quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Que terei feito no passado para... ?
É bem provável que muitos de nós carreguemos essa pergunta angustiante, em busca de razões para as situações complicadas e difíceis que permeiam a vida.
A Doutrina Espírita nos diz das causa presentes e passadas das aflições e também ensina que cada nova reencarnação põe uma espécie de véu sobre os detalhes do passado, mas deixa-o muito tenuamente aparente.
Essas duas lições, estudadas e analisadas, podem apresentar uma resposta mais satisfatória para a questão: o que fizemos para criar as barreiras do presente?
As causas não estão, na maioria das vezes, nos atos errados que devemos ter cometido. Em primeiro lugar porque nem tudo que hoje achamos errado foi errado, no passado, pois cada Espírito tem seu tempo próprio de maturação e sempre, só fazemos o que é do nosso grau evolutivo e conforme as nossas possibilidades de entender e vivenciar as coisas. Em segundo lugar, porque a verdadeira causa de nossos atos é a forma como pensamos sobre o assunto.
A Lei de Causa e Efeito, funcionando sobre nossos pensamentos e atos, ou seja, sobre o nosso Livre Arbítrio, está na dependência do quanto e do como podemos e queremos usar essa capacidade de optar e decidir. E, a bem da verdade, esse arbítrio não é livre verdadeiramente, já que todas as circunstâncias, leis, situações, o próprio discernimento e o amadurecimento de cada um, determinam e limitam essa liberdade. Todavia, mantemos o arbítrio, dentro desses naturais limites, como capacidade inalienável de escolher, decidir e optar como pensar, agir e ser.
E aí está, a origem de nossos atos: os pensamentos.
A maneira de pensar é de cada um, e obedece as escolhas que vão se fazendo no decorrer das existências mas, sobretudo nesta.
O passado está na memória passiva, mas não está morto. Ele "sobe", invisivelmente, muitas e muitas vezes, durante esta encarnação, motivado por situações, pessoas e comportamentos que são seqüência, conseqüência ou quebra de atitudes que já tivemos; quando algo se assemelha ao que já existiu ou mesmo, quando voltamos a agir da mesma forma. Pode também aflorar durante o sono do corpo e ficar como sensações ou cenas, ao acordarmos. E pode ser ativado pela aproximação de Espíritos com os quais tivemos vínculos ou mesmo pela ação daqueles que querem nos manter numa certa forma de ser, pois lhes é conveniente.
Essas "subidas" não são más, são a revivescência, em forma de sensações, emoções, vagas lembranças e sentimentos, de situações que não estão resolvidas ou que têm sido muito cultivadas e que fazem parte natural de nosso íntimo. Afinal, cada encarnação é uma seqüência, sem quebra, da anterior e em tudo e por tudo prosseguimos sendo nós mesmos, por mais que mudemos a personalidade, em cada nova vida ou nas várias etapas de uma vida.
É através do processo de observação que podemos perceber o quanto os pensamentos que cultivamos estão determinando nossos atos, pois a partir de um certo nível de envolvimento com determinados pensamentos, parece-nos lógico e certo que as ações sejam conforme eles são. E dificilmente paramos para examinar se há uma verdadeira lógica ou se estamos apenas prosseguindo numa só linha de pensar, ignorando outras facetas da situação ou do assunto.
Sendo, então, os pensamentos, a forma de pensar, que gera os atos, não basta mudar de encarnação, orar muito, ter as melhores intenções, esquecer o passado, perdoar, ser caridoso, pedir ajuda aos bons Espíritos... para que as situações da vida passem a ser menos pesadas e mais administráveis. É preciso rever, o enfoque dos pensamentos, como eles estão formulados, de onde vieram, se estão considerando os vários lados de uma questão, se baseiam-se nos Princípios Espíritas(para quem adota o Espiritismo como filosofia de vida), se foram contemporanizados, se estão coerentes com o seu íntimo.
É você que escolhe os pensamentos e é você que recebe os efeitos deles, tenham ou não sido materializados sob a forma de atos.
É bem provável que muitos de nós carreguemos essa pergunta angustiante, em busca de razões para as situações complicadas e difíceis que permeiam a vida.
A Doutrina Espírita nos diz das causa presentes e passadas das aflições e também ensina que cada nova reencarnação põe uma espécie de véu sobre os detalhes do passado, mas deixa-o muito tenuamente aparente.
Essas duas lições, estudadas e analisadas, podem apresentar uma resposta mais satisfatória para a questão: o que fizemos para criar as barreiras do presente?
As causas não estão, na maioria das vezes, nos atos errados que devemos ter cometido. Em primeiro lugar porque nem tudo que hoje achamos errado foi errado, no passado, pois cada Espírito tem seu tempo próprio de maturação e sempre, só fazemos o que é do nosso grau evolutivo e conforme as nossas possibilidades de entender e vivenciar as coisas. Em segundo lugar, porque a verdadeira causa de nossos atos é a forma como pensamos sobre o assunto.
A Lei de Causa e Efeito, funcionando sobre nossos pensamentos e atos, ou seja, sobre o nosso Livre Arbítrio, está na dependência do quanto e do como podemos e queremos usar essa capacidade de optar e decidir. E, a bem da verdade, esse arbítrio não é livre verdadeiramente, já que todas as circunstâncias, leis, situações, o próprio discernimento e o amadurecimento de cada um, determinam e limitam essa liberdade. Todavia, mantemos o arbítrio, dentro desses naturais limites, como capacidade inalienável de escolher, decidir e optar como pensar, agir e ser.
E aí está, a origem de nossos atos: os pensamentos.
A maneira de pensar é de cada um, e obedece as escolhas que vão se fazendo no decorrer das existências mas, sobretudo nesta.
O passado está na memória passiva, mas não está morto. Ele "sobe", invisivelmente, muitas e muitas vezes, durante esta encarnação, motivado por situações, pessoas e comportamentos que são seqüência, conseqüência ou quebra de atitudes que já tivemos; quando algo se assemelha ao que já existiu ou mesmo, quando voltamos a agir da mesma forma. Pode também aflorar durante o sono do corpo e ficar como sensações ou cenas, ao acordarmos. E pode ser ativado pela aproximação de Espíritos com os quais tivemos vínculos ou mesmo pela ação daqueles que querem nos manter numa certa forma de ser, pois lhes é conveniente.
Essas "subidas" não são más, são a revivescência, em forma de sensações, emoções, vagas lembranças e sentimentos, de situações que não estão resolvidas ou que têm sido muito cultivadas e que fazem parte natural de nosso íntimo. Afinal, cada encarnação é uma seqüência, sem quebra, da anterior e em tudo e por tudo prosseguimos sendo nós mesmos, por mais que mudemos a personalidade, em cada nova vida ou nas várias etapas de uma vida.
É através do processo de observação que podemos perceber o quanto os pensamentos que cultivamos estão determinando nossos atos, pois a partir de um certo nível de envolvimento com determinados pensamentos, parece-nos lógico e certo que as ações sejam conforme eles são. E dificilmente paramos para examinar se há uma verdadeira lógica ou se estamos apenas prosseguindo numa só linha de pensar, ignorando outras facetas da situação ou do assunto.
Sendo, então, os pensamentos, a forma de pensar, que gera os atos, não basta mudar de encarnação, orar muito, ter as melhores intenções, esquecer o passado, perdoar, ser caridoso, pedir ajuda aos bons Espíritos... para que as situações da vida passem a ser menos pesadas e mais administráveis. É preciso rever, o enfoque dos pensamentos, como eles estão formulados, de onde vieram, se estão considerando os vários lados de uma questão, se baseiam-se nos Princípios Espíritas(para quem adota o Espiritismo como filosofia de vida), se foram contemporanizados, se estão coerentes com o seu íntimo.
É você que escolhe os pensamentos e é você que recebe os efeitos deles, tenham ou não sido materializados sob a forma de atos.Cristina Helena Sarraf.
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