contos sol e lua

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

COM RELAÇÃO A MAÇONARIA.




A Grande Pirâmide, indo contra a conclusão histórica de que ela seria um monumento funerário e afirmando que sua finalidade era abrigar membros de ordens iniciáticas secretas.
A Grande Pirâmide, esse enorme monumento de pedras superpostas, tem, na realidade, muito pouco espaço vazio, ou seja: a Câmara do Rei, uma sala de 50 metros quadrados ; a Câmara da Rainha, no corpo da pirâmide e menor do que a do rei ; a Grande Galeria, um corredor de acesso à Câmara do Rei ; condutos de ventilação e, ainda, uma câmara subterrânea, fora do corpo da pirâmide. Tanto esta câmara, quanto a, erradamente, chamada Câmara da Rainha, eram locais provisórios, para a colocação do corpo do faraó, caso ele viesse a falecer antes da construção total do monumento.
Na Câmara do Rei foi encontrado um sarcófago de granito vermelho, sem inscrições e sem tampa ; e suas paredes também não mostravam nenhuma inscrição, ou desenho. Além das duas câmaras serem bastante diminutas, em relação ao enorme corpo da pirâmide, foram encontradas, sobre a Câmara do Rei, cinco salas bastante baixas e com seis metros de largura, que serviriam de amortecedores para aliviar o teto da Câmara da tremenda pressão exercida por toneladas de pedra e, também, para que, em caso de algum cataclismo, que despedaçasse a cúpula da pirâmide, as pedras não caíssem no interior da Câmara.
Isso mostra a preocupação com o conteúdo da Câmara do Rei, que só poderia ser o corpo do grande governante, dado o costume egípcio de proteger bastante os despojos de seus mortos ilustres, devido à crença na sobrevivência integral, ou seja, de corpo e de espírito. Todavia, aqueles que querem fazer crer que a Grande Pirâmide era usada para a prática de ritos iniciáticos (Leadbeater, Paul Brunton e outros), aproveitam-se do fato de o sarcófago da Câmara do Rei encontrar-se vazio e de não existirem as inscrições encontradas em outros túmulo, para contrariar e contestar a finalidade fúnebre da construção.
Os Mistérios Egípcios eram ritos impregnados de magia, praticados pelos sacerdotes de Ámon-Rá --- culto sincrético, que substituiu o culto aos diversos deuses egípcios, um para cada cidade --- e se lembrarmos que a teocracia só dominou o Egito a partir da V dinastia, enquanto as pirâmides foram construídas durante a IV, fica claro que não se destinaria, nessa época, o exíguo espaço livre da Grande Pirâmide para os culto dos mistérios.

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