quinta-feira, 3 de setembro de 2009
FAMA DE VAMPIRAS.
A morte encerra o ciclo da vida, mas é tão dramática, sua irreversibilidade tão imponente, seu significado tão difícil de construir, que desde os tempos imemoriais é elevado à nível de sagrado e eterno. Tempo, eternidade, vida e morte, consubstanciam a imaginação, a magia e talvez, quem sabe, a ciência. Ante a impossibilidade de aceitar a morte como um ponto final de ciclo, o homem criou mitos, ritos, crenças e costumes para legitimar a vida eterna. Alguns mitos se conservaram através da tradição oral, outros se encontram reconstituídos através da arte e outros ainda, formam parte da história humana.
Devido ao intrincado significado da morte, os rituais fúnebres são muito elaborados e definem diversas culturas. Os enterros de reis, governantes, guerreiros e no nosso caso, de mulheres mortas ao dar à luz, estão rodeados de lendas e tradições muito interessantes.
OS astecas reverenciam numerosos deuses da morte. Eles estavam intimamente ligados com aranhas, escorpiões, centopéias e morcegos. Mas a classe mais interessante e especial de Deusas com associações macabras eram a Cihuateteo, ou Cihuapipitlin, almas deificadas de mulheres que haviam morrido no parto e que se acreditava que espantavam e aterrorizavam os vivos.
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