segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A última Tentação de Cristo.


Todos sabem dos Evangelhos que relatam os aspectos da sua vida, de seus ensinamentos e o que foi legado para o seu mito. O mito de Jesus Cristo. Manifestação terrena de Deus. O Filho de Deus e Messias para o Mundo. Nascido de uma mulher, uma virgem, agraciada com a geração daquele que foi destinado a redimir os pecados de todos. E que morreu crucificado, sofrendo toda sorte de iniqüidades, mas servindo de exemplo e modelo para uma das mais influentes e duradouras crenças que o planeta já teve.
Nikos Kazantzakis, escritor grego e cristão ortodoxo, autor do livro “A Última Tentação de Cristo”, embora movido por sua fé e devoção inabaláveis aos preceitos regidos pela religião, sempre acalentou uma curiosidade a respeito de um Jesus Cristo diferente. Não aquela personalidade bíblica, como uma entidade à parte da humanidade, não como um profeta, nem como santo ou Deus vivo. Mas como uma pessoa de carne e osso, como alguém passível de dúvida e medo, de aflições existenciais, de conflitos e contradições condizentes com as de qualquer homem comum.
Nascido numa Palestina irresoluta e tolhida de sua soberania religiosa e cultural, com um povo submetido ao jugo romano e impedido de ir e vir, Jesus foi reflexo deste mesmo povo, que sofreu e padeceu da falta de autoconfiança e até mesmo de coerência em suas atitudes. E diferente do que a Bíblia mostra, sua força, sua coragem e sua determinação, tão celebradas no Cristo que conhecemos, não foram características imanentes neste Jesus como pessoa, mas conseguidas ao longo de sua jornada em busca de autoconhecimento.
Jesus teria sido um homem normal, de origem simples, mas com um destino grandioso, traçado pelas escrituras e pela necessidade de um povo que, em sua época, cultivava crenças recalcitrantes em busca de redenção e de liberdade. Homem humilde e de pouca instrução, senão por seu ofício medíocre de carpinteiro, Jesus sempre temeu por seu futuro, vendo-o se bifurcar entre a sua realização como ser humano e o cumprimento das profecias que seus antepassados predisseram. Profecias que conclamavam sua participação, lhe perseguindo e lhe vigiando os passos e faziam-se presentes, inclusive, em seus mais profundos pensamentos. Esse era futuro obscuro que lhe espreitava, cobrando um alto preço para acontecer – o de uma simples escolha.
Porém ninguém escolhe ser o Messias. Esse título, que significa “iluminado”, é uma alcunha um tanto vaga, mas cheia de significados, principalmente para o mundo em que Jesus vivia. Onde um povo subjugado acreditava desesperadamente nas sagradas escrituras e nos seus profetas, que diziam que o tempo de seu sofrimento findaria quando surgisse aquele que os lideraria para a revolução e para sua tão sonhada libertação. Mas essas profecias nada falavam de como seria essa revolução e como viria essa libertação. Elas não davam escolha alguma a não ser crer num ser mais que humano, que soubesse fazer as escolhas certas para todos. O destino de muitos nunca deveria depender de um só homem...
Jesus teria que aceitar o fardo de ter um futuro grandioso. Uma cruz pesada demais para qualquer um, pois requeria uma escolha difícil, solitária e sofrida. Fonte de todo medo e angústia, por justamente consistir em ter de negar, com todas as forças, o que lhe definia como um ser humano. Deixar de seguir somente seus interesses e suas vontades, de atender aos seus sentimentos e desejos, não se permitindo mais ter uma vida normal ao escolher seguir uma voz interior que nunca lhe dava todas as respostas que procurava. Mas que lhe mostrou como despertar para as necessidades do mundo como um só e com uma só vontade – ser livre.
Ser o Messias não foi uma escolha, mas lhe constituiu uma renúncia capital – esquecer de sua vida como homem e abraçar o seu mito como Salvador. E como tal, era necessário conhecer todas as vicissitudes da humanidade, seus percalços e defeitos mais graves, e mais crônicos. Esse foi o maior mérito de Jesus, e a sua maior tentação. Não foi o de ter sido o maior dos profetas, nem o Rei dos reis (Rex Mundi), nem o mais justo dos justos, e tampouco ter sido o “Filho de Deus”. Mas foi, na qualidade de “Filho do Homem”, uma pessoa humilde, capaz de saborear o desejo mais mundano, conhecer o pecado mais vil e sentir o medo mais desalentador lhe violar a própria carne. E ainda assim, alcançar a maior de todas as glórias - a superação de seus próprios defeitos.
Para ser alguém com um caráter íntegro e ser uma pessoa digna, é preciso aprender a deixar de ser mesquinho e falho, e isso sempre foi um trabalho árduo. É preciso maturidade emocional para equilibrar o dualismo maniqueísta que existe na natureza humana. Pois ser humano é, antes de tudo, servir de palco para uma batalha interna entre o bem e o mal. É ser, ao mesmo tempo, capaz de coisas justas e de outras até bem malignas. É estar, constantemente, submetido à vontades e desejos nem sempre puros e nobres. É ter de sempre estar fazendo escolhas e, principalmente, saber se elas farão realmente a diferença.
Jesus sonhou o mesmo que todo homem comum anseia, e descobriu assim que todas as limitações e todas as fraquezas podem ser dominadas, superadas, e inclusive suplantadas. Pois somente aquele que tem consciência de como é ser fraco, pode exprimir força verdadeira. Somente aquele que vivencia a dúvida pode despertar uma certeza mais profunda. Somente quem teme e assume seus medos, tem condições de desenvolver uma coragem duradoura. E somente quem conhece os efeitos da traição mais torpe e violenta, pode ser um redentor. E somente pode ser um redentor, aquele quem primeiro redime à si mesmo.
"Conheça a ti mesmo.”Do livro.A última tentação de cristo.Nikos Kazantzakis.

Resumo do livro - "O Código da Vinci"


A “verdade” sobre Jesus, a Igreja e o Priorado de Sião.
Este primeiro capítulo reproduz as afirmações dos dois personagens Robert Langdon e Leigh Teabing, apresentados como especialistas em história da Igreja, em matéria de sociedades secretas e de simbolismos religioso. Numa nota preliminar Dan Brown dá a entender que o livro não se trata de uma pura invenção romanceada mas sim de factos historicamente aceites: “todas as descrições de […] documentos […] neste romance são exactas.” – A ciência séria demonstra, pelo contrário, que as elucubrações de Brown têm pouco a ver com a realidade. Por exemplo os documentos relativos ao Priorado de Sião (“Dossiers secrets”), sobre os quais ele se fundamenta: foi já provado que se trata de falsificações fabricadas em 1967. E do mesmo modo as citações que Brown faz dos evangelhos apócrifos não são de molde a validar as suas teorias.
Quase tudo aquilo que até agora nos contaram sobre Jesus é falso. Jesus não era Deus mas um simples homem. Não era solteiro mas sim casado com Maria Madalena. Era a sua preferida, acima de todos os apóstolos, e queria confiar-lhe a Igreja depois da sua morte. Deste modo queria devolver ao “sagrado feminino” o seu lugar na religião. Ele foi, por assim dizer, o primeiro feminista. As fontes destes factos são evangelhos perdidos e reencontrados no século vinte em Qumran e Nag Hammadi.
Mas o apóstolo Pedro opôs-se à vontade de Jesus. Após a morte dele na cruz afastou Maria Madalena e usurpou o poder. Ela, grávida de Jesus, pôs-se em fuga com a ajuda de José de Arimateia e estabeleceu-se em França. E lá deu à luz uma filha, primeira duma linha nunca interrompida.
A Igreja fez tudo o que estava ao seu alcance para ocultar tal verdade. “Abafou o “sagrado feminino” e fez de Maria Madalena uma prostituta. A Idade Média conheceu o apogeu desta campanha: cinco milhões de mulheres, pelo menos, foram queimadas sob a acusação de bruxaria.
No ano 325 o imperador romano Constantino o Grande (280-337) convocou o concílio de Niceia e fez votar, pelos bispos reunidos, a divindade de Jesus, contra as convicções do povo cristão até então. Para sustentar esta doutrina fez editar uma nova Bíblia: de entre os 80 evangelhos em uso ao tempo escolheu os quatro em que Cristo aparecia como Deus, mesmo obrigando, se necessário, a rescrever certas passagens. Todos os outros textos nos quais se abordava a humanidade de Jesus e as suas relações privilegiadas com Maria Madalena foram desprezadas, confiscadas e, finalmente, queimadas. Apesar de tudo alguns exemplares desses textos chegaram até nós: entre outros, os evangelhos apócrifos de Filipe e de Tomé.
Os descendentes de Jesus e de Maria Madalena ficaram-lhes secretamente fiéis. Veneraram o “sagrado feminino” sobretudo sob a forma de rituais celebrando a fertilidade. No século V originaram a dinastia dos Merovíngios que chegou a ocupar o trono real dos francos. Foram perseguidos pela Igreja que matou muitos deles com a ajuda dos Carolíngios. Estes últimos puderam então apropriar-se do trono franco.
A descendentes, o cruzado Godefroid de Bouillon, conhecia o “segredo de família”. Para evitar que este segredo pudesse perder-se por sua morte fundou, em 1099, na Jerusalém reconquistada, a ordem do Priorado de Sião. Esta irmandade secreta deveria velar pela protecção da descendência, bem como pela transmissão do segredo de geração em geração. Sob pretexto de proteger os peregrinos de Jerusalém o Priorado, por sua vez, fundou um braço militar: os Cavaleiros do Templo, ou Templários. Estes encontraram nas ruínas do Templo de Salomão, em Jerusalém, documentos de conteúdo extremamente comprometedor para a Igreja. A posse desses documentos permitiu que, em tempo recorde, se encontrassem com uma imensa fortuna, e por isso beneficiassem de um poder muito amplo. A Igreja decidiu então suprimi-los. Em 1312 o Papa Clemente V, numa operação sabiamente orquestrada, mandou prender todos os Templários. Foram torturados para os obrigar a confessar a prática de delitos como o satanismo, a sodomia, a blasfémia. Deste modo puderam ser condenados e queimados como heréticos. O Papa mandou espalhar as suas cinzas no Tibre. Mas os documentos escaparam-lhe.
Apesar destas gravíssimas perseguições o Priorado de Sião conseguiu salvaguardar o segredo ao longo dos séculos. Os seus Grão-mestres foram muitas vezes personalidades célebres da cultura, entre os quais Sandro Botticelli, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Victor Hugo, Claude Debussy e Jean Cocteau. A lista consta de velhos pergaminhos, os “Dossiers secrets” descobertos em 1975 na Bibliothéque Nationale de França. Certos membros do Priorado ousaram também fazer alusões veladas ao “segredo”. Em particular Leonardo da Vinci deixou-nos indícios desses nas suas pinturas e nos seus textos (o “Código Da Vinci”).
Ao longo da História o Priorado ocupou-se de transportar os restos mortais de Maria Madalena dum túmulo para outro, para os esconder perante a Igreja. Só os quatro membros de nível mais elevado sabiam, e sabem, onde eles se encontram, e conhecem o local onde está escondida a “chave da abóboda”: numa caixita com fechadura de segredo que contém a indicação do lugar do túmulo.
O verdadeiro Graal desde sempre procurado no passado não é o cálice utilizado por Jesus no cenáculo, e no qual José de Arimateia teria depois recolhido o seu sangue, mas a própria Maria Madalena e os seus descendentes, em cujas veias continua a correr o “sangue real”, o sangue real de Jesus. De facto a palavra Santo Graal deriva de “sangue real” e só muito mais tarde veio a designar o Santo Cálice.
A ação do romance, especialmente no que toca ao Opus Dei.
Também aqui a acção do romance se ordena cronologicamente. Para um leitor é, em geral, evidente que os personagens e as suas aventuras são inventadas. No entanto Dan Brown assegura que tudo vem fielmente reproduzido a partir da realidade, tanto as obras de arte como os documentos, sobretudo os de Leonardo da Vinci. Os especialistas nestas matérias teceram-lhe violentas críticas a este respeito. No preâmbulo escreve: “A prelatura vaticana conhecida sob o nome de Opus Dei é uma seita católica profundamente piedosa, que ultimamente tem sido objecto de controvérsia por causa de acusações de lavagem de cérebros e de uma prática perigosa chamada mortificação corporal. Nos agradecimentos menciona conversas com três membros actuais e dois antigos membros. No entanto nenhum membro do Opus Dei declara ter sido contactado pelo autor. De facto a “prelatura vaticana” chamada “Opus Dei” no “Código da Vinci” é uma realidade completamente diferente da verdadeira Prelatura pessoal do Opus Dei.
O Priorado de Sião não quer de modo algum ver o seu segredo exposto em público. Mas Leigh Teabing, um sábio britânico que passa por ser o melhor conhecedor externo do Priorado, não é dessa opinião: é nesta altura, final da era do peixe e início da do aquário (a “new age”), que se tem de pôr a nú a mentira e os métodos criminosos da Igreja e fazê-la ruir. Acusa o Priorado de cobardia. Na verdade, o Grão-mestre do Priorado, Jacques Saunière, receia uma perseguição por parte da Igreja, uma vez que a sua mulher e o seu filho morrem num misterioso acidente de automóvel, no qual ele vê uma tentativa de intimidação.
Teabing, que tem uma faustosa propriedade nos arredores de Versailles, pôs o Priorado e a Igreja sob escuta utilizando os métodos mais modernos. E forja um plano para se apoderar da “chave da abóboda”. Para esse fim aproveita-se duma situação desesperada em que caiu a “Prelatura pessoal conservadora do Vaticano”.
O Opus Dei é descrito como uma ordem tradicionalista e sectária, rica e poderosa. Os seus membros celibatários são frades vestidos de burel e praticando penitências sangrentas. Passam a maior parte do seu tempo a murmurar preces nos seus quartos. Os seus “métodos de recrutamento” são agressivos. Por exemplo, alguns membros jovens, dois meses atrás, drogaram outros jovens para os levar a tornar-se membros. Consta que um membro terá usado o cilício mais tempo do que previsto e terá por muito pouco escapado de morrer de septicemia. Também corre a história de que um banqueiro terá feito doação de todos os seus bens ao Opus Dei antes de suicidar-se. O Opus Dei tem “uma visão, no melhor dos casos, medieval da mulher”. As mulheres numerárias, por exemplo, são obrigadas a limpar as casas dos homens sem serem pagas. Em 1982 o Opus Dei foi erigido “Prelatura pessoal do papa”, em recompensa dos seus serviços para pagar a dívida do Banco do Vaticano – menciona-se o número de um bilião de dólares – salvando-o assim duma falência inevitável.
Entretanto chegou à cabeça do Vaticano um papa muito liberal que vê com maus olhos o Opus Dei numa Igreja moderna e decide afastá-lo. Dá ao bispo do Opus Dei, Aringarosa, num prazo de seis meses para aceitar a medida e separar-se por sua própria iniciativa.
Mas a Teabing chegam-lhe os rumores. Fingindo-se um piedoso “mestre” que se preocupa pela Igreja e pelo Opus Dei, e falando inglês com sotaque francês, contacta Aringarosa pelo telefone e promete-lhe, contra o pagamento da módica quantia de 20 milhões de euros, conduzi-lo à posse do segredo do Priorado. Uma coisa destas tornaria o Opus Dei tão poderoso que o Vaticano nunca mais se atreveria a afrontá-lo.
Aringarosa aceita a proposta. Para realizar a transacção põe à disposição de Teabing um numerário chamado Silas, um albino que, na sua juventude, em França, se havida tornado assassino e acabara numa prisão em Andorra. Tendo-se evadido graças a um terramoto, passou-se para Espanha. Fora recolhido às portas da morte por Aringarosa, que o teria tratado, convertido e feito entrar no Opus Dei.
Por indicação do “mestre” Silas, mata nessa mesma noite os quatro detentores do segredo do Priorado. Antes de morrer cada uma das vítimas faz-lhe a mesma revelação: a “chave da abóboda” está na igreja de Saint-Sulpice, em Paris. Silas vai para lá de imediato mas cedo acaba por perceber que o fora mandado a numa pista falsa. Reparando que a guarda da igreja, uma religiosa, estava em contacto com o Priorado, elimina-a. Para reparar estes crimes horrorosos mortifica-se até sangrar apesar de, numa curiosa lógica, estar convencido de já estar perdoado, uma vez que os seus crimes servem uma causa santa: a defesa da Igreja e da “Obra de Deus” contra os seus inimigos.
Jacques Saunière, Grão Mestre do Priorado e conservador do Museu do Louvre foi o último guarda do segredo que Silas trucidou, ao caso no meio do famoso museu. Por um capricho do destino Silas abandona-o antes que ele tivesse expirado. Deste modo ainda teve tempo de deixar uma série de indícios em cifra sobre o segredo. Os destinatários são Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, com o qual havia tido um encontro naquele mesmo dia, e a sua neta Sophie Neveu, criptóloga na polícia criminal.
Langdon e Neveu chegam ao local do crime, encontram as indicações e começam a seguir a pista que os leva de indício em indício. Ao mesmo tempo também têm de fugir da polícia, que os considera suspeitos. Encontram a “chave” num cofre dum banco suíço em Paris. Para decifrar a mensagem que lá encontram, Langdon vai a casa do seu colega Teabing, em Versailles, para lhe pedir ajuda. Este informa Sophie sobre o Priorado e o seu segredo. Silas, que, por indicação do “mestre” vai no encalço dos dois, é preso e amarrado pelo mordomo de Teabing.
Teabing, Langdon e Neveu descobrem que há uma segunda “chave” escondida numa igreja de Londres. Metendo-se no jacto privado de Teabing chegam a Londres ao romper do dia seguinte. Uma vez encontrada a “chave” Teabing deixa cair a máscara: de arma em punho exige que Langdon lha entregue. Mas com um truque Langdon consegue inverter os papéis.
Entretanto, graças a uma confissão de Aringarosa, a polícia consegue localizar Silas num centro do Opus Dei em Londres. No momento de ser preso Silas dispara desastradamente sobre o seu próprio bispo ao mesmo tempo que é atingido pela bala de um polícial e morre. A polícia prende depois também Teabing.
A mensagem contida na segunda “chave” conduz Langdon e Sophie a uma igreja dos Templários na Escócia. E ali Sofia encontra, com a emoção que se pode imaginar, o seu irmão e a sua avó que ela julgava que havia morrido no acidente de automóvel. E acaba por perceber que ela própria é a última dos descendentes de Jesus.
De regresso ao túmulo de Maria Madalena está exactamente por baixo da famosa pirâmide do Louvre, mandada construir pelo presidente Mitterrand que tivera a fama de frequentar os meios esotéricos. Caído de joelhos ao lado do túmulo, Langdon julga ouvir uma voz de mulher: a própria Sabedoria que lhe falava do fundo dos tempos.
A “verdade” sobre Jesus, a Igreja e o Priorado de Sião.
Este primeiro capítulo reproduz as afirmações dos dois personagens Robert Langdon e Leigh Teabing, apresentados como especialistas em história da Igreja, em matéria de sociedades secretas e de simbolismos religioso. Numa nota preliminar Dan Brown dá a entender que o livro não se trata de uma pura invenção romanceada mas sim de factos historicamente aceites: “todas as descrições de […] documentos […] neste romance são exactas.” – A ciência séria demonstra, pelo contrário, que as elucubrações de Brown têm pouco a ver com a realidade. Por exemplo os documentos relativos ao Priorado de Sião (“Dossiers secrets”), sobre os quais ele se fundamenta: foi já provado que se trata de falsificações fabricadas em 1967. E do mesmo modo as citações que Brown faz dos evangelhos apócrifos não são de molde a validar as suas teorias.
Quase tudo aquilo que até agora nos contaram sobre Jesus é falso. Jesus não era Deus mas um simples homem. Não era solteiro mas sim casado com Maria Madalena. Era a sua preferida, acima de todos os apóstolos, e queria confiar-lhe a Igreja depois da sua morte. Deste modo queria devolver ao “sagrado feminino” o seu lugar na religião. Ele foi, por assim dizer, o primeiro feminista. As fontes destes factos são evangelhos perdidos e reencontrados no século vinte em Qumran e Nag Hammadi.
Mas o apóstolo Pedro opôs-se à vontade de Jesus. Após a morte dele na cruz afastou Maria Madalena e usurpou o poder. Ela, grávida de Jesus, pôs-se em fuga com a ajuda de José de Arimateia e estabeleceu-se em França. E lá deu à luz uma filha, primeira duma linha nunca interrompida.
A Igreja fez tudo o que estava ao seu alcance para ocultar tal verdade. “Abafou o “sagrado feminino” e fez de Maria Madalena uma prostituta. A Idade Média conheceu o apogeu desta campanha: cinco milhões de mulheres, pelo menos, foram queimadas sob a acusação de bruxaria.
No ano 325 o imperador romano Constantino o Grande (280-337) convocou o concílio de Niceia e fez votar, pelos bispos reunidos, a divindade de Jesus, contra as convicções do povo cristão até então. Para sustentar esta doutrina fez editar uma nova Bíblia: de entre os 80 evangelhos em uso ao tempo escolheu os quatro em que Cristo aparecia como Deus, mesmo obrigando, se necessário, a rescrever certas passagens. Todos os outros textos nos quais se abordava a humanidade de Jesus e as suas relações privilegiadas com Maria Madalena foram desprezadas, confiscadas e, finalmente, queimadas. Apesar de tudo alguns exemplares desses textos chegaram até nós: entre outros, os evangelhos apócrifos de Filipe e de Tomé.
Os descendentes de Jesus e de Maria Madalena ficaram-lhes secretamente fiéis. Veneraram o “sagrado feminino” sobretudo sob a forma de rituais celebrando a fertilidade. No século V originaram a dinastia dos Merovíngios que chegou a ocupar o trono real dos francos. Foram perseguidos pela Igreja que matou muitos deles com a ajuda dos Carolíngios. Estes últimos puderam então apropriar-se do trono franco.
Apesar disso um ramo lateral dos Merovíngios sobreviveu, sem ninguém o saber. Um dos descendentes, o cruzado Godefroid de Bouillon, conhecia o “segredo de família”. Para evitar que este segredo pudesse perder-se por sua morte fundou, em 1099, na Jerusalém reconquistada, a ordem do Priorado de Sião. Esta irmandade secreta deveria velar pela protecção da descendência, bem como pela transmissão do segredo de geração em geração. Sob pretexto de proteger os peregrinos de Jerusalém o Priorado, por sua vez, fundou um braço militar: os Cavaleiros do Templo, ou Templários. Estes encontraram nas ruínas do Templo de Salomão, em Jerusalém, documentos de conteúdo extremamente comprometedor para a Igreja. A posse desses documentos permitiu que, em tempo recorde, se encontrassem com uma imensa fortuna, e por isso beneficiassem de um poder muito amplo. A Igreja decidiu então suprimi-los. Em 1312 o Papa Clemente V, numa operação sabiamente orquestrada, mandou prender todos os Templários. Foram torturados para os obrigar a confessar a prática de delitos como o satanismo, a sodomia, a blasfémia. Deste modo puderam ser condenados e queimados como heréticos. O Papa mandou espalhar as suas cinzas no Tibre. Mas os documentos escaparam-lhe.
Apesar destas gravíssimas perseguições o Priorado de Sião conseguiu salvaguardar o segredo ao longo dos séculos. Os seus Grão-mestres foram muitas vezes personalidades célebres da cultura, entre os quais Sandro Botticelli, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Victor Hugo, Claude Debussy e Jean Cocteau. A lista consta de velhos pergaminhos, os “Dossiers secrets” descobertos em 1975 na Bibliothéque Nationale de França. Certos membros do Priorado ousaram também fazer alusões veladas ao “segredo”. Em particular Leonardo da Vinci deixou-nos indícios desses nas suas pinturas e nos seus textos (o “Código Da Vinci”).
Ao longo da História o Priorado ocupou-se de transportar os restos mortais de Maria Madalena dum túmulo para outro, para os esconder perante a Igreja. Só os quatro membros de nível mais elevado sabiam, e sabem, onde eles se encontram, e conhecem o local onde está escondida a “chave da abóboda”: numa caixita com fechadura de segredo que contém a indicação do lugar do túmulo.
O verdadeiro Graal desde sempre procurado no passado não é o cálice utilizado por Jesus no cenáculo, e no qual José de Arimateia teria depois recolhido o seu sangue, mas a própria Maria Madalena e os seus descendentes, em cujas veias continua a correr o “sangue real”, o sangue real de Jesus. De facto a palavra Santo Graal deriva de “sangue real” e só muito mais tarde veio a designar o Santo Cálice.
A acção do romance, especialmente no que toca ao Opus Dei.
Também aqui romance se ordena cronologicamente. Para um leitor é, em geral, evidente que os personagens e as suas aventuras são inventadas. No entanto Dan Brown assegura que tudo vem fielmente reproduzido a partir da realidade, tanto as obras de arte como os documentos, sobretudo os de Leonardo da Vinci. Os especialistas nestas matérias teceram-lhe violentas críticas a este respeito. No preâmbulo escreve: “A prelatura vaticana conhecida sob o nome de Opus Dei é uma seita católica profundamente piedosa, que ultimamente tem sido objecto de controvérsia por causa de acusações de lavagem de cérebros e de uma prática perigosa chamada mortificação corporal. Nos agradecimentos menciona conversas com três membros actuais e dois antigos membros. No entanto nenhum membro do Opus Dei declara ter sido contactado pelo autor. De facto a “prelatura vaticana” chamada “Opus Dei” no “Código da Vinci” é uma realidade completamente diferente da verdadeira Prelatura pessoal do Opus Dei.
O Priorado de Sião não quer de modo algum ver o seu segredo exposto em público. Mas Leigh Teabing, um sábio britânico que passa por ser o melhor conhecedor externo do Priorado, não é dessa opinião: é nesta altura, final da era do peixe e início da do aquário (a “new age”), que se tem de pôr a nú a mentira e os métodos criminosos da Igreja e fazê-la ruir. Acusa o Priorado de cobardia. Na verdade, o Grão-mestre do Priorado, Jacques Saunière, receia uma perseguição por parte da Igreja, uma vez que a sua mulher e o seu filho morrem num misterioso acidente de automóvel, no qual ele vê uma tentativa de intimidação.
Teabing, que tem uma faustosa propriedade nos arredores de Versailles, pôs o Priorado e a Igreja sob escuta utilizando os métodos mais modernos. E forja um plano para se apoderar da “chave da abóboda”. Para esse fim aproveita-se duma situação desesperada em que caiu a “Prelatura pessoal conservadora do Vaticano”.
O Opus Dei é descrito como uma ordem tradicionalista e sectária, rica e poderosa. Os seus membros celibatários são frades vestidos de burel e praticando penitências sangrentas. Passam a maior parte do seu tempo a murmurar preces nos seus quartos. Os seus “métodos de recrutamento” são agressivos. Por exemplo, alguns membros jovens, dois meses atrás, drogaram outros jovens para os levar a tornar-se membros. Consta que um membro terá usado o cilício mais tempo do que previsto e terá por muito pouco escapado de morrer de septicemia. Também corre a história de que um banqueiro terá feito doação de todos os seus bens ao Opus Dei antes de suicidar-se. O Opus Dei tem “uma visão, no melhor dos casos, medieval da mulher”. As mulheres numerárias, por exemplo, são obrigadas a limpar as casas dos homens sem serem pagas. Em 1982 o Opus Dei foi erigido “Prelatura pessoal do papa”, em recompensa dos seus serviços para pagar a dívida do Banco do Vaticano – menciona-se o número de um bilião de dólares – salvando-o assim duma falência inevitável.
Entretanto chegou à cabeça do Vaticano um papa muito liberal que vê com maus olhos o Opus Dei numa Igreja moderna e decide afastá-lo. Dá ao bispo do Opus Dei, Aringarosa, num prazo de seis meses para aceitar a medida e separar-se por sua própria iniciativa.
Mas a Teabing chegam-lhe os rumores. Fingindo-se um piedoso “mestre” que se preocupa pela Igreja e pelo Opus Dei, e falando inglês com sotaque francês, contacta Aringarosa pelo telefone e promete-lhe, contra o pagamento da módica quantia de 20 milhões de euros, conduzi-lo à posse do segredo do Priorado. Uma coisa destas tornaria o Opus Dei tão poderoso que o Vaticano nunca mais se atreveria a afrontá-lo.
Aringarosa aceita a proposta. Para realizar a transacção põe à disposição de Teabing um numerário chamado Silas, um albino que, na sua juventude, em França, se havida tornado assassino e acabara numa prisão em Andorra. Tendo-se evadido graças a um terramoto, passou-se para Espanha. Fora recolhido às portas da morte por Aringarosa, que o teria tratado, convertido e feito entrar no Opus Dei.
Por indicação do “mestre” Silas, mata nessa mesma noite os quatro detentores do segredo do Priorado. Antes de morrer cada uma das vítimas faz-lhe a mesma revelação: a “chave da abóboda” está na igreja de Saint-Sulpice, em Paris. Silas vai para lá de imediato mas cedo acaba por perceber que o fora mandado a numa pista falsa. Reparando que a guarda da igreja, uma religiosa, estava em contacto com o Priorado, elimina-a. Para reparar estes crimes horrorosos mortifica-se até sangrar apesar de, numa curiosa lógica, estar convencido de já estar perdoado, uma vez que os seus crimes servem uma causa santa: a defesa da Igreja e da “Obra de Deus” contra os seus inimigos.
Jacques Saunière, Grão Mestre do Priorado e conservador do Museu do Louvre foi o último guarda do segredo que Silas trucidou, ao caso no meio do famoso museu. Por um capricho do destino Silas abandona-o antes que ele tivesse expirado. Deste modo ainda teve tempo de deixar uma série de indícios em cifra sobre o segredo. Os destinatários são Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, com o qual havia tido um encontro naquele mesmo dia, e a sua neta Sophie Neveu, criptóloga na polícia criminal.
Langdon e Neveu chegam ao local do crime, encontram as indicações e começam a seguir a pista que os leva de indício em indício. Ao mesmo tempo também têm de fugir da polícia, que os considera suspeitos. Encontram a “chave” num cofre dum banco suíço em Paris. Para decifrar a mensagem que lá encontram, Langdon vai a casa do seu colega Teabing, em Versailles, para lhe pedir ajuda. Este informa Sophie sobre o Priorado e o seu segredo. Silas, que, por indicação do “mestre” vai no encalço dos dois, é preso e amarrado pelo mordomo de Teabing.
Teabing, Langdon e Neveu descobrem que há uma segunda “chave” escondida numa igreja de Londres. Metendo-se no jacto privado de Teabing chegam a Londres ao romper do dia seguinte. Uma vez encontrada a “chave” Teabing deixa cair a máscara: de arma em punho exige que Langdon lha entregue. Mas com um truque Langdon consegue inverter os papéis.
Entretanto, graças a uma confissão de Aringarosa, a polícia consegue localizar Silas num centro do Opus Dei em Londres. No momento de ser preso Silas dispara desastradamente sobre o seu próprio bispo ao mesmo tempo que é atingido pela bala de um polícia e morre. A polícia prende depois também Teabing.
A mensagem contida na segunda “chave” conduz Langdon e Sophie a uma igreja dos Templários na Escócia. E ali Sofia encontra, com a emoção que se pode imaginar, o seu irmão e a sua avó que ela julgava que havia morrido no acidente de automóvel. E acaba por perceber que ela própria é a última dos descendentes de Jesus.
De regresso a Paris, Langdon continua a esclarecer o mistério e descobre que o túmulo de Maria Madalena está exactamente por baixo da famosa pirâmide do Louvre, mandada construir pelo presidente Mitterrand que tivera a fama de frequentar os meios esotéricos. Caído de joelhos ao lado do túmulo, Langdon julga ouvir uma voz de mulher: a própria Sabedoria que lhe falava do fundo dos tempos.Wikepédia.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Lilith - A Primeira Eva.


O primeiro capitulo da Bíblia, conta a história de Adão e Eva ...mas segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados), Eva não é a primeira mulher de Adão. Quando Deus criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea, depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir ter com o Diabo. Deus tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem. De acordo com Hermínio, Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão. Esse ponto teria sido retirado da Bíblia pela Inquisição. O astrólogo assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem.O mito de Lilith pertence à grande tradição dos testemunhos orais que estão reunidos nos textos da sabedoria rabínica definida na versão jeovística, que se coloca lado a lado, precedendo-a de alguns séculos, da versão bíblica dos sacerdotes. Sabemos que tais versões do Gênesis - e particularmente o mito do nascimento da mulher - são ricas de contradições e enigmas que se anulam. Nós deduzimos que a lenda de Lilith, primeira companheira de Adão, foi perdida ou removida durante a época de transposição da versão jeovística para aquela sacerdotal, que logo após sofre as modificações dos pais da igreja. Durante os primeiros séculos da era cristã, o mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica. Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus. No Zohar, Lilith era descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua presença. Os espíritos malignos que empesteavam a humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch (seção Utro, pág. 20), está escrito que Samael - o tentador - junto com sua mulher Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. Não foi grande o trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão, por ela maculada com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar Eva: E essa foi a causa da mortalidade humana. O Talmude menciona que Quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja infecção foi transmitida a todos os seus descendentes... (Shabbath, fol. 146, recto). Em outras partes, o demônio masculino leva o nome de Leviatã, e o feminino chama-se Heva. Essa Heva, ou Eva, teria representado o papel da esposa de Adão no éden durante muito tempo, antes que o Senhor retirasse do flanco de Adão a verdadeira Eva (primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ou Chavah). Das relações entre Adão e a Heva-serpente, teriam nascido legiões de larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes (elementares). Os rabinos fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja a encarnação macho (Samael) é a serpente insinuante e a encarnação fêmea (Lilith), é a cobra tortuosa . Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados no fim dos tempos: Nos tempos que virão o Altíssimo (bendito seja!) decapitará o ímpio Samael, pois está escrito (Is. XVII, 1): Nesse tempo Jeová com sua espada terrível visitará Leviatã, a serpente insinuante que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith (fol. 130, col. 1, cap.XI). Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de Samael; dão o nome de três outras: Aggarath, Nahemah e Mochlath. Mas das quatro demônias, só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por tê-lo ajudado a seduzir Adão e Eva. Aggarath e Mochlath tem apenas um papel apagado, ao contrário do que acontece com as outras duas irmãs, Nahemah e Lilith.Siegmund Hurwitz.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Simpatias e Encantamentos para o Ano Novo.


As simpatias funcionam?
Funcionam porque todo ato de vontade é uma forma de magia.
Magia é a capacidade de realização, que emana de forças psíquicas, que transforma em real uma vontade dirigida.
2010 será regido por VÊNUS
Vênus planeta associado a Afrodite - Deusa grega do amor e da beleza, protetora dos marinheiros.
Sua origem tem duas explicações: Pode ter sido filha de Zeus e da Titã Dione; ou ter nascido do mar em uma concha.
É o astro mais brilhante no céu depois da Lua e de Sirius e também conhecida como a “pequena benéfica”.
Símbolo: O circulo representa o espírito e a cruz está ligada à matéria, abaixo do espírito.
O espírito se expressa na forma criando vida.
Signos equivalentes: Libra (23/9 a 22/10) e Touro (21/4 a 20/5)
2010 - Regências e Correspondências.
• Venus: natureza fria, feminina, magnética polaridade yin
• Impulso: Social e amoroso
• Dia da Semana: sexta-feira
• Cores: Rosa e suas tonalidades
• Pedras: quartzo rosa, rodocrosita
• Animal: touro
• Aromas (Incenso e Perfumes): Rosa, Flor de Laranjeira
• Metal: cobre
• Elemento: terra
• Partes do Corpo: pescoço, rins e ovários
• Flores: Lírios, margarida, prímula, violetas, açucena, Iris
• Ervas: Mirra, Coentro, Malva; manjericão
• Verbos: Eu tenho – Eu atraio
• Palavra chave: amor, sensualidade, auto-estima
HANNIEL - Arcanjo de Venus
Salmos: 97 (Casais) 144 (Filhos) 114 (Família)
Normalmente aparece com um Pergaminho ou um Arco e Flecha ou ainda com uma Lanterna nas mãos. Foi mestre do Rei David.
Seu nome significa a Graça de Deus.
Dá emoção e amor para criar. Dá vida ao mundo do pensamento. Traz a luz do conhecimento de Deus até nós – Arcanjo da Salvação, da Alquimia, da Química das transformações.
Protege o Reino Mineral, a família e a flora. Chefe dos cupidos protege o amor. Hierarquia Principados – Ancoram com plantas e cristais, dão ao homem o domínio de todas as coisas. Controlam o reino vegetal.
Regente de Vênus e da sexta-feira, Sua cor é Rosa. Protege os nascidos sob os signos de Touro e de Libra. Atua em todas as formas de desequilíbrio emocional e desarmonia interior, promovendo o equilíbrio e Harmonia. É um arcanjo cuja força gera tanto amor que é capaz de abrandar até estados de fúria da natureza. Sua ação quando invocado desenvolve harmonia familiar, reconciliações de casais, relacionamentos entre pais e filhos, autovalorização e autoestima, promove fertilidade e instalação de amor universal. Protege os casamentos, os fetos, todos os que lidam com estética, beleza, arte, música, os costureiros, ourives e principalmente órfãos.
TÔNICA PARA 2010
• Desenvolver o amor em todas as formas
• Praticar a preservação e a auto-preservação
• Garimpar a diplomacia em todos os segmentos
• Patrulhar a harmonia em todas atitudes
• Cultivar a estética e a beleza
• Policiar a autoestima
• Agregar a alegria em todos os relacionamentos
• Realinhar normas de conduta visando o civismo
INICIAÇÃO
No dia 1º do ano, em qualquer hora que esteja tranqüila e serena, acender uma vela branca ou azul. Se solte, relaxe e olhe durante 3 minutos para a chama da vela e, em seguida, faça a seguinte prece de afirmação:
DEUS DE INFINITA BONDADE:
- Que eu seja banhada pela luz primordial
- Que eu esteja unida com a sabedoria Terra
- Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
- Que eu tenha percepção das energias sutis
- Que eu seja um espelho da força do amor
- Que eu limpe as nuvens de minha visão
- Que eu saiba o que é preciso saber
- Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
- Que eu enxergue através da perspectiva superior
- Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
- Que eu possa sempre manter a tolerância
- Que eu exerça o significado real do amor
- Que eu possa aceitar e usar minha própria força
- Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
- Que eu mantenha sempre a calma interior
- Que eu respeite o livre arbítrio do outro
- Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
- Que eu irradie luz através da própria força criadora
- Que assim seja e assim será! Sempre!
TAÇA DA PROSPERIDADE
Monte uma taça, mentalizando receber prosperidade da seguinte forma:
Deve ser uma taça transparente de vidro ou cristal, tanto pode ser em uma fruteira como uma taça de champanhe, depende do tamanho das pedras que colocar.
Por que a taça?
É o símbolo da receptividade do útero, da fecundidade.
É na taça que brindamos a felicidade e a vitória em todos os sentidos (casamento, nascimento, conquistas, entrada de ano novo, etc.).
Tem ainda a ver com sacralidade: como o Santo Graal; o cálice que Cristo selou a Santa Ceia; o cálice sempre representou o poder do reis, dos deuses pagãos, etc.
Coloque nessa taça os cristais da relação a seguir e, não se esqueça que tais cristais deverão estar limpos e energizados antes de montar a taça.
Limpeza e energização dos cristais:
Deixar 24 horas imersos em água e sal, depois passar em água corrente e deixá-los expostos ao Sol pelo menos durante uma hora para energizar recebendo o Prana.
- 1 pirita (molécula cúbica) facilita ganhos materiais.
- 7 citrinos - símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
- 1 ponta de cristal branco - união de todas as cores para paz e harmonia.
- 1 ametista - transmuta energia negativa em positiva, pedra da espiritualidade.
- 1 ônix - facilita a aquisição de bens.
- 1 quartzo rosa - traz realização em todas as manifestações do amor.
- 1 quartzo azul - proporciona equilíbrio.
- 1 quartzo verde - irradia saúde
- 1 cornalina - para concretizar objetivos.
- 1 crisopraso - suaviza o coração trabalha o perdão.
- 1 ágata vermelha para acelerar os processos estagnados.
- Completar com água filtrada e deixar em local visível na casa como decoração emanando prosperidade.
- Trocar a água uma vez por semana.
Essa taça também poderá ser feita em qualquer quinta-feira de Lua Crescente.
CRESCIMENTO PROFISSIONAL E PROSPERIDADE.
Dia 6, dia de Reis, coloque uma romã dentro de um saquinho confeccionado de pano vermelho e ofereça aos 3 Reis Magos: Baltazar, Gaspar e Melchior.
Pendure esse saquinho atrás da porta e deixe lá o ano inteiro.
Poderá ser feito também no dia 20 de março quando começa o ano astrológico.
PROGRAME SEU CRISTAL PARA USO PESSOAL
Os cristais podem ser programados para uma única finalidade, ou algo muito importante que você deseja alcançar.
É uma forma de potencializar e amplificar a energia da vontade.
Para programação use apenas cristal branco (união de todas as cores)
Escolha um momento ideal, para não haver interrupções , permaneça durante 5 minutos simplesmente se soltando, conscientize-se de que algo muito especial vai acontecer e comece o ritual:
1. Segure o cristal entre as duas mãos, apontando na direção do sexto chacra, Frontal, o terceiro olho, que fica entre as sobrancelhas.
2. Enquanto segura o cristal visualize um raio de luz conectando você e o Cristal, ligando seu 6O chacra à ponta do cristal, até sentir que a comunicação está feita.
3. Passe mentalmente para o cristal a função a que ele se destina, através das ondas de pensamento para uma vontade dirigida. Seja bem objetiva e clara, usando afirmações positivas, deixando que a presença Divina guie seu propósito com amor e sabedoria.
4. Reforce a programação do cristal durante sete dias, dizendo:
-Este é o meu Cristal e está programado em nome da Luz Divina, do Amor Maior e da Harmonia Universal para...................................-
Exemplos de programação:
- Cristal pessoal para saúde
- Cura
- Proteção
- Meditação
- Auto-ajuda
- Força e coragem
- Criatividade no trabalho
- Sucesso nos objetivos
- Harmonia familiar
- Discernimento
- Energização de Água
- Energização de Ambientes
- Energização de Plantas e Animais
OBSERVAÇÃO:
Você também poderá programar seu cristal em qualquer época do ano, observando a Lua:
Minguante: Quando quer que algo vá embora (tipo perder peso, doença).
Crescente: Para alcançar algo que deseja muito.
Nova: Para proteção.
PORTAL MÁGICO.
Escolha um local dentro de sua casa ou no jardim para criar um -Portal Mágico-.
Pode ser um canto em seu quarto, no local de trabalho, perto de uma árvore, ou ainda perto de uma planta que você goste.
No dia 1º. , depois de tomar seu banho, vá até esse local e comece a imaginar anjos, seres encantados, fadas entrando e saindo. Acenda um incenso, faça uma oração ou um salmo de sua preferência, consagrando esse local, como seu cantinho mágico de poder.
Durante o ano, recorra a esse local toda vez que precisar de uma intervenção mágica ou ajuda angelical.
Esse ritual também poderá ser feito:
- Em qualquer dia de Lua Nova;
- Dia 20 de março quando começa o ano Astrológico;
- Sempre que mudar de residência.
PROSPERIDADE PARA A FAMÍLIA.
Na passagem do ano, coloque um punhado de arroz cru em cada canto da casa, mentalizando fartura, prosperidade e saúde para todos.
Retire esse arroz no dia 6, de Reis e jogue em um jardim.
PROTEÇÃO E ILUMINAÇÃO.
Faça uma vistoria em sua casa e troque todas as lâmpadas que estiverem queimadas.
Na passagem do ano, às 24h00min horas, acenda todas as lâmpadas e receba com carinho e muito amor todas as bênçãos para o novo ano que se inicia.
Poderá ser feito também dia 20 de março, quando começa o ano astrológico.
RITUAL DE DESPEDIDA.
Antes de encerrar o ano, acenda uma vela branca, faça uma oração e escreva numa folha de papel branco tudo que houve de triste, desagradável, frustrações, falta de realização, dissabores, medos, inseguranças, incertezas, mágoas, bloqueios enfim, tudo que você vivenciou no ano que passou e que pretende excluir de sua vida neste novo ano.
Em seguida queime a folha na vela desmaterializando qualquer crença negativa ou padrão pensamento.
Depois da passagem do ano, pode ser no dia seguinte, pegue outra folha de papel e escreva tudo que você almeja para o ano novo como: saúde, trabalho, dinheiro, realização em todas as áreas de sua vida, amor, felicidade etc.
Dobre guarde dentro de uma Bíblia ou de um livro de orações até o ano seguinte.
PARA CARTEIRA SEMPRE CHEIA DE DINHEIRO.
Na véspera do ano conserve com você 7 moedas correntes, de qualquer valor.
7 minutos antes da virada, distribua para amigos ou familiares que estiverem presentes e guarde a última com você. Deixe-a na carteira, será o seu talismã
VARREDURA.
Dia 31, antes do Sol se pôr, faça o seguinte ritual:
Risque no chão, com giz ou carvão, um circulo de mais ou menos um metro e meio.
Entre dentro desse circulo e, com uma vassoura, comece a varrer de dentro para fora do circulo, tudo que estiver difícil em sua vida. Para cada varrida diga em voz alta o que está varrendo. Exemplo: tristeza, raiva, solidão, falta de dinheiro, desamor, desavenças, desesperos, ciúmes, enfim, tudo aquilo que você quer deixar para traz.
Respire fundo, saia do circulo lentamente, lave a vassoura em água corrente e acenda dentro do circulo uma vela branca para que a chama do fogo preencha o local com luz e ilumine seus caminhos no decorrer do ano.
Poderá ser feito também no dia 20 de março quando começa o ano Astrológico ou em qualquer dia no início da Lua crescente.
PARA CONQUISTAR UM NOVO AMOR.
Compre um quartzo rosa, deixe-o submerso em água e sal grosso de um dia para o outro, no dia seguinte depois de passá-lo em água corrente, deixe-o exposto ao sol durante, no mínimo, uma hora. Use esse quartzo rosa na virada do ano, mantendo-o na bolsa ou na cabeceira da cama durante o ano.
CEIA DE PASSAGEM DO ANO.
Procure colocar sobre a mesa alguns ramos de trigo, eles vibrarão fartura.
A sopa de lentilhas não poderá faltar. Você deverá comer 3 colheres da sopa antes de qualquer outra refeição, fazendo 3 (três) pedidos diferentes, um para cada colherada. Peça com fé.
LIMPEZA E ENERGIZAÇÃO DE AMBIENTES (Lar ou Escritório)
- Examine sua vida atual e veja o que criou para si mesma.
- Sua casa é uma representação simbólica de você mesma.
- Você cria um padrão trabalhando a intenção.
- Encha a casa ou escritório com sensações de paz.
- Use cores suaves em paredes, quadros e objetos.
- Limpe os cantos e armários, livre-se de tudo que não precisa mais.
- Livre-se de objetos que tragam para o presente, energias de um passado triste.
- Os objetos devem estar associados a boas lembranças.
- Associações negativas sugam energia do espaço.
- Crie um ambiente vibrante, alegre, colorido, claro e cheio de saúde.
- Distribua plantas em abundância por toda casa.
- Remova qualquer objeto que impeça a porta de abrir totalmente.
- Descubra o que simboliza o amor para você e encha sua casa com isso.
- Comece a projetar um novo campo energético e notará que a vida e as pessoas ao seu redor responderão a essa nova energia e o Universo que a cerca aderirá, absorvendo e transmitindo o que está projetando.
Poderá ser feito também em qualquer dia de lua crescente.
Além de sua freqüência energética positiva, seguem algumas âncoras:
- INCENSO.
Acender um incenso na entrada, começando pelo lado direito, corra todos cômodos cruzando todos os cantos até chegar novamente no ponto inicial, fazendo a seguinte afirmação em cada canto: -Nesta casa há cantos, cada canto tem um anjo, em nome do pai, do filho e do Espírito Santo, Amém-.
- SINO.
Abrir as janelas e tocar um sino em cada cômodo, mentalizando a saída de tudo que houver de negativo e dissonante no ambiente.
Em seguida, preencher, com música ou assopre canela em pó.
A música traz paz e harmonia e a canela traz prosperidade.
- AGUA.
Na lua crescente ou nova, respingar água de fonte com um ramo de trigo ou de pinheiro em todas as dependências da casa. Pode ser também água benta se preferir.
Em seguida ler o Salmo 90.
-NA ENTRADA.
Dentro de um copo de vidro, transparente, coloque sal grosso até a metade.
Em seguida coloque um espiral feito com fio de cobre deixando a ponta 3 centímetros para fora do copo. Esse copo deve ficar na porta de entrada (pode ser atrás da porta), do lado esquerdo de quem entra.
- FLORES.
As flores sempre foram usadas em comemorações de alegria, amor ou dor.
Possuem freqüência vibratória e elementos fluídicos em sua cor e perfume.
Anote alguma delas que você poderá estar usando no lar ou escritório:
Angélica...................... resgata auto-estima e qualidades
Cravos......................... facilitam conquistas e realização de sonhos
Crisântemos................ protegem contra inveja e trazem abundância
Dália............................ realização profissional (escritórios)
Lírios:.......................... união familiar - energia do compartilhar
Rosas:.......................... embelezam e limpam ambientes
Tulipa:......................... traz fama (escritório)
Violeta:........................ desperta lealdade
BANHOS DE LIMPEZA OU ENERGIZAÇÃO.
-Atrair dinheiro
7 galhinhos de salsa
7 cravos da Índia
7 pedacinhos de canela em pau
3 folhas de louro
1 pitada de noz-moscada
Ferver tudo em 1 litro de água de jogar do pescoço para baixo.
- Energético para o amor
Ferver em um litro de água durante 7 minutos:
7 pétalas de rosa branca
7 pétalas de rosa vermelha
7 colherinhas de óleo de amêndoas doce
7 gotas de óleo essencial de lavanda.
Deixe esfriar, coe e adicione 1 vidro pequeno de Seiva de Alfazema.
Colocar em um vidro e passar no corpo após o banho.
Pode ser usado a dois.
- Limpeza de aura
Ferver um litro de água e colocar:
3 galhinhos de alecrim
3 galhinhos de arruda
1 colher de sopa de camomila
1 colherinha de café de sal grosso.
Desligar o fogo, tampar e esperar ficar na temperatura do corpo.
Depois do banho jogar do pescoço para baixo.
Stress, fadiga e depressão.
3 cravos da Índia
3 gotas de óleo essencial de lavanda
3 galhinhos de alecrim
7 galhinhos de arruda
7 pétalas de rosa branca
7 galhinhos de manjericão.
Ferver tudo 3 minutos, apague e deixe tampado até ficar na temperatura do corpo.
Jogar do pescoço para baixo.
Miriam Carvalho.

Tradições de Ano Novo.


A passagem do ano no Brasil tem características de todos os povos que colonizaram o país
No Brasil, a passagem do ano tem nome francês,
comida italiana e festa no melhor estilo brasileiro,
com muitos fogos de artifício,
confraternização entre os familiares e amigos
e oferendas às entidades do candomblé,
da umbanda e para os anjos da guarda.
Mas como será que essa data é comemorada nos outros países?
Na China, a passagem é comemorada em setembro,
e em Israel, no começo de outubro, mas as datas variam de ano para ano.
NAa Índia, a data é muito comemorada com festas nos hotéis e queima de fogos nas ruas.
Na Grécia, também há queima de fogos e peru assado, mas há dois pratos diferentes que são preparados especialmente para essa data.
Um é o melomakarona, um doce parecido com a nossa rosquinha feito com semolina, farinha, mel e canela.
O outro é feito com os mesmos ingredientes do panetone só que é em formato de bolo e contém também uma moeda de ouro.
Na passagem do ano, o bolo é cortado entre todos os participantes da festa e quem ganhar a moeda terá muita sorte durante todo o ano.
E é da Grécia que vem a tradição de comer romãs. Lá, eles a jogam no chão para quebrá-la e dividir entre todos.
Já a nossa tradição de comer lentilhas vem da Itália.
Assim como os bailes e comemorar dançando a noite inteira nas discos.
Mas no Oriente, mais especificamente no Japão, tudo é bem diferente.
Como não são católicos, comemoram muito mais a passagem do ano do que o Natal.
No dia 31 de dezembro as famílias vão aos templos de sua religião, xintoístas ou budistas, por isso as ruas ficam lotadas e há também queima de fogos.
Antes de irem aos templos, as famílias jantam macarrão.
Para eles, esse alimento trará fortuna para toda a família.
No dia seguinte, é costume no Japão saborear algum tipo de cozido bem saboroso feito especialmente para a data, geralmente à base de pargo (um tipo de peixe), ovas de peixe, camarão ou um tipo de feijão.
Antigamente, a festa durava três dias e o comércio não abria, mas hoje a tradição já está mudando.
Hogmanay, apesar de ser localizada na mesma ilha que a Inglaterra,
na Escócia a história é bem outra, com muitas festas e animação.
As atividades para comemorar o Hogmanay, o Réveillon escocês, começam às 8 horas do dia 31 de dezembro e só terminam às 6 horas do primeiro dia do ano-novo.
É uma data muito mais comemorada do que o Natal.
Na capital, Edinburgo, há desfiles de gaiteiros com suas saias típicas e acompanhados por dançarinos típicos na rua principal, a Princes Street.
À meia-noite, os canhões do Castelo de Edinburgo são disparados, há uma grande queima de fogos e um gaiteiro, especialmente iluminado e microfonado, começa a solar lá de cima do castelo.
A festa é regada a muito uísque e pratos à base de intestinos e testículos de carneiro, e o grande desfile acaba em festas espalhadas por todos os pubs da cidade.
Espanhóis comemoram dez dias.
O peru também é o prato principal servido na Espanha.
Além dele, também é feito um delicioso prato com bezugo (um tipo de peixe) assado com batatas.
São feitos também doces de marzipan com formas de figuras, pães doces amanteigados e torrões à base de amêndoa e mel.
Mas como o povo espanhol é muito festeiro, as comemorações já começam no dia 28 de dezembro, dia dos Santos Inocentes, que equivale ano nosso dia da mentira, e vai até o dia 5 de janeiro, quando eles comemoram a chegada dos reis Magos, que é até mais celebrado que o Natal.
Nesse dia fazem as cavalgadas de reis nas cidades e é preparada a rosca de reis. Dentro dessa rosca colocam várias figuras e brinquedinhos para as crianças.
E a passagem do ano em Madri é uma superfesta.
Lá, todos vão a Puerta del Sol, onde há um relógio, e cada um leva seu próprio pacote com 12 uvas.
A cada badalada do sino do relógio, comem uma uva e fazem um pedido. Quem não vai até lá, acompanha a transmissão da televisão.
Depois há uma grande confraternização e as pessoas brindam com cava, a champanhe espanhola, e bebem muito vinho e anis, sem gelo.
Nem mesmo o frio impede que os ingleses saiam de casa para comemorar a passagem do ano.
Em Londres, os jovens vão até a Trafalgar Square aguardar o Big Ben dar a última badalada do ano e festejar vendo os fogos de artifícios e tomando cervejas quentes.
E as famílias fazem verdadeiros piqueniques no Speaker's Corner do Hyde Park, um parque muito bonito perto do Palácio de Buckingham. Apesar de pertencer também ao Reino Unido, a Irlanda tem uma festa mais comportada, comemorada dentro dos pubs.
E no País de Gales, por causa do frio intenso, só os mais jovens costumam celebrar a data fazendo festa na praça central, tomando muito bayle, um cremoso licor irlandês e muita cerveja quente.
Charme ,é na França, que deu o nome Réveillon para a data, a passagem do ano é uma grande festa entre amigos, na qual se saboreia bons pratos, mas sem um menu fixo.
Alguns aproveitam para comer o tradicional fígado de pato e ostras cruas.
Mas o ápice da festa, sem dúvida, é a meia-noite, quando todos se beijam e tomam muita champanhe.
Na França, em alguns lugares, fala-se Réveillon e, em outros, dia de São Silvestre Em busca de poder, amor, sorte, dinheiro, felicidade, surgiram outras formas especiais de celebração do ano-novo.
Na Índia, são atirados na fogueira objetos que representam impurezas e doenças.
Na China, usa-se a cor preta para dar sorte.
No Japão, é comum fazer uma cerimônia de limpeza na casa e pendurar uma corda de arroz na entrada, para afastar os maus espíritos.Wikepédia.

Oshôgatsu no Jyumbi - Preparação para o Ano Novo.


Tradições do Ano Novo
Por ser tratar de um país cristão, no Brasil costuma-se dar mais importância a Festa do Natal do que a de Ano Novo, diferente do Japão onde a religião predominante é o budismo. Embora, nos últimos anos tem se observado que a festa de Natal está sendo incentivada mais como uma festa para a troca de presentes, o Oshogatsu (Ano Novo) é muito importante para os nipônicos. A preparação para esta celebração começa no mês de dezembro,que no calendário lunar japonês, é chamado de "shiwasu", já o último dia do mês é chamado de "misoka" e o último dia do ano de "ômisoka".
A passagem de ano é, sem dúvida, a data mais importante no calendário japonês, festejada com práticas tradicionais que se prolongam por vários dias. Interessante é o forte cunho religioso incorporado, como um momento sagrado na vida de cada indivíduo e por tal razão desencadeando vários costumes rituais. A começar pelo "osoji", a faxina geral que deve ser feita até o fim do ano, cujo sentido não é só de limpeza do espaço físico mas também espiritual. O shogatsu é o marco zero para a renovação e recomeço.
A volta ao furo-sato, terra natal, para passar o shogatsu com os familiares, também dá uma mostra do quão relevante é a data. Os meios de transportes entre as províncias alcançam o pico máximo de passageiros, sendo difícil conseguir passagens para os dias do começo e fim do fuyu-yasumi, o feriado de inverno, a não ser com boa antecedência, e as estradas ficam completamente congestionadas.
Observando a maneira como os japoneses comemoram a passagem do ano, podemos compreender muito da filosofia de vida desse povo. Ainda há tempo para se misturar à multidão que visita os templos e imitá-los em seus rituais, renovando o espírito para o novo ciclo em nossas vida.
Passagem de Ano.
Para os budistas, à meia-noite há a cerimônia religiosa Joya-no-Kane, que consiste em 108 badaladas dos sinos dos templos japoneses para comemorar a passagem para o Ano Novo. Os japoneses acreditam que estas badaladas servem como uma despedida das aflições que sofreram no ano anterior.
Muitas famílias passam o Ano Novo assistindo o Kohaku Utagassen, programa musical com cantores famosos e que já se tornou uma tradição no Japão.
Há também os que vão ver o primeiro nascer do sol do dia 01 de janeiro (Hi no dê).
Conheça um pouco mais sobre cada Tradição Japonesa:
>> Arroz, o ingrediente da prosperidade.
O arroz ou gohan, em japonês, significa comida. Nesta culinária oriental é um ingrediente muito apreciado por representar prosperidade, riqueza e promessa de fartura. Cultivado em quase todas as regiões do país, este cereal é indispensável no preparo de diversos alimentos como o saquê, Su, Mirin e sushis.
Na mesa japonesa as pessoas se servem de arroz aos poucos, evitando pegar uma quantidade maior a que poderá realmente consumir. É considerado de mau gosto desperdiçar o arroz, nem que seja um simples grão no prato.
>> Joya no kane - Cerimônia de tocar o sino 108 vezes.
Na noite de 31 de dezembro, muitos japoneses vão ao templo para assistir à cerimônia do Joya no kane, que consiste em tocar o sino 108 vezes (107 vezes pouco antes da meia-noite e a última badalada à zero hora do Ano-Novo). De acordo com a crença budista, as 108 badaladas representam os 108 pecados ou desejos mundanos do homem, e o tocar do sino serve para afastar esses desejos, a fim de que o homem possa entrar purificado no novo ano.
>> Toshikoshi sobá - Macarrão saboreado na passagem do ano.
Na véspera do Ano Novo, as famílias se reúnem para comer sobá (macarrão de trigo sarraceno), que neste caso é chamado de Toshikoshi-sobá – literalmente macarrão da passagem de ano.
Esse costume começou no período Edo (1603-1867), quando as pessoas acreditavam que sobá ajudava a atrair dinheiro. Hoje em dia este macarrão, por ser fino e longo, simboliza longevidade, pois lembra barba e cabelos brancos dos deuses da longa vida.
Além disso, o soba tem o mesmo som da palavra japonesa que significa perto – ou seja , indica a proximidade do Ano-Novo.
>> Osechi ryori - Refeição dos 3 primeiros dias do ano.
Com uma história de cerca de 650 anos, osechi ryori originalmente eram os pratos que se serviam durante os festivais como uma oferenda aos deuses. Atualmente, é a refeição especial que os japoneses saboreiam nos três primeiros dias do ano (sanganichi).
Diversas iguarias são preparadas e dispostas artisticamente em um conjunto de caixas de laca, geralmente em quatro camadas. Embora com diferenças regionais, o conteúdo básico é o mesmo e inclui picles adocicado (tsukemono), peixe defumado e outras delícias. Cada prato simboliza algo relacionado com boa sorte ou felicidade.
Como é trabalhoso preparar pessoalmente os pratos, hoje em dia se compra o osechi ryori pronto em qualquer loja de departamento.
>> Hatsumode
A primeira visita a um templo budista ou santuário shintoista no Ano Novo.
Muitos japoneses costumam acordar cedo no dia 1o de janeiro para fazer a primeira visita nas primeiras horas da manhã e aproveitar melhor o feriado. O objetivo da visita é rezar por saúde e felicidade no ano que está se iniciando. Algumas pessoas deixam para fazer essa peregrinação no decorrer da primeira semana de janeiro, sendo que os principais santuários do Japão recebem milhões de visitantes nos três primeiros dias do ano.
Mas não é só para rezar que se vai ao jinja ou otera, o hatsumode não deixa de ser também uma diversão, em que as jovens se vestem com coloridos quimonos e passeiam acompanhadas de familiares, amigos ou namorados.Wikepédia.

>> Hatsuyume - O primeiro sonho do novo ano.

O primeiro sonho de uma pessoa no Ano Novo. Desde os tempos mais remotos, os japoneses acreditavam que o primeiro sonho dita o tom do novo ano. Um bom sonho indica que o novo ano será auspicioso. Diz a lenda que os melhores sonhos são sobre o Monte Fuji, falcão e beringelas, nessa ordem. Antigamente, para ter bons sonhos, dormia-se colocando sob o travesseiro uma imagem de um baku (um animal imaginário que come sonhos), para que ele comesse os sonhos ruins.
>> Kakizome - Primeira caligrafia do ano.
Geralmente no dia 2 de janeiro, muitos japoneses pegam um papel branco fino e escrevem cuidadosamente, com pincel japonês (fudê) e tinta nanquim, um poema ou uma frase clássica, por exemplo um lema ou resolução para o novo ano.
Anualmente é realizado um tradicional concurso de caligrafia durante um dia do shogatsu no ginásio Nippon Budokan, onde participam da disputa cerca de 5 mil crianças.
>> Hanetsuki - Jogo de peteca
Ano Novo é também sinônimo de diversão. Uma brincadeira tradicional, mas que já não é tão praticada quanto antigamente, é o hanetsuki . Meninas vestidas de kimono jogam peteca com raquetes de madeira com belos desenhos (o hagoita). Quem deixar cair a peteca recebe, como punição, uma pincelada de nanquim no rosto , de maneira jocosa.
>> Hyakunin Isshu.
Jogo de cartas típico do Ano Novo. As cartas têm impressas uma coleção de 100 famosos waka (poema clássico no formato tanka, 31 sílabas). São dois conjuntos de cartas: um com os poemas e outro com apenas as últimas 14 sílabas dos mesmos poemas.
A medida que o narrador lê um poema do primeiro conjunto de cartas, os jogadores devem escolher do outro conjunto a carta que completa o poema. Ganha quem apanhar mais cartas.
>> Kadomatsu - Adorno para colocar na entrada da casa
O Ano Novo japonês começa, na realidade, vários dias antes, com inúmeros preparativos necessários, incluindo a decoração da casa. O kadomatsu é uma das peças decorativas mais tradicionais. Trata-se de um arranjo de ramos de pinheiro (símbolo de longevidade) , haste de bambu (símbolo de persistência) e galhos de ameixeira (símbolo de prosperidade). É colocado na entrada da casa para trazer sorte aos seus moradores.
>> Shimenawa - Adorno para colocar no portão da casa
Outro ornamento comum no Ano Novo. É um pedaço de corda de palha grossa e entrelaçada, com tiras de papel branco penduradas. Colocado no portão ou na entrada de uma casa, nele se amarram um cacho de laranja, um pedaço de alga marinha ou lagosta e folhas de samambaia, considerados amuletos. Acredita-se que uma casa com shimenawa é um lugar purificado para afastar maus espíritos e receber divindades.
>> Otoshidama - Presente em dinheiro dado às crianças
Ansiosamente aguardado pelas crianças japonesas, o otoshidama é o presente em dinheiro que pais e parentes dão no Ano Novo às crianças, para que elas possam comprar algo que desejam. A importância dada pode variar de 1.000 a 10.000 iens (R$ 25,00 a R$ 250,00). Talvez devido à redução do número de crianças no Japão, esse valor vem crescendo gradativamente.
FELIZ ANO NOVO.
Ano Novo em japonês:
Kinga shinnen - Desejo-lhe um próspero Ano Novo.Wikepédia.