contos sol e lua

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domingo, 4 de abril de 2010

Vampiros.


Também conhecidos como Noctívagos. Formam quatro grupos distintos neste Mundo e outras duas ramificações também são conhecidas, exclusivas da Faéria.
* Primevos, mais comuns. Oriundos da Primeira Expedição.
* Anjos Maculados, de rara beleza. Oriundos da Segunda Expedição.
* Quasímodos, de carne deformada. Oriundos da Segunda Expedição.
* Shutomah, exilados no Arquipélago Japonês. Oriundos da Terceira Expedição.
* Colônia, de organização social similar à das formigas. Derivação mutante da Primeira Expedição, habitam o interior de determinadas montanhas do continente Elgiano no Plano Etéreo.
* Leviatãs, adaptados para a vida submarina. Derivação mutante da Primeira Expedição, habitam o fundo dos Oceanos Rubros do Plano Etéreo. Raramente são vistos.
Anatomia e Sociedade dos Vampiros Fato inegável: Vampiros são seres vivos. Qualquer Magia relacionada a organismos vivos se aplica a eles. Eles nascem de um ventre humano, crescem, se alimentam, se reproduzem (na época certa) e morrem após alguns séculos devido à idade avançada (existem boatos de criaturas vampíricas entre a Casa Juliot, que através da Magia Negra teriam alcançado a casa dos mil anos, mas provavelmente são lendas).
Apenas uma mulher humana pode gerar um Vampiro, processo que sempre lhe é fatal: o primeiro ato do pequeno ser que nasce é drenar brutalmente a vitalidade de sua genitora. Tal sina não pode ser contornada, exceto talvez nos primeiros meses de gestação, quando um Sucesso Decisivo em Remoção de Maldição pode anular a gravidez. As mulheres escolhidas para este fim são sabiamente protegidas pelas vampiras responsáveis. A escolha da genitora varia de Casa para Casa e até de Vampiro para Vampiro. Há aqueles que preferem contar a verdade e transformar tudo em um ato de amor e há também aqueles que tratam-nas como gado procriador, escolhendo aquelas de maior vitalidade. O macho Vampiro apresenta apenas três ou quatro períodos férteis em toda a sua vida, apesar de seu apetite sexual ser completamente normal dentro de nossos padrões. Estes períodos são muito claros para ele, embora difíceis de explicar para aqueles que não sentem. Normalmente são descritos como um estado de euforia e paz consigo mesmo. Dentro da sociedade vampírica a mulher da espécie é vista como dotada de uma papel inferior ao do homem, servindo apenas como guardiã da genitora e posteriormente como tutora do pequeno Vampiro. Sua organização social evolui muito lentamente em relação à sociedade humana, por isso o Feminismo ainda é um fenômeno raro e inconveniente.
O Vampiro cresce sempre dentro de uma estrutura familiar: ele conhece seu pai e irmãos, assume sua tutora como se fosse uma mãe, respeita seus tios e avós e se dá com seus primos. A esta Estrutura se dá o nome de Casa e existem dezenas de Casas Vampíricas espalhadas pelo Plano Terrano e Etéreo. No passado eram comuns conflitos e até mesmo guerras entre elas e muitas foram completamente dizimadas ao longo da História. A época atual é um período de relativa paz dentro da comunidade.
O Vampiro é capaz de consumir alimentos e bebidas. Aliás, como todo organismo vivo, ele precisa consumir estas coisas. Ainda que seja possível um Vampiro passar fome e sede, ele nunca irá sofrer Dano em decorrência disto. Um redutor de Concentração pode ser aplicado na pior das hipóteses e nada mais. Entretanto, uma vez por mês, pelo menos, ele precisará drenar toda a HT de um ser humano até a morte, ou sofrerá os efeitos nocivos de uma Dependência Comum. Um Vampiro não precisa respirar, mas sofre os efeitos da falta de sono como um simples humano; durante o dia é um ótimo período para descansar e dormir.
Existem apenas quatro formas de um Vampiro morrer. A primeira delas é através de Dano provocado por madeira, seja Perfurante, de Corte ou Contusão. Uma árvore gigante caindo em cima de um deles é um trágico fim. A segunda forma é através da exposição a luz de um Sol (qualquer sol, mas não tem nenhuma relação com raios ultravioleta). Este efeito não pode ser evitado por roupas, embora possa ser evitado por meios místicos (Trevas , por exemplo) ou se escondendo (dentro de uma tumba...). A terceira forma de se matar um Vampiro é utilizando Magia: feitiços que provocam Dano e armas místicas. Criaturas sobrenaturais não entram nesta categoria. Por fim, o Vampiro pode morrer devido à idade avançada, o que acontece depois do quarto século aproximadamente, quando ele literalmente vira cinzas. Geralmente, ele adoece antes disso e morre em seu leito final. Agora, é importante ressaltar que qualquer Vampiro pode ser ferido por qualquer arma, de qualquer forma. Mas ele regenera rapidamente.Mesmo que ele seja completamente destruído em um acidente nuclear, ele recomeçará a se reconstruir no segundo seguinte e estará pronto para outra tão logo atinja um patamar de HT que permita isto de acordo com as regras normais.
A origem desta raça encontra-se envolta em Trevas e ignorância. Os Vampiros mais antigos raramente ultrapassam o tempo de 400 anos de idade e seus registros históricos variam de família para família, geralmente se confundindo com superstições primitivas ou explicações pseudo-científicas.
O relato mais fidedigno do surgimento da Maldição foi obtido através do Oráculo da Cidade Perdida de Trancentral e deverá ser utilizado pelo GM sempre que for necessário. Entretanto, vale ressaltar, que a esmagadora maioria da população vampírica não tem conhecimento desta Verdade e irá acreditar em teorias diversas e muitas vezes contraditórias. O Mestre de Jogo deve se sentir livre para criar suas próprias conjecturas, desde que não atrapalhem a mecânica de Naipes Estranhos. Um Vampiro que tenha, de alguma forma, acesso à Verdade tenderá a duvidar dela ou dar-lhe tanto crédito quanto a qualquer outra hipótese fantasiosa em voga.
Seu surgimento está ligado à origem do Universo, quando a Essência Vital fluía livremente através do Vazio do espaço. Da associação coerente de focos desta Essência surgiu a primeira consciência do que viria a ser o Vampiro. Determinados focos aglutinados formaram os primeiros seres vivos, ainda incorpóreos, talvez proto-almas de Deuses, o relato de Trancentral não é muito claro. Outros focos desta Essência formaram planetas e estrelas. Mas alguns desenvolveram um instinto parasitário que os levavam a consumir outras formas de vida e mesmo a energia das ainda nascentes estrelas. O Universo estava fadado ao colapso diante da imensa fome destes parasitas, se uma força maior não interferisse. Foi quanto a Voz proclamou a Maldição: os focos degenerados seriam confinados dentro de algo novo chamado Matéria e constituiriam Corpos condenados a vagar pelo Vazio vulneráveis à Vida e luz das estrelas, em eterna fome.
Mas o passar das Eras aprimorou a inteligência destes Corpos e sua Mente moldou-lhes a matéria em uma forma perfeita, construiu-lhes meios de locomoção e eles passaram a se alimentar de outros seres materiais que haviam surgido, levando a morte e o desespero aos confins do cosmos. Uma vez mais a Voz proclamou: mandamentos foram criados e um objetivo foi dado aos degenerados, fugir desta sina seria a condenação final, a aniquilação. Seus novos Corpos aprimorados (bizarras formas de asas membranosas e virtualmente indestrutíveis) não poderiam mais ser utilizados para caçar vítimas: os condenados seriam obrigados a se mesclar aos habitantes nativos de cada mundo visitado, nascer e morrer como um mortal qualquer e aprender o sentido da existência, para assim alcançar uma libertação.
Foi então que a Primeira Expedição alcançou um pequeno planeta com vida consciente em desenvolvimento: a Terra. Os primeiros Vampiros abandonaram seus corpos monstruosos e fecundaram humanas, esqueceram suas origens e se desenvolveram em uma nova raça no novo mundo. Através de portais abertos naqueles primeiros tempos eles alcançaram também a Faéria. Um Vampiro em seu corpo original foi deixado para zelar e estudar aquela colônia na Terra e ele é conhecido como O Primeiro. Seu paradeiro é desconhecido, mas ele está lá, vigiando sempre. Assim, o veículo que os trouxe partiu para a imensidão do espaço, para inseminar outros mundos na eterna busca pelo conhecimento.
Para assegurar a vulnerabilidade dos Vampiros à Vida, a madeira foi escolhida como ponto fraco desta nova espécie, como símbolo da vida neste novo planeta .Wikepédia.

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