domingo, 17 de maio de 2015

A Lei da Causa e Consequência Introdução .

Há três leis básicas que regem os destinos do Homem e do Universo – evolução, reincarnação e consequência. A lei da consequência é a reguladora das outras duas. É a lei da causa e consequência – "quem semeia ventos colhe tempestades" – isto é, determinadas causas trazem determinados resultados. As desigualdades da vida podem ser explicadas pelas leis do renascimento e consequência. Harmonizam-se perfeitamente com a concepção de um Deus justo e bom. Essas leis podem ajudar-nos a evoluir, emancipando-nos das condições actuais e a adquirirmos um grau mais evoluído de desenvolvimento. O que somos, o que temos, todas as boas qualidades, são o resultado das acções passadas. Estamos agora a preparar o nosso futuro. Em vez de nos lamentar por falta de uma determinada faculdade que gostaríamos de ter, devemos trabalhar para a adquirir no futuro. A lei da causa e consequência preside aos renascimentos. Nenhuma existência está isolada. Cada vida é o fruto de todas as vidas que a precederam, o gérmen de todas as que vão seguir-se, no conjunto total das vidas de que se compõe a existência contínua da individualidade humana. Não existe nem "acaso" nem "acidente". Cada acontecimento está ligado às causas antecedentes e aos efeitos subsequentes. Pensamentos, acções, circunstâncias, procedem do passado e influem no futuro. Esta lei explica como o homem se pode tomar dono do seu destino, já que este destino se rege por leis. Assim, a inteligência pode colocar na mão do homem o poder de reger o seu futuro, determinando igualmente o seu futuro carácter e as suas circunstâncias futuras. 1. A Lei de Causa e Consequência. O conhecimento da lei da consequência pode parecer conduzir a uma paralisia onde se encara o destino como uma fatalidade; mas, na realidade, torna-se uma força inspiradora, uma alavanca, com o auxílio da qual o homem consegue elevar-se e evoluir. O essencial é que o Homem gera o seu próprio destino, formando paralelamente as suas faculdades e limitações. Trabalhando constantemente, por meio das faculdades por ele criadas, e sob o peso das limitações que a si próprio impôs, permanece sempre um único indivíduo, dotado do poder de aumentar as suas faculdades ou de diminuí-las, de ampliar as suas limitações ou restringi-las. Ele mesmo forjou as cadeias que o prendem; mas pode limá-las ou fazê-las cair, ou fortalecê-las cada vez mais. Somos todos senhores do nosso futuro, por mais obstáculos que encontremos no presente, fruto do passado. A lei da consequência foi inicialmente formalizada por S. Paulo "Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o Homem semear, colherá – Epístola aos Gálatas V1,7. O Homem emite continuamente forças em todos os planos em que actua e estas forças são por si mesmas efeitos da sua actividade passada, sendo ao mesmo tempo, causas que ele põe em acção em cada um dos mundos que habita. Produzem efeitos determinados quer sobre o próprio Homem, quer sobre os outros. À medida que estas causas, que nascem do Homem como centro, irradiam sobre todo o campo da sua actividade, ela não deixa de ser responsável pelos resultados por elas gerados. Assim como um íman possui um campo magnético – espaço no qual todas as forças entram em acção, grandes ou pequenas, conforme a própria potência, assim também cada Homem possui um campo de influência, onde agem as forças por ele emitidas. Estas forças transmitem-se em linhas curvas, que se voltam para aquele que as emite, atingindo o centro de onde emanaram. A lei de causa e efeito opera constantemente, determinando o nosso destino. Mª Fátima Capela

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