada “Grão de trigo”, que, se não morre, fica sozinho; porém, se morre, (como antes se disse quando se falou da conjunção) trará muitos frutos, assim que as operações de que temos falado se cumpram. Oh, amigo leitor! Se já sabes a operação da Pedra, verás que te disse a verdade; se não a sabes, não te disse nada. “O que foi dito da Operação do Sol está cumprido e acabado”. O que se disse da operação da Pedra de três cores e de quatro naturezas que estão em uma única coisa, a saber, no Mercúrio Filosofal, está cumprido e acabado.Wikwpédia.
O LIVRO SAGRADO DE THOT.
Basicamente, os ensinos de Thot chegaram à atualidade baseados em escassos documentos que constituem o “Kabalion” , “A Tábua da Esmeralda”, “Pistis Sophia”, “Corpus Hermeticum”, e alguns outros papiros. Naturalmente que o acervo de ensinamentos de Thot estão contidos em muitos outros documentos que foram preservados e mantidos sob a guarda de Ordens Iniciáticas. Tratam-se de documentos originais e cópias que foram preservados do incêndio da Biblioteca de Alexandria. Entre os documentos preservados existem aqueles que deram base ao desenvolvimento da Alquimia.
De um modo geral podemos dizer que a Cosmologia Mística, a Magia e a Alquimia no atual ciclo de civilização têm como base os ensinamentos de Thot.
No Egito milenar Thot era considerado um deus, desde que era detentor do conhecimento sobre tudo quanto há, mas apenas uma parte desse imenso cabedal de conhecimentos foi gravada em uma imensa quantidade de papiros, em grande foram destruídos no incêndio da Biblioteca de Alexandria. Além daqueles inumeráveis documentos, é afirmado haver sido escrito uma outra série de documentos considerados secretos, razão pela qual não constavam da Biblioteca de Alexandria, mas que eram secretamente guardados pelas Escolas Iniciáticas. Diz que os conhecimentos secretos, especialmente sobre magia e alquimia foram gravados em 36.535 rolos de papiro e “escondidos debaixo da abóbada divina” e que só poderiam ser achados pelo verdadeiro merecedor, que usaria tal conhecimento em benefício de gênero humano. Porém, tudo indica que parte de tal acervo dos ensinamentos secretos foram encontrados no transcorrer dos milhares de anos que durou a civilização egípcia.
A tradição de uma doutrina secreta de Thot parece haver sido bem estabelecida no Egito, conforme um papiro que data a 12ª Dinastia e onde está gravado: “Então o Rei Khufu disse a Dedi. Há o rumor de que você conhece os santuários da câmara secreta do documento de Thot? Dedi disse: Por favor, eu não conheço os santuários deles, Soberano, meu senhor, mas eu conheço o lugar onde eles estão. O rei disse: Onde eles estão? E Dedi disse: Há uma passagem que conduz a uma câmara chamada o Inventário, em Heliópolis”.
Existe uma declaração de Clemente de Alexandria em que há referência a 42 textos atribuídos a Hermes (Thot) e que tratam de trabalhos geográficos e médicos, entre outros, e que eram usados na educação dos sacerdotes.
Hermes Trismegisto inventou muitas coisas necessárias para a vida, e lhes deu nomes próprios. Assim é dito que ele ensinou os homens como escrever os seus pensamentos e organizar uma linguagem apropriada. Instituiu as cerimônias a serem observadas na adoração aos Deuses; ele observou o curso das estrelas e ensinou a astronomia; inventou música; diversos exercícios; a matemática e a geometria mediante o que os grandes monumentos puderam ser construídos; ensinou como usar os medicamentos; a arte trabalhar os metais. Inventou alguns instrumentos musicais, entre estes a lira de três cordas.
Nos primeiros séculos da civilização egípcia somente podiam chegar ao trono àqueles que fossem Iniciados nos Mistérios que eram considerados Sacerdotes do Deus Vivente. A eram reveladas as ciências e artes, e explicados os mistérios dos símbolos ocultos.
A literatura hermética cita uma série de papiros que descrevem vários procedimentos hoje chamados de mágicos. Em alguns há um diálogo direcionado a Asclepcius.Atualmente o texto disponível na literatura está muito incompleto, mas o original ainda existe, mas só disponível aos iniciados de nível elevado. Nele são descritos métodos mágicos para várias finalidades, entre eles o da arte de “prender” os espíritos de demônios, assim como também os de anjos, em estátuas com ajuda de ervas, pedras preciosas e aromas. Dizem documentos existentes em diversos museus que os sacerdotes egípcios construíram estatuas de deuses que podiam falar e profetizar.
Existem fragmentos em alguns museus, bem como em outros documentos zelosamente guardados pela V\O\H\ com uma exposição de Cosmogonia Hermética, desenvolvimento da alma humana. O principal desta obra foi por muito tempo erroneamente denominado de “A Gênese de Enoch”, mas já foi corrigido.
A magia dos ensinamentos de Thot deve-se ao documento denominado “A Tábua da Esmeralda”. A história do descobrimento deste célebre documento, no tocante à data é ignorada, mas não é certamente tão velho quanto muitos supõem. O que se sabe com autenticidade é que a exposição do conteúdo da Tábua da Esmeralda com certeza foi transmitida pelos alquimistas muçulmanos na Síria no décimo ou décimo primeiro século.
Thot confiou aos seus sucessores escolhidos um livro hoje conhecido pelo nome de “O Livro Sagrado de Thot”. Este trabalho relata os processos secretos pelos quais a regeneração da humanidade será realizada. Ele tem servido de chave para outras obras iniciáticas. Os papiros com o conteúdo original desse livro existe, mas não é de domínio público; somente os Iniciados da Hierarquia Hermética podem conhecer o seu conteúdo, o que nele é revelado Somente a eles é dado saber o significado das páginas cobertas de hieróglifos e símbolos estranhos. Podemos dizer que são símbolos que podem conferir poderes sobre elementais da natureza, em especial os Devas do Ar e da Terra.
Quando certas áreas do cérebro são estimuladas pelos processos secretos dos Mistérios do Livro Sagrado de Thot a consciência é expandida a um nível tal que pode atingir o patamar de poder ver os Imortais e até mesmo sentir-se na presença dos Deuses Superiores, assim o Livro de Thot é considerado por muitos como uma das chaves da imortalidade. Trata-se da suprema meta da Grande Obra Alquímica.
De acordo com lenda, o Livro de Thot ainda é mantido em uma caixa dourada no santuário interno do templo da Esfinge. Havia apenas uma chave que ficava em poder do “Mestre dos Mistérios”, e em data posterior no mais alto iniciado do “Arcanum Hermeticum”.
O Livro Sagrado de Thot ficou perdido para o mundo antigo com a decadência das Escolas de Mistérios, quando ele foi guardado numa urna lacrada para, no momento preciso, ser novamente encontrado. O livro há alguns séculos foi encontrado e talvez se deva a ele o grande desenvolvimento que teve a Alquimia no Período Medieval. Àqueles que levam uma vida digna de um verdadeiro Peregrino da Senda é dado progressivamente saber as práticas nele contidas e assim chegar até a presença dos Imortais. Nenhuma outra informação pode ser dada para o mundo profano a respeito do que foi ensinado nesta área por Thot. O segredo continua selado, mas mesmo assim acessível a todo aqueles que desejem servir à humanidade segundo a orientação dos “Imortais”.Wikepédia
A Magia Elemental nas Religiões.
Família de Sátiros, autoria de JohfraO Conhecimento Iniciático sempre se utilizou de imagens específicas para representar o Cosmos, o universo, a vida espiritual e suas múltiplas formas de manifestação, Evolução e Involução. De acordo com os postulados da psicologia interior, essas realidades eram representadas em linguagem simbólica, parabólica e/ou metafórica. Temos símbolos universalmente aceitos por todas as culturas e pensamentos, como as Montanhas, os Templos, as Espadas e os Cálices e temos também as árvores sagradas.
A Árvore Misteriosa, situada no centro do paraíso, é um símbolo encontrado em em todas as culturas espirituais representando a estrutura do universo. Normalmente seus galhos tocam os confins do Infinito e suas múltiplas dimensões, e seus frutos representam os atributos positivos do Eterno.
Sem exceção, a Árvore Sagrada fez parte das tradições genesíacas de povos, tais como os maias, astecas e incas, os egípcios, os cabalistas hebreus, persas, druidas, povos nórdicos, chineses, japoneses, coreanos, maoris, nativos africanos etc. Vejamos alguns exemplos como ilustração.
A Árvore Bodhi.
É universalmente reconhecida a imagem do Buda Sakiamuni recebendo sua iluminação, após 49 dias de meditação profunda, sentado sob a árvore bodhi, normalmente representada como uma figueira da índia (na verdade, um trabalho profundo de iluminação dos 49 níveis de sua mente pela energia sagrada da kundalini, simbolizada pela Árvore do Bem e do Mal. Na Bíblia, lê-se: "Comereis dos frutos de todas as árvores, menos da árvore do Bem e do Mal", ou seja, não usar a energia sexual animalescamente, mas magicamente). Daí essa portentosa árvore ser considerada na Ásia como a Árvore da Vida. Afirmam as tradições budistas que a árvore sagrada protegia o Buda das investidas do demônio Marah; ela o protegia envolvendo o Iluminado com seus galhos.
A àrvore Escandinava.
A versão nórdica da árvore da vida está bem detalhada nos Eddas, a bíblia escandinava, na verdade uma coletânea de contos de fundo esotérico. Chamada de Yggdrasil, essa árvore representava o deus Ygg (ou Odin) e era um gigantesco Freixo situado no cimo de uma montanha. Yggdrasil que servia de abrigo para as reuniões e concílios dos deuses e seus galhos ultrapassavam os limites dos céus.
Quatro cervos (os Devarajas) se alimentavam de seus brotos, em seu topo vivia uma majestosa águia (o Espírito) e em suas raízes se encontrava a poderosa serpente Nidhugg (a Kundalini a ser desperta). Essa árvore sagrada era eterna porque estendia suas três raízes(as forças primárias) até duas fontes: a da primavera e a da sabedoria, guardadas pelo lobo Fenris (a Lei) e pelo gigante de gelo Mimir (as forças instintivas da natureza). O Yggdrasil é a única potência capaz de levar os "mortos na batalha" para o Valhalla (o Paraíso) e de impedir o fim do mundo, dos Deuses e dos homens (esse Fim do Mundo, entre os nórdicos, chama-se Ragnarok).
Plantas Sagradas Entre os Gregos.
A magia vegetal esteve intimamente ligada aos deuses e tradições greco-romanos. Vejamos algumas, como referência:
TRIGO: Foi o dom supremo de Deméter, ou Ceres, Deusa da Terra. É o alimento do corpo e da alma. Como o arroz entre os orientais e o milho entre os pré-colombianos, o trigo representa a chave da vida e da abundância. É a energia à espera de sua transmutação. Elemental Solar.
UVA: Dedicado ao deus Baco, ou Dionisios, do Êxtase, da Castidade e das Artes. O vinho representa o trabalho sagrado da transmutação alquímica. Com o trigo, eram os dois principais símbolos do anelo de Liberação nos Templos de Elêusis e posteriormente se transformaram em parte do mistério crístico da Salvação (Mistério Eucarístico). Na Alquimia egípcia e depois na medieval, o pão e o vinho foram representados pelo Sal e o Enxofre. Elemental Venusiano, especialista em Magia Mental.
OLIVEIRA: É ao mesmo tempo alimento, medicina e combustível. Está ligado a Minerva, ou Palas Atena, deusa da Sabedoria e do Fogo.
LOURO: Árvore sagrada do solar Apolo, ou Helios, representa o triunfo conquistado depois de longas batalhas e duros sacrifícios. É um dos símbolos dos videntes e profetas. Elemental Solar.
ARTEMÍSIA: Planta consagrada a Diana caçadora (Ártemis), a que socorre as mulheres no parto. O interessante é que essa planta regula a menstruação e evita a gravidez. Elemental do Fogo, marciano.
MURTA: Consagrada a Vênus-Afrodite. Além de afrodisíaca, diz-se que a aura da murta alimenta o amor nos lares.
PINHEIRO: Associado a Júpiter-Zeus, por sua presença majestosa e força. Esta árvore, pela solidez de sua madeira, representa a perpetuidade da vida. Elemental Saturniano.
Além das associações com as divindades, muitas plantas tinham íntima relação com determinados templos oraculares. Delfos e Delos estavam ligados ao louro, Dodona ao carvalho, Epidamo e Boécia à canela e árvores condimentares.
Também temos muitas outras representações que nos remontam à presença e à manifestação da Divindade. Temos o Ashvata ou figueira sagrada da sabedoria oriental; o Haoma dos mazdeistas, onde se vê Zoroastro esquematizando o homem cósmico; o Zampoun tibetano e o carvalho de Ferécides e dos celtas. Duas das tradições que nos chegaram de forma mais complexa são a das plantas bíblicas e seu simbolismo e a Árvore da Vida cabalística.
Plantas Bíblicas.
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento são considerados mananciais abundantes dos simbolismos vegetais. O mistério do mundo das plantas é tão importante que vemos Deus criando com especial ênfase o reino vegetal nos primeiros Dias do Mundo. em
"Em seguida, Ele disse:
-Que a Terra produza todo tipo de vegetais, isto é, plantas que dêem sementes e árvores que dêem frutos.
E assim aconteceu. A Terra produziu todo tipo de vegetais: plantas que dão sementes e árvores que dão frutos. E Deus viu que o que havia acontecido era bom. A noite passou e veio a manhã. Esse foi o terceiro Dia."
A partir disso, vemos centenas de citações, algumas complexas, outras de forma superficial, de diversas plantas e árvores. Chegamos a contar mais de cinqüenta espécies diferentes.
Por trás de meras citações, esconde-se uma sabedoria maravilhosa, um mistério conhecido por poucos esoteristas. A Magia Bíblica é algo muito profundo e merece um estudo a parte. Sabemos que a Bíblia é um aglomerado de livros altamente simbólicos, onde se vê o Caminho Iniciático completo; o trabalho total da realização alquímica da Alma e do Espírito; a história, não só do povo hebreu, mas de nosso planeta e também da Galáxia. É um livro fantástico para quem sabe interpretá-lo: os que possuirem as chaves da Alquimia, da Astrologia Hermética, Psicologia esotérica e Cabala conhecerão a letra viva e não a letra morta, como a maioria. A Magia Elemental é um dos legados ocultos desse livro sagrado.
Os elementais encarnados nas plantas bíblicas podem ser trabalhados na cura, na harmonia, na aceleração de nosso processo espiritual, no fortalecimento de nossas virtudes e poderes internos etc.
- 'Veja, estou lhe dando a mensagem que você deve anunciar. Hoje, estou lhe dando poder sobre nações e reinos, poder para arrancar e derrubar, para destruir e arrasar, para construir e plantar'.
O Eterno me perguntou:
- 'O que é que você está vendo?'
- Um galho de amendoeira- respondi.
O Eterno me disse:
- 'Você está certo; eu também estou vigiando para que minhas palavras se cumpram'.
Além de conter informações secretas de outro vegetal(a planta da coca), a vara da amendoeira representa o Cetro do mago e o bastão dos patriarcas, símbolos iniciáticos do trabalho alquímico com a energia da Kundalini, que dá poder sobre tudo e todos. Além disso, temos o trabalho mágico propriamente, com o elemental da amendoeira, poderoso tanto para o bem quanto para o mal. Os magos europeus, especialmente os Druidas, costumavam dissolver trabalhos de magia negra e também curar à distância com essa planta. É interesante notar que as palavras amendoeira e vigiando são muito parecidas, na língua hebraica.
A Serpente era o animal mais esperto que o Deus Eterno havia feito. Ela perguntou à mulher:
- 'É verdade que Deus mandou que vocês não comessem as frutas de nenhuma árvore do Jardim?'
A mulher respondeu:
- 'Podemos comer as frutas de qualquer árvore, menos a fruta da árvore que fica no meio do Jardim. Deus nos disse que não devemos comer dessa fruta nem tocar nela. Se fizermos isso, morreremos.
Mas a Serpente afirmou:
- 'Vocês não morrerão coisa nenhuma! Deus disse isso porque sabe que, quando vocês comerem a fruta dessa árvore, seus olhos se abrirão e vocês serão como Deus, conhecendo o Bem e o Mal.'
A mulher viu que a árvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se comer. E ela pensou como seria bom ter Conhecimento. Aí apanhou uma fruta e comeu; e deu ao seu marido e ele também comeu. Nesse momento os olhos dos dois se abriram e eles perceberam que estavam nus. Então, costuraram umas folhas de figueira para usar como tangas.
A magia da figueira está intimanente ligada às energias sexuais. O Avatar de Aquário afirma que os Anjos que regem a evolução dos elementais das figueiras determinam nosso karma, baseados em nossa conduta sexual; são anjos ligados aos Senhores do Karma que dirigem todo o Sistema Solar. Além disso, o elemental dessa planta pode ser utilizado para curar nossa função sexual. É curioso observar que o figo maduro assemelha-se a um escroto e dentro dele centenas de pequenos filamentos parecidos com espermatozóides.
A Árvore Cabalística.
Os místicos judeus, ou cabalistas, primeiro criaram um Jardim repleto de árvores frutíferas; em seguida, estabeleceram duas delas(a árvore da ciência e a árvore do Bem e do Mal) no meio do Éden e as transformaram no centro de todo o drama da humanidade.
A Árvore Sefirótica, ou Cabalística, é um desenho mágico-filosófico que representa a Adão Kadmon, ou Homem Cósmico, Deus, e às muitas dimensões onde Ele se manifesta e trabalha. Na verdade é uma tentativa de esquematizar de forma diagramática as forças universais. A Árvore Sefirótica possui dez galhos, ou Emanações divinas, que seriam os dez mundos ou Dimensões.
Cada Ordem possui seus atributos, seus poderes, suas virtudes. Conhecendo os mantras e exercícios para se entrar em contato com essas dimensões, temos a possibilidade de manipular os atributos dos Seres daqueles mesmos planos. Parafraseando o grande Hermes: "O que está em cima é como o que está embaixo e o que está fora é como o que está dentro(e vice-versa)", descobriremos o motivo de se estudar o Diagrama Sefirótico. As potências divinas, angélicas e elementais, quando invocadas, fazem vibrar nossos diversos corpos interiores, e as virtudes e poderes desses Deuses sefiróticos se farão sentir nos átomos anímicos.
As três primeiras Emanações (Kether, Chokmah e Binah) são batizadas com o nome de Coroa Sefirótica, ou Triângulo Divino, e representam a chamada Santíssima Trindade de todas as religiões solares. São as três forças primárias organizativas de tudo o que é e o que será. A partir daí, temos as sete Séfiras, que vêm a ser os sete mundos, ou planos. Vêm a ser os sete corpos de nossa constituição interna, como já estudamos anteriormente, ou seja, de Chesed a Yesod, temos nossos corpos internos e Malkuth (o Reino) vem a ser nosso corpo físico. Queremos trabalhar sobre nosso corpo astral, otimizar nossas emoções, equilibrar nossos chacras astrais e preparar-nos para os exercícios de magia prática? Trabalhemos com os anjos lunares, regidos por Gabriel! Necessitamos curar alguém com sérios desequilíbrios mentais, ou compreender as forças mentais que regem nosso Destino? Invoquemos o Meritíssimo Arcanjo Rafael, de Mercúrio, e seus auxiliares! Necessitamos unir um casal em conflito, ou encher um lar desarmônico com os Átomos do Amor, que se encontram estacionados no mundo causal(pois o Amor é a Causa e a Origem de tudo)? Realizemos a Magia do Amor com Uriel e seus inefáveis anjos rosa! Ou necessitamos despertar os atributos solares, superiores, de nossa Consciência Espiritual, como Dignidade, Humildade, Fé, Esperança, Empatia,Obediência à Lei etc.? Supliquemos ao Cristo Michael, Arcanjo de nosso Sistema Solar, que incita o fortalecimento da Geburah interior, a Bela Helena! Gostaríamos de despertar os valores guerreiros de nosso Espírito, nosso Pai Interno? Chamemos a Samael, Gênio do planeta Marte e que faz vibrar nosso Chesed Íntimo!
Prática.
É necessário que você tenha, para esta prática, um vaso de planta. Pode ser um pequeno vaso com uma roseira, violeta ou outra qualquer. Sugerimos um pé de hortelã-pimenta, planta maravilhosa que nos ajuda a recordarmos nossa vida passada. Se desejar deitar-se na cama, coloque o vaso no criado-mudo. Relaxe o corpo como das vezes anteriores e vocalize seu mantra de preferência. Pode ser o AOM. Peça à sua Divindade Interior, ao seu Cristo Interno ou à sua Mãe Natureza Interior para que você sinta/veja a presença do elemental da planta que está no vaso. Entre em meditação e vibre com a Inteligência que existe dentro dessa planta.Wikepédia.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O Dragão Fala.
Eu sou o teu eu mais profundo.
Eu contemplo por você um mundo de luzes e cores da escuridão atrás de teus olhos.
Eu alcanço através tuas mãos e com elas toco os suaves prazeres de teu vivente mundo.
Eu sou o mais antigo, o criador dos deuses.
Eu sou a mudança e o invariável.
E sempre que você olha fixamente nos olhos de outro, lá!
Eu olho de volta para você!
Eu sou a fonte de tudo que existe!
E aquele que se reconhece como sendo eu também se torna a fonte e é, realmente um feiticeiro.
E aquele que permite o fluxo de meu ser e que me reconhece pelos nervos de seu próprio corpo pode tocar e mudar tudo conforme a sua vontade, e é realmente mágico.
E minha magia draconiana é doce porque eu realizo todos os grandes desejos.
Nisso que tu chamas de sonho, eu reúno minhas forças.
Nisso que tu chamas de realidade, eu organizo meus sonhos.
Eu sou grandioso para todos aqueles que buscam meu ser e meu poder, pois sou o direito de buscar os teus próprios prazeres!
Eu sou o verdadeiro deus, o deus uno, o único deus que há.
Eu sou teu e tua arte é minha.
Sim, até mesmo meu símbolo é o espelho!
E saiba bem meu nome para através de nossa honra preferi-lo em todas as tuas ações.
Ai então será e permanecerá merecedor da
Minha magia draconiana.
O Chamado dos Deuses Não Mortos.
A Comunhão Vampírica através de Ritual Mágico
Alcançar a Condição de Vampiro requer a atração e comunhão com os Não Mortos, esses Vampiros que já não entram na carne, mas são astralmente livres. Estes Deuses Não Mortos transcenderam as limitações do corpo físico e podem se comunicar e aparecer para aqueles que ainda têm corpos físicos vivos.
A realização efetiva da formação de um Vampiro Vivo, e até mais do que isso o entrar nos graus dos Deuses Não-Mortos após a morte do corpo físico, depende desta Comunhão com os Não-Mortos. São as intenções deles e os desejos deles que devem ser aceitos e satisfeitos.
Aqui você agora abre os Portais do Poder e chama os Deuses Não-Mortos pelo nosso ritual de da comunhão.
O Sacrifício.
No verdadeiro ritual mágico os Não Mortos são chamados para estarem presentes junto ao Vampiro Vivo com a finalidade de Comunhão. Atrair os Não Mortos para oferecer energia de força vital é a chave para um ritual mágico próspero. Mais adiante perceberá que só a força vital do Vampiro encarnado servirá para este propósito. Não acredite que sacrificando a vida de qualquer outro ser conseguirá qualquer propósito no ritual! Além disso, a destruição de uma vida física não serve para qualquer propósito e é um desperdiço de força vital. Tal desperdício provoca ira nos Deuses Mais Velhos Não-Mortos e pode, de fato, ganhar a cólera e o ódio deles. Nunca use assassinato humano ou animal de sangue em um ritual. Nunca desperdice comida. Nunca provoque a ira dos Não Mortos.
Ao mesmo tempo, o Vampiro Vivo próspero oferecerá suas próprias reuniões de força vital como um presente e uma tentação para chamar a atenção e a sede dos Não Mortos.
Na presença destes verdadeiros Deuses, o Vampiro Vivo gradualmente se transforma e eleva-se de corpo e alma, para o Estado definitivo de Vampiro. Embora seja relativamente raro que a condição imediata de Vampiro aconteça de uma vez, com pouca reunião de força vital isso não é desconhecido. Afinal, os Deuses Não Mortos fazem o que querem!
Assim, a melhor preparação para o ritual mágico é juntar força vital por esforço pessoal do que tentar um sacrifício de carne merecedor para oferecer aos Deuses Não Mortos.
A Câmara Ritual.
O Chamado dos Deuses Não-Mortos deve ser efetuada em uma área onde não será imunda e maculada pelos olhos de humanos fracos e profanos. Isto é assim não somente para proteger o Vampiro Vivo que não alcançou a imortalidade, mas também porque os Não-Mortos não serão atraídos na presença desses que estão cobertos com o fedor da mortalidade. Então, feche a porta e tranque-a. Lacre o lugar de seu Trabalho de todas as formas. Não deixe ninguém que não seja um Vampiro iniciado pela comunhão estar presente nem participar deste que é o mais sagrado de todos os atos de magia!
Mergulhe a câmara em escuridão. Se a câmara esta localizada à noite em uma área ao ar livre, isto é o bastante. Dentro de uma estrutura, natural ou artificial, reduza toda a iluminação para o mínimo de simplesmente duas chamas de velas negras ou vermelhas. Menos luz é melhor e trabalhar em escuridão absoluta é melhor ainda. Os Não Mortos acham a escuridão confortante e são atraídos por ela por muitas razões. Se mais luz é requerida para a leitura de notas durante um ritual de grupo, o uso de uma luz vermelha de baixa voltagem daquelas usadas em salas fotográficas pode servir sem danificar a atmosfera do ritual.
Símbolos do Ritual MÁGICO.
Seu manto deveria fundir com a escuridão a sua volta. Venha aos Não-Mortos como verdadeiros feiticeiros e verdadeiras bruxas. Muitos se amortalharão em capas pretas e batas enquanto outros amortalharão seus corpos somente com a escuridão da própria noite. Em todo caso não use roupas que distraiam sua mente, pelo contrário; o objetivo dela e aumentar seu propósito. Jóias são uma opção de roupa, mas se você for usá-las não é do uso de sacerdócio nenhum ferro, as qualidades do ferro podem ofender os Deuses Não-Mortos. O uso do Crânio Alado de em um anel ou medalhão agrada os Não-Mortos e aumenta o poder do ritual.
Um altar é qualquer superfície para descansar alguns utensílios de magia cerimonial e deve representar a fundação firme da terra na qual nós movemos e vivemos. Quando possível, coloque o altar para o oeste e deveria ser drapejado com um pano preto. Sobre o altar, posicione um espelho ao nível dos olhos ou mais alto. O espelho age como um ponto visual de concentração e age freqüentemente como um portal para o astral. A batuta pode ser qualquer vareta de madeira ou metal (com exceção do ouro e do ferro). O propósito da batuta é ajudar o enfoque do testamento do celebrante. Velas oferecem luz quando preciso e devem ser pretas para simbolizar os poderes da escuridão ou vermelhas para simbolizar o sangue - a força vital. Incenso também pode descansar no altar. Mirra e outros odores tradicionais de funerais e morte são apropriados.
O cálice representa o corpo humano e neste trabalho tal taça deve ser preenchida com um pouco de líquido vermelho que o celebrantes reconheçam ter gosto agradável. Não importa o que é. O que é importante é que representa o sangue do a força vital do corpo.
A faca de cabo negro ou espada só é segurada pelo operador em rituais de grupo e vista como um símbolo da tomada de força vital (como uma arma) e como uma lembrança do papel predatório de cada Vampiro.
Podem ser usados especialmente bem tambores, chocalhos, sinos e gongos em uma cerimônia de grupo. Com equipamento de estéreo moderno o celebrante não precisa esperar para aproveitar o poder audível de um temporal. Porém, cuidado deve ser tomado para que as palavras do celebrante não sejam dominadas por outros sons. Um sino ou gongo de som penetrante também se faz necessário.
A Cerimônia Mágica em Grupo.
O Chamado dos Não-Mortos sempre possui mais poder em um grupo devido ao aumento de energia vital disponível para o sacrifício. Em qualquer ritual de grupo é necessário que só um celebrante conduza os Sete Passos do Ritual enquanto os outros apóiam o celebrante como uma congregação formal. Entretanto um ritual solitário é preferível se qualquer uma das partes do trabalho em grupo não possui real valor de propósito.
Os Sete Passos do Ritual.
Entrando na Câmara.
A Declaração.
O Chamado dos Quatro Ventos.
O Sacrifício.
Comunhão Vampírica.
Restauração do Poder.
Deixando a Câmara.
1. Entrando na Câmara.
O local do ritual mágico pode ser em lugar fechado ou ao ar livre, mas deve estar protegido da interferência do profano fedor mortal. Feche as portas ou ponha postos de guardas. Desconecte telefones. Feche as janelas portas e cortinas. Tenha todas as ferramentas cerimoniais preparadas e posicionadas de antemão.
Ao entrar no local de trabalho mágico permita-se separar do mundo profano e da vida cotidiana. O ato físico da ida para a câmara aumenta a decisão mental e emocional para entrar em Comunhão Vampírica. É melhor poder usar a câmara mágica para este propósito, com este ato adicional sua mente acumula mais poder para a comunhão.
Novamente, você não entra simplesmente fisicamente na câmara, mas também com a mente livre de descrenças. Aqui você escolhe acreditar completamente e aceitar as realidades da magia e dos Deuses Não-mortos que você chamará. Aqui você deixa para trás seu ceticismo e se abre completamente à celebração de que você é: um Vampiro Vivo, Mestre dos mundos visíveis e invisíveis, mágico adorador supremo dedicado e criado desses que foram como você, mas que já largaram seus corpos físicos!
A declaração.
Para o Oeste e de frente para o espelho (o enfoque dominante da direção do ritual deveria estar para o oeste, se possível) o celebrante da cerimônia toca cerimonialmente o sino ritual nove vezes. Este é um sinal que toda a atenção deve ser dirigida completamente para o rito. Então o celebrante declara o estado dele como um Vampiro Vivo e o propósito da cerimônia nas suas próprias palavras. Um exemplo:
"Ouçam-me Agora! Eu sou um Vampiro, um predador de humanos! Eu entrei aqui para chamar os Deuses Não-Mortos neste solo sagrado. Eu reuni força vital de humanos. Eu estou transbordando em vida! Eu ofereço esta essência de vida que reuni aos Deuses Vampiro Não-Mortos. Eu estou aqui para os alimentar e ser escoado! Eu estou aqui para morrer e ser renascido. Eu estou aqui para subir da morte para a vida! Eu estou aqui para fortalecer meu laço com os verdadeiros deuses deste mundo! Eu sou um Vampiro!”
O Chamado dos Quatro Ventos.
O celebrante da cerimônia enfrenta cada um dos quatro pontos cardeais na seguinte ordem: sul, leste, norte e oeste. A cada direção, o celebrante eleva uma batuta ou varinha ou outro utensílio de madeira para aquele horizonte e, nas suas próprias palavras, chama os Deuses Não-Mortos para vir e se unir nesta cerimônia. O chamado deve ser honrado, tem que ser supremo e cheio de poder emocional. Aqui é há um exemplo:
Para o Sul –
"Oh Grandes Deuses Não-Mortos! Oh Vampiros Ancestrais e poderosos! Oh verdadeiros Mestres da Terra! Unem-se aqui comigo! Estejam comigo neste lugar! Eu o chamo agora!"
Para o Leste –
"Eu chamo por vocês, os únicos verdadeiros deuses, e o ofereço minha essência vital! Venham! Alimentem-se em mim! Vocês que já foram como eu, e agora ultrapassaram a morte! Eu os chamo agora!”
Para o Norte –
"Eu busco a companhia de vocês! Eu busco Sua Sabedoria! Eu busco Seu Poder! Entrem livremente neste lugar porque Vocês são muito bem vindos! Eu os chamo agora!”
Para o Oeste –
"Livrem-se de suas dúvidas porque eu sou sincero! Eu ofereço minha vida! Levem! Drenem! Bebam de mim! Porque eu sou de vocês para usarem como quiserem. Eu os chamo agora!"
O SACRIFÍCIO
Aqui o celebrante dirige toda a força vital acumulada para os Não-Mortos que estão presentes. Se o celebrante não desenvolveu consciência astral suficiente para sentir a presença daqueles que responderam a chamada diretamente, deveria dirigir a força para o espelho. O espelho age aqui como um Portal para o outro mundo.
Em uma cerimônia de grupo, deveriam dirigir os outros participantes a força vital deles para o celebrante principal em seu plexus solar e este para os Não-Mortos. Em tal ritual de grupo, o celebrante é então como uma lente para projetar o fluxo de vida para os Não-Mortos que podem se manifestar visualmente como imagens no espelho.
A força vital é exalada pela boca com um som de assobio longo, lento e controlado. O Vampiro Vivo literalmente bombeia a força vital para fora de seu corpo em um fluxo contínuo de poder repetindo esta sucessão.
Inalando profundamente pelo nariz e então
Exalando lentamente e completamente pela boca.
O esforço para expelir energia tem que continuar sem pensamento de sobrevivência pessoal. Esgotamento será esperado. O esforço precisa continuar até lá é evidência boa que os Não-Mortos estão aceitando o sacrifício. Quanto mais a pessoa dar e quanto mais a pessoa esvaziar de sua própria força vital, maior o fluxo de retorno de transformação e ajuda que serão recebidos.
Lembre-se que nada é grátis e os Não-Mortos que aparecerem devem estar presentes e alimentados para que a verdadeira comunhão ou iniciação ocorra. Alguns dos Sinais que indicam a Presença do Não-Morto presente incluem:
A sensação de ar móvel, como em uma brisa fresca (A Vinda dos Ventos).
Sensações de formigamento em particular nas pontas do dedo e face.
Sensações puxando ou pulsando no plexo solar.
Excitação súbita de emoções misturadas de alegria, amor, adoração, temor, etc.
Sensação de estar passando por teias de aranha que são postas no rosto ou mãos.
Ouvir um Soar nas orelhas.
Sensação visual do quarto que se enche de neblina.
Sensações de ser tocado ou acariciado.
Ouvir o próprio nome falado em voz alta.
Poltergeist clássico (levitação ou vôo de objetos na câmara).
Avistamento dos Não-Mortos visualmente primeiro no espelho, e então na câmara.
Sonhos de vôo, queda livre ou viajem por túneis depois do ritual.
Projeção astral depois do ritual na Presença dos Não-Mortos.
Comunhão VampÍrica.
Quando os Não-Mortos aceitam o "sangue" do sacrifício, o esgotamento se aproxima ou chega e acontece uma troca sutil. Os Deuses Vampiros apresentam-se abastecidos e julgam o(s) participante(s) sobre o mérito deles para transformação e Iniciação. Até mesmo simplesmente estar na Presença dos Deuses Mais velhos, porém, acelera a evolução pessoal.
Uma vez achado merecedor de seus esforços, os Deuses podem escolher lançar a energia mais alta rarefeita da Própria Essência deles em um fluxo de retorno. Se isto acontece (como quase sempre acontecerá) então os participantes descobrirão uma renovação de energia e vitalidade. Esta Chuva de Clemência pode ser fraca ou forte e pode acontecer qualquer hora durante a cerimônia.
Restauração do Poder.
Com o fim de Comunhão, o celebrante bebe do cálice e declara o estado escolhido dele novamente como uma dedicação. Aqui é um exemplo:
Eleve o cálice para o espelho.
"Este é o sangue das minhas vítimas passadas. Eu bebo a essência de vida desses que só existem para servir meu testamento. Eu bebo isto em memória do que eu sou, um Vampiro, um predador de humanos!!! ".
Beba do cálice. Devolva o cálice para o altar. Enfrente o espelho e toque novamente o sino nove vezes, fortemente.
Deixando a Câmara.
A faca cerimonial é tirada e dirigida a cada um dos quatro cantos da bússola em memória dos primeiros vampiros e como uma lembrança do estado predatório dos vampiros sobre os seres humanos.
Então o celebrante extingue fogo todo restante e proclama o Fechamento com palavras como:
"Assim está feito".
Sem qualquer outra palavra, deixe a câmara e entre em um lugar de luzes mais luminosas. Coma e beba para restabelecer uma sensação mais normal de vida. Se em um grupo, celebrando e de forma alegre. O ritual está terminado.
Os Métodos secretos do Vampirismo.
Vampirismo é a tomada de força vital do humano em benefício do Vampiro. Em sua essência, Vampirismo é somente uma forma mais refinada de alimentação. O Vampiro absorve a força vital humana. O humano absorve isto de outros animais e plantas. As plantas pegam isto do sol. Também, o sol não é a fonte final, mas um canal de outras fontes além do âmbito deste livro.
Porém, o desarranjo químico de nutrientes e seus lugares no ciclo bioquímico que transfere energia não é a história completa. Da mesma maneira que os físicos modernos estão finalmente atentos ao fato de que o universo está perdendo energia permanecem desavisados do papel de um "elemento perdido" no sistema de energia do corpo humano. Este elemento perdido é o universo astral denominado que inclui os corpos astrais de toas as coisas viventes.
No coração da alimentação está o conceito de transferência de energia astral. A transferência atual normalmente requer uma ligação com o corpo astral para que ele possa renergizar, com isso a geralmente o desligamento do corpo físico para o astral o qual, em troca, obtém uma perda de consciência. Conseqüentemente depois de uma boa alimentação, a maioria dos humanos e animais ficará com sono porque é quando eles dormem que a verdadeira transferência de energia acontece.
Outro exemplo do papel do sono pode ser vista em casos de perigo de morte para a sobrevivência física. Se um humano está cruzando um deserto e está morrendo de sede, ele pode afundar até inconsciência e dormir. Quando ele acordar, o nível de energia de energia estará renovado e ele pode continuar a luta. Isto acontece porque durante inconsciência o corpo astral dele separou até certo ponto do corpo físico para permitir o fluxo de energia armazenada nos vários tecidos de corpo e cérebro.
A fonte mais refinada da energia de força vital para os Vampiros é achada assim nos corpos astrais de humanos enquanto eles estão dormindo ou de algum outro modo não normalmente consciente. Nós viajamos freqüentemente ao lado de humanos dormentes para tirar a energia acumulada deles da forma astral cochilando ou dormindo próximos.
Alcançar este nível mais alto de Vampirismo exige que o Vampiro possa sair de seu corpo físico e no astral ter consciência suficiente e intenção. A realização desta viagem para fora do corpo requer, prática e a ajuda dos Deuses Não-Mortos pela Comunhão Vampírica.
O Vampiro tem que inicialmente juntar a força vital em excesso que tirou de humanos. Esta força vital é oferecida como um sacrifício, uma oferenda para os Deuses Não-Mortos no ritual mágico de Comunhão de Vampirica. Esta Força Vital atrai os Deuses Mais antigos e devolve de forma que ele pode ser ajudado de modos invisíveis na evolução dele para alcançar o controle astral. Se soltando das travas astrais (que prende firmemente no mundo físico a maioria dos humanos).
Porém como o vampiro conseguirá as energias dos humanos para atrair os grandes antigos se ele ainda não teve a ajuda dos não mortos para se tornar um Vampiro astral? A resposta é surpreendentemente simples, como com a maioria das verdades.
Quando o humano está consciente, o corpo astral compartilha o espaço físico, interpenetrando ele em toda parte. Porém, o astral, de um humano saudável normal, é normalmente um pouco maior que o corpo físico tal que cercará o físico a uma distância que freqüentemente varia de algumas polegadas até vários pés. Esses que experimentaram o soltar das travas astrais e foram então capazes de ver o universo astral têm, ao longo do tempo, informações das auras que cercam os humanos. Isto é visto comumente em pinturas religiosas dos últimos cem anos na Europa sobre as cabeças e mãos de figuras religiosas históricas.
Assim sempre que você toca um humano, você também está penetrando até certo ponto o corpo astral dele. Com aquela penetração por seu astral, é agora relativamente fácil de puxar alguma energia de força vital. Não haverá entretanto o grau de fluxo, de "drenagem" que é possível quando atacamos o humano que está dormindo.
O ato de puxar a força vital da vítima para você é, no fundo, instintivo e não ensinado. Ao mesmo tempo há ações físico-astrais específicas que podem ser aprendidas. Aqui estão então os segredos fundamentais do Vampirismo:
Contato.
Contato se refere à necessidade de alguma parte de seu corpo astral contactar o corpo astral do humano. Qualquer contato de físico pele com pele assegura tal contato. Penetração.
Seu astral tem que penetrar no astral do humano para habilitar a absorção da força vital. Quanto mais o seu corpo astral entrar no corpo astral do humano, mais rapidamente e "profundamente" a energia pode fluir.
Atração.
Com a penetração, o Vampiro tem que atrair a força vital do humano. Este desenho está normalmente acompanhando a inalação da respiração física pelo corpo físico. Assim para o Vampirismo, é melhor inalar profundamente. Você virá sentir a entrada fluir para o seu sangue sendo puxada pela respiração. pode também tencionar e relaxar os músculos da esfíncter anal com a inalação para como isto estimular os mesmos mecanismos astralmente envolvidos com vampirismo.
Fratura.
É igualmente importante se retirar completamente do astral do humano os Vampiros fazem isso por pelo menos duas razões muito boas. Primeiro, você não deseja adquirir um fluxo inverso de força vital preciosa para o humano, e segundo, você não quer causar a destruição física de sua presa deixando que esta fonte de força vital escoe do humano quando você não quer. Nós não somos glutões e nos lembramos do primeiro Princípio do Vampirismo: Nunca Desperdice Comida!
No princípio é conscientemente necessário ao Vampirismo a pratica com grande intenção. Com o passar do tempo, você se desenvolve Vampiricamente, o ato do Vampirismo fica crescentemente inconsciente e automático. Você verá que na presença do outro Vampiro esta tendência para Vampirismo inconsciente será inibida. Como parte da ordem natural das coisas, predadores não atacam um ao outro. Este não é somente um assunto de segurança mas de auto-respeito mútuo. Tratar um predador como uma presa é o maior dos insultos.
Quando você executa o ato de Vampirismo, afirma o ato em voz alta ou caladamente. Firmemente declare mesmo que só em sua mente a realidade de sua ação como por exemplo:
"Eu estou levando sua energia vital, seu sangue, sua alma",
Agora. Somando com a sugestão verbal você está descobrindo como um predador pode telepaticamente comandar a presa para consentir com a sua intenção, permanecer flácido e se rendendo a sua drenagem " sanguínea ".
Então encha seu corpo e trasborde. Drene, drene e drene até que você não possa mais! Engula seu corpo interno até, como uma fonte ascendente, você não poder aceitar mais nenhum. E como uma fonte de água que se levanta por seu ser, o spray de energia transbordante subirá sobre sua cabeça e então se cairá novamente ao teu redor.
Os sinais de Vampirismo próspero podem ser vistos como segue na lista:
Sua visão clareia, e as cores ficam mais vívidas.
Você se sente um refrescante, revitalizado física e mentalmente.
Você sente uma calma interna.
Sente que possui mais poder mágico
Vive sincronicidades favoráveis a sua vida
Você percebe um aumento de força física.
Sua lembrança dos sonhos melhora enquanto os sonhos se intensificam em experiência.
Você tende a chamar a atenção dos Não-Mortos no ritual mágico.
As fases de desenvolvimento do Vampirismo são quatro:
Contato físico requerido.
Contato visual requerido.
Contato simpatizante requerido.
Contate mental.
CONTATO FÍSICO.
Do aperto de mão mais casual a intensos encontros sexuais, a chave é a proximidade de seu corpo astral com sua presa. Lembre-se qualquer contato físico é contato astral.
Contato Visual.
Após experiências suficientes ao nível físico o Vampiro pode tirar a força vital de um humano sem contato físico pela sua linha-de-visão. O mecanismo atual é a projeção de uma rede astral ou corda astral comprida com os quais você se conecta ao astral da presa. O desempenho deste ato normalmente sente como se o humano estivesse em contato físico com os olhos do Vampiro, como se os olhos pudessem o alcançar literalmente e tocar a presa. As técnicas avançadas serão negociadas com ao Segundo nível do Círculo.
Contato simpatizante.
O conceito da magia de contágio e condolência é achado dentro deste nível de Vampirismo. Entrando em contato com algum artigo físico, como um pedaço de roupa, uma caneta, um aparo de unha, que estava uma vez em contato físico (e conseqüentemente, contato astral) com a presa, o Vampiro avançado pode puxar força vital a uma grande distância. Este nível depende do grau de conexão entre a presa e o objeto como também o nível de desenvolvimento do Vampiro.
A interpenetração do universo astral é responsável aqui por essas extensões astrais. Como linhas pegajosas que permanecem conectadas, mais ou menos, com virtualmente tudo que toque humanos fisicamente (e, até que ouça e veja) a rede astral que cerca tudo conecta os nossos corpos astrais. O Vampiro pode aprender seguir esta conexão então e tirar força vital de uma pegada, ou até mesmo de uma assinatura.
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