sábado, 5 de setembro de 2009
A IRA DA DEUSA.
Embora seja considerada a Deusa do Amor, Afrodite não foi muito amável com seus adversários, sendo muito vingativa e impiedosa nas suas vinganças. Para punir o deus Sol (Apolo) da indiscrição de haver advertido Hefesto do seu adultério com Ares, tornou-o infeliz em quase todos os amores. Perseguiu-o mesmo pelas armas, até os seus descendentes. Castigou da mesma maneira, a musa Clio, que havia censurado o seu amor por Adonis.
Fedra foi outra vítima do poder de Afrodite. Era a madrasta de má sorte de Hipólito, jovem elegante que tinha se dedicado a Ártemis e a uma vida de celibato. Afrodite usou Fedra como instrumento de seu descontentamento com Hipólito, que se recusou honrar a Deusa do amor ou seus ritos. Afrodite motivou Fedra a apaixonar-se perdidamente por seu enteado.
No mito, Fedra tentou resistir à paixão, lutou contra seu desejo ilícito e ficou doente. Finalmente, uma criada descobriu a causa de sua miséria, e aproximou o jovem em favor dela. Ele ficou tão insultado e horrorizado diante da sugestão de ter um romance com sua madrasta que irrompeu num discurso longo e alto, que ela pode ouvi-lo.
Humilhada, Fedra se enforcou, deixando uma nota suicida acusando falsamente Hipólito de tê-la estuprado. Quando seu pai Teseu retornou para encontrar sua esposa morta e a nota, chamou Poseidon, deus do mar, para matar o filho. Enquanto Hipólito dirigia sua carruagem pela praia, Poseidon enviou enormes ondas e um monstro marinho para amedrontar os cavalos. A carruagem tombou e Hipólito foi levado de rastos até a morte. Dessa forma Afrodite se vingou, às custas de Fedra.
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