contos sol e lua

contos sol e lua

quarta-feira, 14 de julho de 2010

ESTOU VIVO.


Eu corro pelos campos escuros das planícies
Atinjo o nível noventa e nove
A dor penetra bem no fundo de minha veia
Como vou quebrar o gelo?

Bem-vindo a minha realidade
Sonhe sempre
Luz solar em vez de luz de néon
Como será?
Bem-vindo a minha sepultura
E sinta o sonho no fim
Nada pode me parar
Eu procuro o alto

Preso numa velha gaiola
O sistema falhou construído em mentiras
Agora eu vejo que estou sozinho
Numa gaiola de asilo estou abandonado

Dizem que o sistema guarda
A última chance para sobreviver
Preso neste labirinto
De paredes e muitas mentiras

Então eu comecei a entender
Há mais em cima que o gelo
Para atingir o alto eu me arrastei para baixo
As respostas dadas no passado

Um valor insensato em cérebros inúteis
Letras mágicas sem significado
Além da escuridão
Não deveria haver nada faltando

Do lado de fora dizem que a morte aguarda
Mas ela se arrasta pelo cabo
Sente prazer no nosso medo desamparado
Enche salões vazios com idéias mórbidas

Trancaram a porta e seguraram a chave
Sentado ao seu lado quando o silêncio grita
Mudando minha mente e sonhos
Ó isto é sem fim.
Blind Guardian.

Nenhum comentário: