contos sol e lua

contos sol e lua

segunda-feira, 24 de maio de 2010

UM ROMANCE GÓTICO.


Minuetto a noite em um castelo perto do mar.
Uma jóia mais radiante que a lua.
Abaixou sua máscara para mim.
A mais sublime criatura dos deuses, cheia de fogo.
Gostaria de maravilhar-se criando sua Rainha.
Inspirando o ar com sua flagrante luxúria.
E meu coração balançou com poesias ameaçadoras.

Da graça eu me apaixonei por Ela.
Perfurmada e traiçoeira isca.
E olhos silvestres de jade que acompanharam no mais impura.
Fantasias carregadas entre esta noite quente de outono.
Ela me acalmou para longe do magnífico mascarado.
E juntos nós agarramos na sangria ao luar.
Perolada luna, que feitiço tu jogaste em mim?
Seu beijo gelado ferveu meu pescoço.
Como ondas murmurantes na praia de Acheron.
Em um remoinho de vozes doces e estátuas.
Que ilusionou as árvores mortais.
Essa sedutora de preto, me pegou.
Em um pálido alvor como o renascimento de Ligeia.
Eu me libertei do meu sono - sepulcro.
No mar obscuro onde a rocha simboliza, solitária.
O fantasma deplorado Dela.
Espantado e frágil, ainda repleto de paixão.
Eu desejei pelo prelúdio do passado.
A maldição do desassossegado e sua ardente carícia.
Vieram muito mais do que minha alma pudia suportar.

Eu, imediatamente me empenhei para vê-la de novo.
Ativo devido a inértia da meia-noite.
Não sabendo sequer o nome dela.
Em um estreito precipício acima do abismo carnal.
Eu dancei como um coroinha cego.
Bêbado pelo vinho vermelho, seus lábios mortos nos meus.
Cheio com o perfume da noite.

Por horas eu percorri o cercante jardim.
Em vão aquilo que nós deveriamos encontrar.
Quando nuvens de tempestades quebram, exauridas.
Eu procuro refugio em um cemitério.

Durmo, tenho premonições.
Sinal de pesadelos de um plano inferior sem sol.

Ama da escuridão.
Eu agora sei o que tu és.

Gritos assombram meu sono.
Arrastado dos pesadelos tu quer casar-se.

Para trair minha carne.
Retrato da Condessa Morta.

Profunda dor manchada aquela que eu tinha sonhado.
Ostentada morte, punição da vida.
Saída um pouco forte para lacrar este infame túmulo.

Mas o equilibrado néctar dentro de minha revolta.
O desejo se aquece e mórbido propósito a procurar.
Até o fim cortinas cobertas de teias para onde ela desmaiou.
Deusa do cemitério, da tempestade e da lua.
Na inpecável beleza fatal de seu rosto constrangido.
Visões de um paraíso onde fantasmas acompanham desumanos.
Para tristeza a perda de deus no mais negro veludo.
Inscrito em suas quedas como uma veloz silhueta.

"Fugitiva, assombrada.
Tu és particular para o meu pecado.
Segredos mortos, que tu gostaria de impor.
O cruel crepúsculo da manhã sobre minha pele?
Tu não quis me venerar.
Com sacrifíco sanguinário.
Rosas vermelhas para você.

Anjos negros experimentem minhas lágrimas.
E sussurem músicas fúnebres.
Suavemente para meus ouvidos.
Necessidade do fogo atraiu abominações aqui.

Pulsação noturna.
Minhas veias derramam adiante suas águas.
Fenda perto dos lábios que eu mais apreciei.

Levado pelas ondas na sua traiçoeira costa.
Onde assombrações afogam acima das estrelas.
Lápides negras onde amantes:
Como seraphim e Nahemah

"Nahemah"

Arrancam meus olhos, apressadamente, certificado.
Cego por causa de ti, feiticeira.
Para que eu deva saber, tu não estás morta?
Meu coração ressoa sem sangue e inflamado.

Faz a tentação rondar a noite na festança.
A rainha do paraíso não virá como mal para mim?
Naquela fatal consagração de Eva onde nós fugimos acompanhados.
Como a música limpa em volta de nós na clara, predestinada saída.
Embaixo curvada Diana onde sua linha de sangue costurada.
Em um cemitério de anjos lacerados em uma fresca pedra de mármore.
Eu estou sofrendo a perda da vida no sombrio veludo.
Inscrito na sombra da Morte como uma veloz.
Cradle Of Filth.

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