Somos para assistir ao fim
No Ocidente padrão de claridade;
Neste lugar do adeus até à vista,
Rosa pura por dentro da saudade.
Fechou-se o longo círculo
Com orações e espadas,
Tratados e convenções.
Firma-se então o mundo
Em ondas das madrugadas,
Incógnita musa por dentro
Do nevoeiro das oscilações.
E já no limite da linha oclusa,
Dentro do estranho e calado vento,
Tocamos de novo o verbo do centro.
Eduardo Aroso.
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