contos sol e lua

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

MEU MUNDO.


Sonhei buscar a glória.Mais minhas mãos me trairam.
Porém depois de muinto caminhar,pelas estradas da vida.
Mesmo quando a estrada se dividia.Mais longe para para
mim estava meu horizonte.Longa era minha caminhada.
Derrepente chega em minhas veias,onde meu sangue corre.
As águas dos oceanos. O entusiasmo.Mil anseios.
Iamginei cidades grandes,rústicas,aldeias.
Enfim.Construi um império imaginário.
Andei,por entre as pessoas mais estranhas.
E todas me diziam.Não te iludas ainda és ingenua.
Embriaguei-me no perfume dos caminhos.Me diziam:
Não te iludas com essas falsas flores.
Pois elas são almas dos pescadores tristes.
Que nos ferem como os espinhos.Mais uma voz
que sais de dentro de meu eu disse:
Oh!criança volta.Êsses ideais são falsos.
Porque essa tristeza?estou lhe dizendo a verdade.
Seus ideais são como o sol,ainda não se põs.
Estão em seu travesseiro,no sorrizo das crianças.
Vá criança volta.A seu sonhado paraiso.
Tu verás desabrochar na flor de um riso.
E inocente como uma criança.
A noite quando o sono chegar.
Terás por companhia o Silêncio.
Mais eu respondia,com voz de entusiasmo.
Enojo-me do mundo.Um ideal revolve em meu peito.
Sabe!Quero meu nome impresso em leitudras de ouro.
Nas páginas desse mundo cruel.Anseio por um tesouro.
Quero ser eterna.Eu quero a glória.
De nada me valem a voz dos pássaros.
Dentro de mim os meus desejos.
Não me deixava dar ouvidos a outros.
E no meu horizonte,como se fosse uma mirragem.
Eu procurava meu eu.Mais em mim estava plantado um oceano.
de iluzões.Longe ainda não havia olhos humanos.
Via dentro de mim a natureza em festa.
E gemendo os mistérios me chamavam.
Eu me embrenhava na minha floresta.
Ás vezes me falam com carinho.Mais ouvia um rasgo.
A triste voz da minha consciênciaa.
Sei que lutarei,ou quem sabe,meus sonhos estarão enterrados.
Em uma montanha.Me vem a voz novamente,esqueças suas ânsias.
Tens sonhos,tivestes exemplos.Todos buscaram em vão a glória.
Não podes ser Deus.Espera?nada tens a fazer.
Do que resignares a tua sorte.
Respondi!Esperar?até me enlouquecer?e enlouquecendo.
Abandonarei-me a morte?hás de romper,da vida o negro véu.
Que te encobres.Queres a glória?maior será tua mentira.
Alçar vôo nas alturas como uma explosão de luz.
Buscando os céus."Olhar para Deus face a face,quiêdo e muda".
Talvêz acharás a glória sonhada.E se um nada encontrares.
Que me importa o nada?quando não se pode ter nada?
Ou melhor ser o tudo.Meu ideal é por demais profundo.
Rebuscarás em todos os lugares.No mar,pomares.
Jamais o encontrarás nesse mundo.Pertence a outro universo.
A uma outra esfera.E que em um dia quem sabe!alcançarás.
Respondi.Suporto a vida e viverei em paz.E a tudo se fecha.
Diante de mim,a estrada em uma cruz.Fascinada andei.
Meus sentidos não me acudiram.Embriagada do nada perdida.
Sem rumo,esquecida de mim mesma,andei,como se estivesse
procurando minha própia dor.Nada restou de minha existencia.
Finalmete,nem a consciencia eu tinha mais.Aos poucos misturaram
as vozes.Eu só houvia os clamores,vozes,comecei a me lembrar.
das glórias dos outros.Fui ficando tonta.Mais nada eu vi.
Da própia vida esqueci.Presa na dor em m inhas fantasias.
Cheguei ao desespero.Minha alma revolta,ou louca,instigada
de coragem.Me entreguei às vozes.E alheia a tudo e a todos.
Que me circulavam.Rolei no abismo de meus própios sonhos.
Aisha.

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