quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um lamento de miséria.


Eu sou o mais sozinho,
o dono da melancolia nebulosa.
Eu sou o marinheiro,
num mar de gritos,
esperando na areia,
o retorno dos seus encantadores olhos brilhantes,
mas eu estou chorando e morrendo,
eternamente mentiroso.
Debaixo de um temporal.
uma sepultura de flores negras.
Buracos na minha alma.
As lágrimas em meu rosto,
a chuva num lugar triste,
minha alma está se ajoelhando
a maré traz os sentimentos.
Eu poderia viver um sonho,
onde seu espírito chama nos mares altos.
Oh! Minha amada, eu estou sozinho.
O tempo passa tão devagar.
Eu carrego meu coração,
com a dor do desespero.
Tristeza na costa.
Vem da briza,
dos mares,
as ondas cantam,
a doce música em sua memória,
nas profundezas,
da minha alma,
onde as sereias,
do oceano
trazem o silêncio.
Eu choro
Em meus olhos.
há um lamento de miséria.
Em meu suspiro,
uma escura miséria.
Então eu morro.
Oh! meu amor.
Eu estou sonhando, escuridão envolta.
Eu estou velejando na ferida do barco.
Anjos gritando,
na neblina junto ao mar.
Silencioso, obscuro, loucura das sereias
amando, felicidade, tristeza morrendo
sonhando profundo, sentindo, tristeza
esperando, sombras, olhando, medo
Os anjos estão chorando por mim.
Oh! espelho prateado,
seu custo foi um erro.
Eu morro arruinado,
minha sentença foi dita.
Mas na fria espuma,
ficam esperanças da minha alma imortal.
No crepúsculo o céu queima,
e não há retorno,
somente minha razão,
para viver nesta prisão
Esperando na costa.
Dark Moor.

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