quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A Aparência e a Essência.
Em situações de crise há duas saídas que se oferecem ao nosso caminho: a porta de emergência e o alçapão.
Saídos de um ciclo de sofrimento, somos dominados pela ansiedade, pela fome de envolvimento emocional profundo, pela necessidade de protecção e de compreensão, pelo desejo de viver novas experiências, por isso, optamos quase sempre pela primeira que nos devolve rapidamente ao mundo concreto com novos desafios que nos mantêm à tona das coisas, embora anestesiados e confusos.
O alçapão é pesado e difícil de levantar. Abre-se lentamente para o mundo subterrâneo, activo, fértil, porém, desconhecido; é o território da psique e do sagrado que em nós habita. Escada íngreme e solitária que se vai iluminando à medida que empreendemos a lenta tarefa de restaurar o que em nós está esquecido, mutilado, perdido. Convida-nos a resgatar a nossa essência, ao auto-conhecimento, a viver o que valorizamos, a rejeitar o que está desadequado ao novo tempo, à cura, ao perdão, à expansão da consciência, enfim, conduz-nos ao ciclo da maturidade.
A primeira porta devolve-nos à aparência, a segunda conduz-nos à essência. A primeira mascara e confunde com a energia breve e intensa das novas emoções, que nos mantém activos e expectantes, as reais necessidades do nosso ser. A essência permite o reencontro com a nossa verdadeira natureza íntima e sagrada que nos devolve um sentido à nossa existência.
Se vives o tempo da encruzilhada, estás a ser convidado a escolher entre a aparência e a essência. Aconselha-te com o silêncio e na oração, mas não te demores. "O mestre abandona o discípulo que hesita".
Em situações de crise há duas saídas que se oferecem ao nosso caminho: a porta de emergência e o alçapão.
Saídos de um ciclo de sofrimento, somos dominados pela ansiedade, pela fome de envolvimento emocional profundo, pela necessidade de protecção e de compreensão, pelo desejo de viver novas experiências, por isso, optamos quase sempre pela primeira que nos devolve rapidamente ao mundo concreto com novos desafios que nos mantêm à tona das coisas, embora anestesiados e confusos.
O alçapão é pesado e difícil de levantar. Abre-se lentamente para o mundo subterrâneo, activo, fértil, porém, desconhecido; é o território da psique e do sagrado que em nós habita. Escada íngreme e solitária que se vai iluminando à medida que empreendemos a lenta tarefa de restaurar o que em nós está esquecido, mutilado, perdido. Convida-nos a resgatar a nossa essência, ao auto-conhecimento, a viver o que valorizamos, a rejeitar o que está desadequado ao novo tempo, à cura, ao perdão, à expansão da consciência, enfim, conduz-nos ao ciclo da maturidade.
A primeira porta devolve-nos à aparência, a segunda conduz-nos à essência. A primeira mascara e confunde com a energia breve e intensa das novas emoções, que nos mantém activos e expectantes, as reais necessidades do nosso ser. A essência permite o reencontro com a nossa verdadeira natureza íntima e sagrada que nos devolve um sentido à nossa existência.
Se vives o tempo da encruzilhada, estás a ser convidado a escolher entre a aparência e a essência. Aconselha-te com o silêncio e na oração, mas não te demores. "O mestre abandona o discípulo que hesita".Maria Coriel.
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