segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Vampiro.


As ruas são escuras, sombras rastejando-se das paredes
A poeira se movimenta e as luzes de neon chamam
Demônios e tolos e uma dama de preto
Ela é do tipo que não dorme à noite

Ela vê a presa e fica atenta
São tempos difíceis, mas ela não liga

Ela é um vampiro
Desejo mais escuro que preto
Ela é um vampiro
Alcança mais alto, não há como escapar
Suas asas são cortinas da noite
Ela desconhece o certo e errado

Mortos são os lugares onde essa deusa esteve
Fria é a pele que essa criatura viu
Seu universo é um oceano de sangue
Sua mesa de jantar é um berço de lama

Ela vê a presa e fica atenta
São tempos difíceis, mas ela não liga

Ela é um vampiro
Desejo mais escuro que preto
Ela é um vampiro
Alcança mais alto, não há como escapar
Suas asas são cortinas da noite
Ela desconhece o certo e errado

A noite é cega, a senhorita está te chamando
Para estar com ela por toda a eternidade
Siga-a até que sua sede seja saciada
Uma mentira imortal, sangue

Não há saída, ela te paralisou

Você se despediria do sol?
E daria sua vida para nunca morrer?

Ela é um vampiro
Desejo mais escuro que preto
Ela é um vampiro
Alcança mais alto, não há como escapar
Suas asas são cortinas da noite
Ela desconhece o certo e errado.
Xandria.

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