sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Facções.


A Ordem caracteriza seus vários diferentes estilos mágicos pelas Casas, grupos que seguem os passos de um fundador em particular. Houveram muitas Casas no passado e, no entanto várias tenham caído, haverá mais para substituí-las.
Os magos da Casa Bonisagus mantêm vivas a erudição e sabedoria do fundador da Ordem. Estes magos aprofundam-se muito em teoria mágica. Muitas das grandes descobertas da Ordem vêm dos tomos de magos Bonisagus. Com sua exaustiva pesquisa em fontes e causas mágicas, tais magos geralmente estudam pesadamente a Esfera do Primórdio.
Casa Ex Miscellanea — literalmente, “Casa vinda da variedade” — surgida da necessidade crescente de acolher magos cujos estudos não combinavam com nenhuma Casa Hermética, mas que desejavam aprender e compartilhar o estilo Hermético. A Casa foi formada na Idade das Trevas, e continua a ser forte. Hoje, ela aceita necromantes, espiritualistas, estudantes das fadas, naturalistas, místicos físicos, artesãos, artífices e outros que acharam que seus talentos poderiam se situar na direção de uma Tradição diferente mas que desejavam a estrutura e compreensão Hermética. As Velhas Casas, perdidas nas eras, também estão incluídas nesta formação.
As armas táticas da Ordem são encontradas na Casa Flambeau. Estudantes inigualáveis de Forças, os Flambeau vêm de uma mescla de influência Espanhola e Moura. Eles empunham o fogo purificador em sua cruzada por vingança contra os inimigos da Ordem.
As magias da sorte e da probabilidade se ligam facilmente com as matemáticas da Ordem através da Casa Fortunae. Esta Casa particularmente moderna se preocupa com alta numerologia, aleatoriedade e os espólios dos jogos de azar — dinheiro. Diferente dos Tecnocratas, no entanto, eles reconhecem o dinheiro como um conceito mágico e tiram um entendimento intuitivo dos eventos da sorte que levam à manipulação dos acontecimentos. Naturalmente, estes magos tendem a se absterem do foco da Ordem em Forças em favor de sua própria linha de Entropia.
Poderoso policiamento interno cai aos pés da Casa Janissary. Embora os Janissarios não façam as regras da Ordem, eles as impõem. Estes magos constantemente observam em busca de sinais de corrupção interna, por magos que fizeram os tipos errados de negócios ou que violaram os ideais da Ordem. Então, os Janissarios tomem conta do problema. Mas quem vigia os vigilantes?
Casa Quaesitor, uma das Casas originais, supervisiona a lei Hermética. Enquanto que os Janissarios funcionam mais como impositores excursionistas, os Quaesitori mantêm Tribunais para decidir os casos de lei e punições, para criar novos precedentes ou afastar os antigos e para determinar os destinos de magos acusados com atos criminosos. Os Quaesitori raramente impõem essas sentenças diretamente, mas eles servem para interpretar leis divinas, Herméticas, pessoais e humanas. Completamente assustadores, os Quaesitori têm a distinção dúbia de seres os feiticeiros que descobriram pela primeira vez o rito do Gilgul.
Nas margens das práticas da Ordem está a Casa Shaea, um grupo que abraça os antigos adornos Egípcios da Ordem e promovem a base lingüística como uma chave para se entender o pensamento, a percepção e desse modo o universo. A partir destes elementos os Sheshati se aprofundam em educação, aprendizado e eventualmente em sabedoria. Embora outros Herméticos algumas vezes escarnecem deles como simples escribas, o grupo predominantemente feminino mantém registros com diligência e sem dúvida guarda muitos segredos que as outras Casas adorariam conhecer... ou ver destruídos.
Casa Solificati marca o grupo mais novo no cenário Hermético. Vários membros dos Solificati se uniram à Ordem após a dissolução de sua Tradição na Idade Média. Agora, os Filhos do Conhecimento restantes, combinados com estudantes da Ex Miscellanea, reuniu as forças de sua antiga Tradição e alcançaram reconhecimento como uma Casa plena. Os Solificati são alquimistas que praticam transformação material como uma metáfora para a evolução do humano para o divino. Eles também fazem experiências com iluminação química, buscando por uma substância metafísica que abra as portas para maiores percepções. De maneira não surpreendente, os Solificati têm uma grande riqueza de conhecimento em Matéria, e eles estudam essa Esfera mais do que as outras.
Talvez o mais diferente dos Herméticos seja a Casa Thig, também conhecida como as Crianças do Rubi ou a Caçarola de Thig. Estes modernos tecnomagos misturam instrumentos tecnológicos com o simbolismo da Ordem. Ao invés de simplesmente construir um computador melhor, um adepto Thig faria um mágico. Onde um tecnocrata pode contar com a inovação tecnológica, o mago Thig prende espíritos e poderes místicos em formas científicas. Embora sejam um pouco párias entre as outras Casas, os jovens e recém chegados dos Thig prometem muito em combinar os antigos caminhos Herméticos com o pensamento do novo mundo. Talvez porque eles não dependam tanto de Mestres e antigos mentores, os Thig têm prosperado enquanto que outras Casas foram duramente atingidas com o despertar do Acerto de Contas.
Por último, a Casa Tytalus enfatiza o crescimento através do conflito. Todo o movimento no universo vem da interação das forças opostas, polarizadas. A Casa Tytalus leva este imperativo a todos os níveis da existência, e seus membros constantemente buscam questões, desafios e testes dignos de suas habilidades. Nenhum mago Tytalus está jamais contente em apenas receber seus louros da vitória, ou ter o “suficiente” — há sempre um mistério maior, um que exige um nível maior de perfeição e erudição. Os Tytali Certamente lutam para aprimorar a Ordem, mas seus métodos são geralmente perigosos. Alguns se perguntam se sua presença não traz mais conflitos do que o necessário.

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