
Que colheste, ferindo as mãos,
Sobre meu túmulo vais desfolhando
Na mais completa solidão…
Segue meu corpo envolto
Por flores, entrelaçadas as mãos,
Que um dia seguraram as tuas,
E suplicaram amor em vão!
Ruflarei minhas asas na tênue linha,
Que separa, no horizonte, o céu…
E hei de te ver chorar sozinha!
E se um dia tiveres que me encontrar!
Que venhas vestida no mais puro véu,
Da saudade que te há de matar!
[D.A]
Nenhum comentário:
Postar um comentário