domingo, 16 de agosto de 2009

DEUS DISSE:


“No princípio, criou Deus o céu e a Terra. A terra, porém, estava vazia nua; e as trevas cobriam a face do abismo; e o espírito de Deus era levado por cima das águas...” “Faça-se a Luz”...a Luz que deveria refletir a criação, a Alma do universo – Aisha – a alma do Homem.
Escutai o cântico do mistério...a vossa história, vivida no pensamento de Deus.
Vou contar-vos uma história.
Dentro das imagens que possam encontrar dimensões em vossa compreensão.
Esta história é simples, mas encerra, em seu contexto, um profundo significado que, espero, consiga unir-nos neste encontro de amor".
- Era uma vez uma alma que habitava o Divino Éter: pura como uma columba – sem a consciência de si mesma.
Sua morada chamava-se “Shamain” e seu nome era Aisha.
Faltava-lhe um atributo: a compreensão.
Um dia pôde contemplar toda a beleza da criação arquetipada por Deus e, por ela fascinando-se, no desejo imenso de conhecê-la, projetou-se nos abismos em trevas dos espaços imensos. E caindo de esfera em esfera, foi esquecendo a sua origem, mergulhando profundamente na mais densa morada da matéria informe. Lá, nas profundezas desse abismo, começa ela a caminhar, a chamar pelo nome de todas as formas primitivas de energias caóticas. Parecia que tudo era um começo.
Sozinha, esquecida das origens, inconsciente de sua escolha, começa um caminho de sofrimento e dor!
Desorientada, sentiu a necessidade de coordenar essas energias dentro de um princípio que lhe pareceu melhor. E, aí, começou a entoar o seu primeiro cântico! O cântico das pequeninas esferas: era o mundo atômico, material, com que começava Aisha a construir o primeiro degrau da escada experimental das formas.

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