quarta-feira, 18 de junho de 2014

o Pêndulo.

É um instrumento que serve de ligação entre o inconsciente e o consciente. O pêndulo é apenas um peso na ponta de um fio flexível e resistente. Não importa o material do mesmo. Um pêndulo é um instrumento de pesquisa, de procura, um instrumento divinatório que você tem um suas mãos. Pode ser feito, por exemplo com um anel pendurado em uma linha, balançando tal qual um relógio antigo. Um objeto fascinante e útil. O pêndulo serve para tantas coisas que muitas vezes temos quase a certeza de possuirmos algo que nos leva atermos a resposta universal e generalizada sobre qualquer coisa. De forma geral poderíamos dizer que a manipulação do pêndulo é uma espécie de tecnologia da magia. Mas o que importa saber é que a magia e a tecnologia estão em você, são você. Você pode ter certeza de uma coisa o uso do lhe trará alguns flashes de iluminação que podem te levar a esclarecimentos. O que vai acontecer na realidade é que, enquanto você desenvolve suas habilidade e confiança nesta prática, certamente descobrirá muitas coisas a seu respeito. E esta é a melhor razão para aprendermos a manejar o pêndulo: poucos instrumentos como este nos levam a ter uma visão de nós mesmos e do mundo que nos cerca. O uso do pêndulo consiste basicamente em acompanhar seus movimentos no sentido horário e anti-horário e interpretar os significados possíveis destes movimentos, decifrando assim as respostas para qualquer tipo de pergunta. Na realidade um pêndulo não faz nada sozinho: é você quem faz. Ele simplesmente reflete as suas escolhas e as apresenta de uma maneira que você pode ver, sentir e perceber com clareza. Quanto mais você caminha nesta prática, melhor aprende a julgar, discriminar e testar. O mais importante é que aprende a captar e respeitar suas próprias decisões intuitivas. Um pêndulo é utilizado para responder perguntas. E, consequentemente, para questionar estas perguntas. Portanto, pode ser usado em qualquer situação na qual você precise de ajuda para perguntar ou responder. Via de regra, a resposta do pêndulo se restringe a SIM ou NÃO. Com um pequeno "esforço", você pode obter dele uma indicação precisa em relação a números ou direções. O truque principal consiste em apresentar a questão de tal maneira que a resposta SIM ou NÃO resulte num sentido prático. Obter resposta é a parte fácil, formular perguntas úteis é que é difícil. O pêndulo é um excelente modo de incrementar a sua inspiração! Qualquer situação na qual você precise confiar na intuição é onde o pêndulo pode ser de grande ajuda, porque ele formaliza o processo intuitivo, tornando-o mais confiável. O pêndulo tem sido usado há milhares de anos como um instrumento que ajuda o homem a entrar em contato com o seu subconsciente. O sistema nervoso humano é o sensor mais preciso existente no mundo. Responde a centenas de milhares de freqüências das quais a mente consciente não está a par. Você pode entrar em sintonia com o seu sistema nervoso com o uso de um pêndulo - qualquer objeto não condutor preso a um fio - e se programando para receber informações dele. Imagine se a resposta for SIM, o pêndulo deve se deslocar no sentido horário e, se a resposta for NÃO o pêndulo deve se deslocar no sentido anti-horário. Você pode fazer o seu diagnóstico ou de um amigo, fazendo uma lista de órgãos e, concentrando-se em um órgão de cada vez, perguntar se este órgão está saudável. Você deve estar emocionalmente neutro sobre as situações, caso contrário irá influenciar inconscientemente o pêndulo. Vivemos em um oceano de freqüência energéticas. Nossa consciência desta freqüências depende da nossa habilidade em registrá-las. Esta habilidade pode ser desenvolvida exatamente da forma como podemos sintonizar as vibrações ou as freqüências de um rádio com um aparelho de rádio. A receptividade tem um peso importante aqui: o que recebemos depende, por um lado, do rádio e, por outro, do nosso estado de conscientização. Toda sensação, todo sentimento, toda emoção, toda necessidade e toda forma de pensamento que experimentar, ou que achar que teve, devem-se ao registro das energias. Nossa grande tarefa é desenvolver a consciência das energias registradas. É importante termos em mente o seguinte: o som, a luz, o pensamento e o amor - todas as pessoas, lugares e coisas, o visível e o invisível - tudo que existe vibra de acordo com um ciclo específico por unidade de tempo. Usando o pêndulo, você pode explorar a vastidão multidimensional e infinita do mundo da energia. Você pode sintonizar o visível a milhares de quilômetros de distância ou exatamente onde estiver. Ao tomar consciência do mundo da energia, todo o saber fica ao seu alcance. Você simplesmente entra em sintonia com a freqüência ou freqüências e registra, vivência e sabe.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

a evolução da forma.

Toda forma que vês tem seu arquétipo no mundo sem-lugar. Se a forma esvanece, não importa, permanece o original. As belas figuras que viste, as sábias palavras que escutaste, não te entristeças se pereceram. Enquanto a fonte é abundante, o rio dá água sem cessar. Por que te lamentas se nenhum dos dois se detém? A alma é a fonte, e as coisas criadas, os rios. Enquanto a fonte jorra, correm os rios. Tira da cabeça todo o pesar e sorve aos borbotões a água deste rio. Que a água não seca, ela não tem fim. Desde que chegaste ao mundo do ser, uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses. Primeiro, foste mineral; depois, te tornaste planta, e mais tarde, animal. Como pode ser isto segredo para ti? Finalmente foste feito homem, com conhecimento, razão e fé. Contempla teu corpo; um punhado de pó vê quão perfeito se tornou! Quando tiveres cumprido tua jornada, decerto hás de regressar como anjo; depois disso, terás terminado de vez com a terra, e tua estação há de ser o céu. Passa de novo pela vida angelical, entra naquele oceano, e que tua gota se torne o mar, cem vezes maior que o Mar de Oman. Abandona este filho que chamas corpo e diz sempre Um; com toda a alma. Se teu corpo envelhece, que importa? Ainda é fresca tua alma. rumi.

a poesia mística e amorosa de Rumi.

Pouco conhecido no Brasil, o sufismo é uma fraternidade espiritual nascida na antiga Pérsia e marcada pela busca de liberdade interna. Seus adeptos são, muitas das vezes, artistas, poetas, músicos, dançarinos, atores, que se utilizam da arte como meio de afinar sua espiritualidade. Dessa maneira, eles se destacam por criar meditações criativas e inspiradas, alegres e despojadas. O sufismo é um movimento espiritual que se infiltra em todas as demais escolas espirituais e religiões e tenta extrair de cada uma delas suas verdades mais íntimas e secretas. Sua essência é aceitar qualquer experiência e decifrar a inteligência camuflada por trás dela. Dessa maneira, um sufi nunca evita uma experiência, mas busca usá-la, seja qual for, como caminho para a vivência da espiritualidade. O caminho dos sufis rumo à realização espiritual passa sempre pelo coração. Ser um sufi significa viver um caso de amor com a espiritualidade, envolvendo a paixão fervorosa de um amante e a maturidade tranqüila de um amor fraterno. Pode-se mesmo dizer que os dois referenciais máximos do sufismo são o a liberdade e o amor. Rumi, poeta sufi do século XII resume este espírito em seus versos: “Ó amantes, abandonai as tolas ilusões. / Enlouquecei, perdei de vez a cabeça. / Erguei-vos do fogo ardente da vida / – tornai-vos pássaros, sede pássaros” O arrebatamento que Rumi evoca é a matriz do comportamento sufi, a entrega sem limites, sem medir as conseqüências e principalmente, sem medir o quanto se dá e o quanto se espera de volta, a entrega total como se não houvesse outra coisa a ser feita. A entrega que só conhecem aqueles que estão embriagados pela paixão. Rumi pede em seus versos uma atualização constante do sentir, “Limpa teu coração dos velhos rancores, / lava-o sete vezes / e serve o vinho do amor / torna-te o amor.” Esse é o cerne do sufismo, amar infinitamente o finito, de forma que o contato com o infinito não esteja fora, mas dentro de si. Amar tão infinitamente, que não é preciso alcançar algo fora de si que contenha, como “prêmio”, a espiritualidade, mas que essa própria intensidade e pureza de amor, possa traduzir o néctar da espiritualidade. Dessa maneira, para o sufi, mais importante que “o que” fazer, é “como” fazê-lo, com que sinceridade interna, com que inteireza, com que intensidade de doação de si. Assim, segue Rumi no poema: “Enche tua alma de todo o amor, / transforma-o na alma suprema. / Senta à mesa dos santos, / embriaga-te, sê o vinho.” Sim, “sê o vinho”, quem é capaz de reconhecer o próprio nectar e embriagar-se dele? Todos o são, potencialmente, mas na prática, quantos o fazem? “Dentro do coração emperdenido do homem / arde o fogo que derrete o véu de cima abaixo. / Desfeito o véu, / o coração descobre as histórias de Hidr / e todo o saber que vem de nós.” Sim, o mestre sufi aponta o tempo todo para isso: o grande saber não está em nenhum livro, mas no centro do peito da pessoa; Rumi, um dos maiores intelectuais e eruditos de sua geração, achava a erudição um perigo, que poderia afastar a pessoa de sua fonte mais pura de sabedoria, o coração. Por isso, não se contentou em criar algumas das mais belas e populares poesias persas de todos os tempos, mas criou também a mais famosa meditação sufi, o sama, o giro dos Dervishes. Para conhecer a riqueza do universo sufi, é necessária a prática, mais que qualquer conhecimento escrito. Como diz Rumi, “A palavra surge da alma, / mas diante dela se apequena / …ter sabedoria e vertê-la em palavras / é a honra maior a nós concedida, / mas, diante do sol da verdade, / fala e saber minguam e desaparecem”. Esse foi o recado de Rumi e tem sido o de todo o movimento sufi: se você quer conhecer a verdade interior, leia o quanto quiser, ou simplesmente não leia, mas, “pratique”, se você quer falar sobre espiritualidade, conheça-a primeiro, de verdade. O meio para isso pode ser praticar as meditações sufis. Com o coração. .

Divina Música! Gibran.

< Filha da Alma e do Amor. Cálice da amargura E do Amor. Sonho do coração humano, Fruto da tristeza. Flor da alegria, fragrância E desabrochar dos sentimentos. Linguagem dos amantes, Confidenciadora de segredos. Mãe das lágrimas do amor oculto. Inspiradora de poetas, de compositores E dos grandes realizadores. Unidade de pensamento dentro dos fragmentos Das palavras. Criadora do amor que se origina da beleza. Vinho do coração Que exulta num mundo de sonhos. Encorajadora dos guerreiros, Fortalecedora das almas. Oceano de perdão e mar de ternura. Ó música. Em tuas profundezas Depositamos nossos corações e almas. Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos E a ouvir com os corações. Filha da Alma e do Amor. Cálice da amargura E do Amor. Sonho do coração humano, Fruto da tristeza. Flor da alegria, fragrância E desabrochar dos sentimentos. Linguagem dos amantes, Confidenciadora de segredos. Mãe das lágrimas do amor oculto. Inspiradora de poetas, de compositores E dos grandes realizadores. Unidade de pensamento dentro dos fragmentos Das palavras. Criadora do amor que se origina da beleza. Vinho do coração Que exulta num mundo de sonhos. Encorajadora dos guerreiros, Fortalecedora das almas. Oceano de perdão e mar de ternura. Ó música. Em tuas profundezas Depositamos nossos corações e almas. Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos E a ouvir com os corações.

“Dá-me a flauta e canta!” – Gibran .

“Dá-me a flauta e canta!” – Gibran Na floresta não existe nem rebanho, nem pastor Quando o inverno caminha, segue seu distinto curso como faz a primavera Os homens nasceram escravos daquele que repudia a submissão Se ele um dia se levanta, lhes indica o caminho, com ele caminharão Dá-me a flauta e canta! O canto é o pasto das mentes, e o lamento da flauta perdura mais que rebanho e pastor Na floresta não existe ignorante ou sábio Quando os ramos se agitam, a ninguém reverenciam O saber humano é ilusório como a cerração dos campos que se esvai quando o sol se levanta no horizonte Dá-me a flauta e canta! O canto é o melhor saber, e o lamento da flauta sobrevive ao cintilar das estrelas Na floresta só existe lembrança dos amorosos Os que dominaram o mundo e oprimiram e conquistaram, seus nomes são como letras dos nomes dos criminosos Conquistador entre nós é aquele que sabe amar Dá-me a flauta e canta! E esquece a injustiça do opressor Pois o lírio é uma taça para o orvalho e não para o sangue Na floresta não há crítico nem sensor Se as gazelas se perturbam quando avistam companheiro, a águia não diz: ‘Que estranho’ Sábio entre nós é aquele que julga estranho apenas o que é estranho Ah, dá-me a flauta e canta! O canto é a melhor loucura e o lamento da flauta sobrevive aos ponderados e aos racionais Na floresta não existem homens livres ou escravos Todas as glórias são vãs como borbulhas na água Quando a amendoeira lança suas flores sobre o espinheiro, não diz: ‘Ele é desprezível e eu sou um grande senhor’ Dá-me a flauta e canta! Que o canto é glória autêntica, e o lamento da flauta sobrevive ao nobre e ao vil Na floresta não existe fortaleza ou fragilidade Quando o leão ruge não dizem: ‘Ele é temível’ A vontade humana é apenas uma sombra que vagueia no espaço do pensamento, e o direito dos homens fenece como folhas de outono Dá-me a flauta e canta! O canto é a força do espírito, e o lamento da flauta sobrevive ao apagamento dos sóis Na floresta não há morte nem apuros A alegria não morre quando se vai a primavera O pavor da morte é uma quimera que se insinua no coração Pois quem vive uma primavera é como se houvesse vivido séculos Dá-me a flauta e canta! O canto é o segredo da vida eterna, e o lamento da flauta permanecerá após findar-se a existência.

A Terra de Gibran.

O mês de abril cobre a terra com ervas e flores As amendoeiras e macieiras com suas roupas simples parecem noivas dos filhos da poesia A Primavera é bela em toda parte mas é mais do que bela no Líbano A Primavera é a alma de um Deus desconhecido que percorre o mundo apressado e quando passa pelo Líbano detém o passo e conversa com as almas dos reis e dos profetas que vagueiam no espaço Na Primavera Beirute é muito mais bela pois está livre das chuvas do inverno e da poeira do verão Parece uma linda mulher sentada à beira da fonte onde se banhou deixando que os raios do sol sequem o seu corpo Quando chega a noite a lua se levanta detrás da montanha e estende sua luz sobre as colinas As aldeias aparecem nos flancos das montanhas como que surgidas do nada O Líbano então é como um jovem deitado sobre um véu que cobre seus músculos sem os esconder É uma palavra poética Simboliza sentimentos Evoca florestas de cedro entre perfumes de incenso Lembra torres de bronze e mármore marcadas pela glória Lembra bandos de gazelas correndo através dos prados Aviões e bombas cruzam os céus do Líbano Aviões e bombas cruzam os céus do Líbano O Líbano hoje é como um velho curvado por muitos anos de lutas e lutos Um velho com os olhos abandonados pelo sono à espera da aurora como um rei destronado em meio às cinzas do seu trono e as ruínas do seu palácio O Líbano tinha a lua cheia e a alma feliz Hoje é um escuro triste exausto e solitário Aviões e bombas cruzam os céus do Líbano Aviões e bombas cruzam os céus do Líbano

sábado, 31 de maio de 2014

As faces menos conhecidas da Deusa.

Mirella Faur. O aspecto menos compreendido da Grande Mãe - e, por isso, o mais temido - é a Deusa Negra, a Face Ceifadora. Assim como a Donzela, a Mãe e a Anciã regem etapas do eterno ciclo da vida - do nascimento (plantio), amadurecimento (florescimento e frutificação) e do inevitável declínio, a Deusa Negra encerra o ciclo e representa a decomposição e a morte. Como Ceifadora, ela é a destruidora de tudo que esgotou seu tempo, de tudo que cumpriu sua finalidade e não serve mais. É ela quem limpa a terra após a colheita para o repouso necessário à germinação de novas sementes. Seu poder é da Lua Negra, dos mistérios ocultos na escuridão, do vazio e do silêncio que antecedem o surgimento da luz, o raiar do dia e o começo de um novo ciclo. Ela ensina que sem morte não há renascimento, sem fim não pode haver um novo começo, sem dissolução do velho não há a renovação. Como mestra da escuridão, ela orienta e conduz ao encontro da “sombra”, o aspecto perturbador e renegado do próprio ser. Se você pedir sua ajuda e tiver a coragem de mergulhar nas profundezas de seu mundo interior para descobrir, encarar, reconhecer e aceitar sua sombra, você encontrará sua autêntica identidade, livre das máscaras da personalidade. Confrontar, contemplar e assimilar o poder da sombra representam a verdadeira iniciação nos mistérios da Deusa Escura e da Lua Negra, iniciação que exige, como preço, mudanças, transformações e novos rumos. "Abraçar a sombra" significa aceitar-se assim como você realmente é - mescla de dor e alegria, medo e coragem, conquistas e perdas, sucessos e fracassos, acertos e erros, luz e sombra. Somente assim encontrará seu verdadeiro e completo poder de mulher e a integração de sua totalidade. São manifestações da Deusa Negra: Hécate, Kali, Baba Yaga, Lilith, Cailleach, Morrigan, Hel, Ran, Sekhmet, Ereshkigal, Coatlicue. Outro aspecto que foge da costumeira manifestação da Deusa Tríplice, relacionada à lua crescente, cheia e minguante, é a Rainha, conhecida como a Imperatriz e as rainhas dos naipes do Tarot. Esta face da Deusa corresponde à fase da lua balsâmica, entre a lua minguante e a negra. Ela rege a maturidade, entre os 40 e os 50 ou mais anos, da mulher que ultrapassou ou negou a fase da maternidade, que está no auge e plenitude de sua expressão, afirmação e realização, mas que ainda não atingiu a sabedoria da Anciã. Nessa fase, chamada de pré-climatério, ocorrem mudanças no corpo físico, a mente torna-se inquieta, os pensamentos são voláteis e tumultuados, a percepção é aguçada, a sensibilidade exacerbada, as emoções em conflito. É um período de inquietação e aparentes contradições, de mudanças de gostos e atitudes, de busca de “algo” vago ou indefinido no campo espiritual, profissional ou afetivo. Surgem temores em relação ao futuro, o medo do desconhecido, a preocupação com o envelhecimento, ainda mais em uma sociedade que enaltece o valor e o viço da juventude. Dependerá da mulher passar por esta fase com dor ou com a alegria de quem já venceu batalhas, cumpriu deveres, plantou e colheu e está se aproximando de um tempo de paz e realização interior, com a segurança da experiência e as promessas de futura sabedoria. Abençoar esta fase, rever o passado e transmutar os resíduos com o auxílio da Deusa Negra, agradecer à Donzela e à Mãe pelo plantio e a colheita, são medidas recomendáveis que abrem as portas para a Grande Mudança, quando seu sangue não mais será vertido, mas retido em seu ventre, e quando o tempo assinalará sua coroação - não mais como Rainha, mas como uma Sábia Mulher Coroada, herdeira das Matriarcas e das Mães de Clã do passado ancestral.