sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS.


Basicamente existem duas Tradições Místicas, quais sejam, a Tradição Oriental e a Tradição Ocidental, representadas pela AMORC - Antiga e Mística Ordem Rosacruz e a S.T. - Sociedade do Brasil (Internacional), onde ambas afirmam as mesmas coisas e o que as distingue são apenas as "perfumarias" próprias de cada uma.
Deolindo Amorim em O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas compara os pontos afins e os convergentes entre todas elas, inclusive, reportando-se à Umbanda e outras formas de manifestação mediúnica.
"O Espiritismo não adotou a reencarnação simplesmente porque esta crença já existia no Oriente; e tanto isto é exato, que o Espiritismo não aceitou certos dogmas reencarnacionistas admitidos em grupos orientais. Um deles, como se sabe, é o da transmigração da alma através de corpo animal". (1989, p. 33)
"A doutrina Rosacruz, que é uma doutrina secreta, das mais recuadas na história do Espiritualismo, tem os seus símbolos, as suas cerimônias, os seus conceitos, a sua maneira, enfim, de explicar o infinito imanifesto, os sete planos da consciência, a alma do mundo, e assim por diante... A doutrina secreta dos Rosacruzes utiliza o simbolismo para explicar os problemas atinentes à alma e à reencarnação, enquanto o Espiritismo, aproximando-se mais da mentalidade ocidental, procura sempre desvendar os mistérios do Espírito humano. Seus ensinos, por isso mesmo, não têm simbolismo". Utiliza-se do método teórico experimental
"Doutrina Espírita, elemento já demonstrado objetivamente, a Teosofia tem uma classificação complexa, com divisões entre corpo astral, corpo mental e corpo causal".
"A linguagem da Cabala, que é outra grande fonte das doutrinas secretas, também não coincide com os termos espíritas. A concepção cabalística, em consonância com o pensamento de outras escolas ocultistas, admite a existência de espíritos elementais, isto é, uma categoria diferente, porque formada de espíritos que habitam os chamados quatro elementos: fogo, ar, terra e água".
O MODELO MÍSTICO E O ESPIRITISMO.
Como interpretar o modelo do pensamento místico à luz do Espiritismo? No capítulo I de A Gênese, Allan Kardec trata do problema da revelação divina. Diz-nos que a revelação direta de Deus não é impossível, porém faz-nos entender que a revelação é feita através da mediunidade, ou seja, pelos Espíritos mais próximos de Deus que pela perfeição se imbuem do seu pensamento e podem transmiti-lo. O codificador do Espiritismo pretende, ao analisar o caráter da revelação espírita, desmistificar a facilidade da obtenção do conhecimento divino. Diz-nos que a revelação espírita é de origem divina e da iniciativa dos Espíritos, sendo sua elaboração fruto do trabalho científico do homem. Procede da mesma forma que as ciências naturais: observa, formula hipóteses e tira conclusões.Wikepédia

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