sexta-feira, 7 de agosto de 2009
EXEMPLO DE USO DAS RUNAS.
Um exemplo do uso das Runas de Troll vem do Lenda de Skirnir que relatamos à seguir: O deus Freyr estava apaixonado por Gerd (uma bela giganta). Seu servo Skirnir é enviado para convencê-la a aceitar a sua proposta. Ele tenta várias abordagens incluindo subornos. Gerd continua relutante até que Skirnir recorre às ameaças e invoca contra ela uma Runa de Troll:
"E te lanço uma Runa de Troll e lanço com três letras,
Feiura, frenesi e luxúria e posso retirá-las como as lancei.
Se encontrar um motivo justo.”
Wntão finalmente ela cede, porém não se livra de receber a maldição. Skirnir diz que só removerá a Runa de Troll quando ela firmar um compromisso com Freyr. Desta forma, a maldição não era permanente… o feiticeiro poderia remover um ou todos os seus aspectos, então seus efeitos cessariam.
Em segundo lugar, está a utilização do Nidstang (Mastro de Maldição) contra um Nithing (Amaldiçoado).
Um Nithing era uma pessoa que havia perdido toda honra e respeito devido à inércia, ou a sua incapacidade para executar ações ou funções que se esperava deles. Covardia, quebra de juramento, comportamento criminoso, ou por agir fortemente contra costumes estabelecidos. Um comportamento inadequado era suficiente para tornar uma pessoa um nithing.
Então o feiticeiro erigia um mastro chamado Nidstang (Em nórdico antigo, Níðstöng), a fim de atrair um mau augúrio sobre o maldito. Neste Mastro geralmente entalhava-se as runas de feitiço e no topo colocava-se uma cabeça de cavalo, que apontava na direção da casa do Nithing. A idéia do Nidstang é que ele iria terrificar aqueles que moravam nas imediações do delinqüente, alertando-os para que se mantivessem à distância do maldito e para que não lhe concedesse empréstimo ou ajuda.
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