contos sol e lua

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domingo, 16 de agosto de 2009

ESTA FOI ,A VOSSA PRIMEIRA PRECE.


Cada espécie criada por Aisha se tornava o “habitat” da vida.
De missão cumprida, continua seu caminho e, de repente, mais uma página foi virada. Com sua experiência, percebeu Aishá que novas moradas estavam no grande projeto e, com os elementos tirados da experiência , ela gerou uma nova dimensão: surgira a primeira célula vivente. E das águas da Terra com as águas do Céu nascera o primeiro “coacervado” - o unicelular que, com o sacrifício de si mesmo, num verdadeiro “dar-se”, dividia-se em dois; e assim, nessa progressão geométrica, começava Aishá a povoar as esferas suspensas no infinito universo.
Aisha podia mover-se e, por onde caminhava, levava a sua espécie.
Em sua nova morada, sentiu que, unindo cada célula, poderia construir novas dimensões de si mesma, num trabalho extenuante e penoso.
Nascera, então, o primeiro invertebrado!
Era a vida que aumentava sua movimentação e, com cuidados especiais, começa Aisha a formar os pequenos filetes que, conduzindo sensações para um centro, dava ao pequenino ser a possibilidade de sentir o exterior de si mesmo na pequena consciência de seu interior.
O trabalho de Aisha acelerava, e criando e habitando, assim, novas dimensões da vida, com que ela povoou as esferas celestes.
Surgiram agora os primeiros vertebrados!
Pelas enormes dimensões de suas estruturas, necessitavam de um órgão que mantivesse a sua forma com maior movimentação e de novas janelas de seu interior para o exterior. E Aishá deu nome a todas essas formas, vivendo-as uma a uma, diante do universo!
Aisha contemplava sua obra!
Em cada período de repouso, ela procurava sentir a vontade Daquele que determinara a criação.
Sofrida, cansada, continuava o seu trabalho; com as águas da Terra e com as águas do Céu ela havia povoado os mares e a floresta; porém, sentia que faltava alguma coisa. Precisava criar uma nova morada que fosse mais perfeita que tudo que havia habitado. Então, criou ela a primeira semente que geraria a forma pré-humana. E, de dentro de sua nova dimensão, de sua nova manifestação, levantando os braços, Aisha começava a rever, através dos símbolos de seu interior, a primeira luz que, em forma de disco, parecia ser uma de suas expressões.

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