domingo, 2 de fevereiro de 2014
A Última Batalha por C.S. Lewis.
À luz de uma enorme fogueira crepitante, a última batalha de Nárnia está prestes a acontecer. O rei Tirian, ajudado corajosamente por Jill e Eustáquio, terá de enfrentar os cruéis calormanos, num combate que decidirá, finalmente, a luta entre as forças do bem e do mal. Mas, com tantas dúvidas e confusão ao redor, conseguirá o rei Tirian manter-se firme na hora mais negra de Nárnia?
O título do livro já diz tudo; A Última Batalha está marcado como os momentos finais da linda e maravilhosa terra de Nárnia e dessa coleção. O país mágico nunca esteve tão negro e isso torna o início do livro tortuoso e difícil - não por ser ruim, mas pela grande maldade que reina Nárnia por parte dos próprios seres mágicos moradores de lá. Há injustiça e falta de fé - o que só machuca os amantes da terra de Aslam, o Grande Leão. Mas nada disso pode parar o leitor e quem já conheça a escrita de C.S. Lewis sabe que há algo preparado para o final.
Anos e anos depois de o fim de A Cadeira de Prata, havia um macaco que não era dos melhores. Esse macaco fez algo imperdoável: com a ajuda de um amigo, ele se fez passar por Aslam, e é bem por aí que os maiores problemas da terra de Nárnia se iniciam. Neste último volume, temos as presenças principais voltadas novamente para os viajantes Eustáquio e Jill, ambos, como sempre, mais crescidos e amadurecidos. Sua volta ao país só os fazem se sentir renovados, fortes e mais esperançosos (pelo menos durante boas partes). Assim como os dois jovens, também nos deparamos com o rei Tirian, um ser de extrema honra e bondade. Estes três, com a ajuda de mais alguns seres, lutam incansadamente para a normalidade de Nárnia.
Aqueles já acostumados com Lewis ainda se surpreenderão com A Última Batalha, encontrando queridos personagens do passado que voltam para alegrar este último volume. Lewis soube dar um grande gancho no final da estória e nossa apreensão aos mal tratos dos moradores de Nárnia por sua terra se torna algo estritamente pessoal.
No último volume da coleção, há mais luta do que os seis livros anteriores. Tirian é um rei forte e com a ajuda de Eustáquio e Jill seu arsenal fica mais aprimorado. Eustáquio está mais corajoso e também vai a batalha junto á Jill - ambos personagens que se tornam protetores grandes de Nárnia.
De todos os livros de séries e sagas, As Crônicas de Nárnia trás o final mais lindo que já li. O autor não deixa de sempre caracterizar em suas crônicas que tudo que há um início também existirá um fim - e assim o acontece. Lewis mistura os personagens do passado para criar um final inimaginável aos leitores. Ao mesmo tempo que é triste esse desfecho, o mesmo também é feliz. O autor termina a estória com vários fatos relacionados com a Bíblia onde só se conhecem a Terra de Aslam apenas aqueles que realmente são bons e apaixonados por ele e por Nárnia - Terra de Alam = Paraíso. Com estes personagens do passado, Lewis se torna mais magnífico por abordar o seu termo principal: "Devemos deixar nossa infância, mas nunca esquecê-lá".
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