contos sol e lua

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Baba Yagá.


Caminho pela floresta
e falo intimamente com os animais
Danço descalça na chuva
Danço nua
Viajo por caminhos
que eu mesma faço
e da maneira que me convém
Meus instintos e meu olfato são aguçados
Expresso livremente minha vitalidade
minha alegria pura e exuberante
para agradar a mim mesma
porque é natural
é o que tem de ser
Sou a selvagem e jubilosa energia vital
Venha e junte-se a mim
Baba Yagá (em idioma russo|russo]] Баба Яга) é uma personagem recorrente no folclore eslavo e a mitología eslava, especialmente russa.
Baba Yaga voando sobre seu almirez, com uma escoba na esquerda. Ilustração de Iván Bilibin.
Baba Yagá é velha, huesuda e arrugada, com o nariz azul e os dentes de aço e possui uma perna normal e uma de osso pelo que com freqüência se lhe dá o apelativo de "Baba Yagá Pata Huesuda". Estas duas pernas representam ao mundo dos vivos e o mundo dos mortos nos quais ela deambula. Baba Yagá é um ser perverso e cruel, mas não totalmente malvado; come pessoas, geralmente meninos. Seus dentes permitem-lhe romper ossos e rasgar a carne com facilidade. Apesar de que Baba Yagá consome diariamente grandes quantidades de carne, ela sempre tem esse aspecto delgado e huesudo. Baba Yagá voa montada em um almirez (às vezes uma olla) e rema o ar com uma escoba plateada. Baba Yagá não permite que nenhuma pessoa "abençoada" permaneça dentro de sua propriedade, desde que Baba Yagá saiba que a pessoa tem uma bênção.
Vive em uma choça que se levanta sobre dois enormes patas de frango que lhe servem para se deslocar por toda a Rússia]]. A valla de sua choça esta enfeitada com cráneos, em cujo interior coloca as vai. A ideia de uma casa com patas de frango poderia derivar das cabañas de certos povos finoúgricos, que as construíam desta maneira para proteger dos animais. Para entrar na casa, Baba Yagá diz o conjuro "Casita Casita, dá as costas ao bosque e voltea para mim". O interior da choça sempre está cheia de carne e de vinho. Também é resguardada pelos serventes invisíveis de Baba Yagá, os quais aparecem como mãos espectrales. Baba Yagá também tem a seu serviço aos caballeros branco, vermelho e negro, os quais controlam no dia, o entardecer e a noite.
Baba Yagá tem aparecido em diferentes histórias do folclore russo, e algumas delas mostram diferentes facetas dela. Em algumas, ajuda à gente que lhe serve. Em outras se diz que guarda as "Águas da Vida e da Morte", pois é "a Dama Branca da Morte e do Renacimiento". Em outras diz que tem duas irmãs chamadas como ela e com seu mesmo aspecto.
Também se conta que envelhece em um ano a cada vez que lhe fazem uma pergunta e que pára rejuvenecer bebe um chá feito das estranhas rosas azuis, pelo qual recompensa enormemente às pessoas que lhe trazem alguma destas rosas.
A figura de Baba Yagá provavelmente deriva de "a Bruxa", o terceiro membro da Deusa Tripartita (Virgen, Mãe e Bruxa), símbolo das três idades da mulher.F.P.Wikepédia.

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