quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
CONTOS DRUÍDICOS.
DA MORTE.
A todos os iniciantes, sob o Carvalho:
Um olhar claro que saiba ver a Natureza;
Um coração simples capaz de senti-la;
Um espírito reto que ouse seguí-la.
Adoro caminhar sozinha pela floresta ao , só eu e a deusa, como uma só. O som da natureza ao meu redor, os grilos e cigarras, as arvores conversando entre si e balançando ao som do vento. Sou uma druida, a floresta é minha casa, as arvores e animais são a minha família, a terra é minha mãe. Um olhar claro que saiba ver a Natureza.
A quatro noites ando sem para o oeste. Tenho como missão para entra na ordem dos druidas de Tollon, pegar os cogumelos silvestres verde, que cresce apenas em caverna perto das Montanhas Uivantes. Seria bem simples, se não fossem os Trols, e se levar em consideração a sua alta e sádica inteligência... Mais sou Narnnia Calda Branca, não temo Trols, eu os mato. Portanto curto a caminhada em minha forma de lobo cinza com calda branca, corro pela floresta junto com a matilha de pata branca, conversamos por boa parte do caminho.
Quando sinto fome eu colho algumas frutas, mais tenho por habito de pegar primeiro as que já caíram no chão para não ofende a arvore. A noite durmo debaixo de alguma arvore, ou mesmo em minha forma lupina já que os pelos o tornam bem quentes. As varias nascentes de nas cavernas com sua água refrescante ou mesmos as lagoas de água da chuva. Viajo leve e rápido.
É quase manha do oitavo dia. Levanto antes do sol e faço minhas orações à Deusa. Não resisto à tentação de ver a floresta de cima ao nascer do sol. Em um salto me transformo em um falcão e subo alem das copas das arvores. A brisa fria de fim de noite em meu rosto é logo banida quando primeiros raios quentes de sol de outono me atingem. Grito de satisfação e louvo a Allihanna, acordado toda floresta como um falcão barulhento que anuncia o novo dia. Um coração simples capas de senti-la.
Mais os olhos de falcão me fazem ver mais do que gostaria. Caçadores de Ahlen, os piores caçadores daquela região. Caçavam ursos e lobos por esporte, não respeitam nada nem a ninguém. Nunca haviam cruzado meu caminho, ate hoje. Sinto uma dor profunda ao ver Pata Cinza morto em um cavalo. Mergulho para ver melhor mais uma flecha me atinge em pleno ar, grito e caio para a morte certa.
AO RENASCIMENTO.
Um espírito reto que ouse seguí-la;
Tanto na morte como na vida;
Recebera de sua Deusa;
A gratidão merecida.
Desperto na fria lama que amorteceu minha queda; Meu corpo todo dói, com dificuldade me sento e empurro a flecha que esta preza em meu ombro. Ela sai do outro lado e finalmente eu a retiro. Pego um pouco de musgo e coloco na ferida, uma colméia perto me fornece mel para o ferimento. As poucas orações de cura me ajudaram com meus ossos. Sim, agora eu sabia da minha verdadeira missão. A Deusa me avia dado uma segunda chance para vingar meus amigos e ela mesma.
Transformo-me em minha forma favorita, e uivo, uivo tam alto que as aves nas copas das arvores saem voando. É um chamado a todos que querem vingança, não demorou muito e parte da matilha aparece para vingar seu líder. Apesar do dia já esta acabando não é difícil achá-los, pois não se preocupam em esconder seu rastro, e o cheiro de morte que vem das peles ainda ensangüentadas que eles levam só atiçam mais a sede de sangue dos meus companheiros.
Em fim aviamos encontrado o acampamento deles, eram uns deis. Esperamos ate o amanhece e na forma humana fui falar com eles enquanto a matilha esperava ansiosa envolta do acampamento..
Sou Narnnia Calda Branca, e ordeno que soltem os cativos e enterrem os corpos e peles dos meus irmãos que vocês assassinaram.
Muitos riram e olhavam para minhas roupas simples.
Olha menina loba, nada sei sobre sua família mais eu adoraria esticar sua pele em minha parede como a que eu irei fazer com a daquele lobo ali. todos riram.Pequem la, ela não eve contar que estamos em terás Tollonesas.
Ela sentiu seu sangue ferve, enrijeceu sua mão e sentiu raízes crescerem do cão e se enroscarem nela como uma armadura. A sua frente cresceu uma espada feita de raízes e uma madeira negra como as arvores que dão nome ao reino. Mesmo surpresos eles me atacam. Tolos, a espada de madeira corta dão bem como a de metal e em um movimento rápido seu saque lava a terra como em uma libação.
Derepente eu paro, nunca avia matado ninguém. Nunca avia invocadas as forças da natureza tão forte a ponto de conjura uma arma. Mais eu sentia ódio, ódio e vontade de matar aquele homem e vinga os lobos. Oro e peço que as vinhas e raízes os prendam. Mesmo presos eles eram cegos e arrogantes. Não me davam ouvido a nada e sempre tinham uma desculpa no final.
Escute aqui menina loba, é como na natureza é a lei dos mais fortes. Ate os animais matam.
Eles não matam por prazer.argumentei pela ultima vez.
Matam sim, ate seus amigos lobos matam pelo prazer de matar.e todos mais uma vez riram. Decidi que aquela era a desculpa final.
Talvez tenham razão, mais antes do fim se arrependeram de tela. Adeus!! Sai dali sem olhar para traz e os gritos para soltá-los; continuei para o oeste.
E mais uma manha de Outono, só que dessa vez; a floresta foi acordada pelos gritos dos caçadores e o som de carne rasgando.F.P.Wikepédia.
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