Ela era a própria Luz que devia refletir cada página, cada ciclo evolutivo das formas da criação. E assim teve origem a sua jornada, como também tiveram origem os primeiros acordes da sinfonia das esferas. Eram as notas graves de um teclado universal que Aisha deveria aprender, nota por nota, para que, com esse conhecimento, pudesse cumprir sua missão. Sim, a sua missão como a divina compositora desse grande concerto que encerra, em cada partitura, as notas vibratórias que, desdobradas pela experiência, manifestariam o pensamento primordial Daquele de quem estava esquecida, mas que continuava vivo em seu impulso interior!
Depois de imensa jornada em imensurável tempo, ela acorda para uma nova etapa. Conseguira colocar cada partitura em seu devido lugar. E, no aprimoramento de cada nota, Aisha conseguira manifestar o primeiro mistério – A VIDA!.
Pela primeira vez, sentiu que era uma alma vivente. E, assim, dentro de sua natureza, usando das águas do Céu e das águas da Terra, surgiram as primeiras flores em seu caminho.
O espaço entre os pequeninos vegetais, sua então morada, ela o preenchia dos mais variados perfumes, como uma prece, uma oferenda ÀQUELE que lhe determinara a criação!
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