sábado, 17 de abril de 2010
A Espiral do Renascimento.
A wicca ensina que a reencarnação é o instrumento pela qual nossas almas são aperfeiçoadas. Uma vida não basta para atingir tal objetivo; a consciência(alam) renasce inúmeras vezes, cada dia englobando um grupo diferente de ligações, até que a perfeição seja atingida.
A cobiça, a ira, os ciúmes, a obsessão e todos as nossas emoções negativas inibem nosso crescimento.
A alma não tem idade, sexo ou físico, possuindo a centelha divina do Deus e da Deusa.
Nós é que decidimos o desenrolar de nossas vidas. Não há deus maldição, força misteriosa ou destino sobre o qual possamos atirar a responsabilidade pelos fatos de nossas vidas. Nunca jogue a culpa no carma.
O carma não é um sistema de recompensas e punições, mas sim um sistema de orientar a alma em direção a ações evolutivas. Se uma pessoa prática ações negativas, receberá ações negativas em troca. O bem atrai o bem. Não há como "apagar o carma, assim como nem todos os eventos aparentemente terríveis de nossas vidas são um subproduto do carma.
A regressão a vidas passadas pode ser perigosa, pois envolve uma grande carga de auto-desilusão. Se não deseja conhecer sua vida passada, ou não tem como fazê-lo, observe esta existência. Pode descobrir qualquer dado relevante sobre suas vidas passadas ao observar esta vida. se sofreu, seus problemas em vidas passadas, estes não lhe dizem respeito. Caso contrário, os mesmo problemas ressurgirão, por isso concentre-se nessa vida.
Dizem que a alma quando morremos viaja para um reino conhecido como Terra das Fadas, Terra Brilhante e Terra dos Jovens(Estes são nomes celtas. alguns wiccanos chamam esse lugar de Terra do Verão, o qual é uma nomenclatura teosófica). este reino não é nem paraíso nem submundo. Simplesmente é uma realidade não-física, muito menos densa do que a nossa.
Dizem que após subir a espiral da vida, morte e renascimento, as almas que atingem a perfeição liberam-se para sempre desse ciclo e coabitam a Deusa e o Deus.
A morte é vista como a porta para o nascimento. Ela não é o fim; é um estágio do ciclo que conduz ao renascimento. Após a morte, é dito que a alma descansa na "Terra do Verão", onde ela é revigorada rejuvenesce e é preparada para renascer. O renascimento não é considerado eterna condenação, sombrio ciclo de sofrimento, como em algumas religiões orientais. Pelo contrário, é visto como uma dádiva da Deusa, que está presente no mundo físico. A vida e o universo não se encontram separados da deidade, eles são a divindade imanente.
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