domingo, 18 de abril de 2010
Sobe o céu neolitico.
Aonde as bestas ficam tão orgulhosas em morrer.
Através de um oceano de milhões de sonhos.
Aonde nada é como pareceu uma vez.
Eu ouço a flauta de Pan tocando.
No que o vento está dizendo.
Aqui vem os anjos caídos.
Aqui vem o Deus a muito tempo morto.
Voltando dos anos em exílio.
Aqui vem o selvagem coração pagão.
E a Rainha de Maio canta sua canção.
Pro seu consorte que se foi.
Crianças choram a perda de Pan.
Quem a Morte irá banir desta terra.
Isso foi há dois mil anos.
A Terra foi embebida em sangue e lágrimas.
O antes Grande Senhor da Caça cai morto.
A sua noiva está queimando nas chamas.
Mãe Terra foi violada e envenenada.
O último dia cada vez mais próximo.
Para um tempo de gelo e fogo.
Ela será uma pira funerária.
Inkubus Sukkubus.
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